Mostrando postagens com marcador Leptospirose. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Leptospirose. Mostrar todas as postagens

domingo, 10 de setembro de 2017

Nove homens e um grito de independência!

Ao final do show, Leptos faz jams com outros músicos.
Fotos: Ivan Gomes
Nada de tanques, cavalos, roupas a la Napoleão Bonaparte, nada de bandas marciais, nada de 7 de setembro, nada de histórias falsas para engodar o “povo brasileiro”, o verdadeiro grito da independência ocorreu no Estúdio Zarabatana, em Campinas, em um sábado, 9 de setembro, quando Aqueles, Topsyturvy e Leptospirose “incendiaram” o porão com riffs, baterias socadas impiedosamente e baixos com disparos como se fossem canhões.

Três power trios se apresentariam no espaço aconchegante, três bandas de estilos dispares, mas com discos, turnês, indumentárias apostos nas barraquinhas e muitas horas de palco, shows e participações em importantes festivais do underground. Três trios que não ficam no comodismo de simplesmente reproduzir o que foi feito há décadas, para alegria dos jovens que não são mais tão jovens e além da música, primam pela amizade e o prazer de compartilhar com os amigos, companheiras e companheiros, punhados de canções que algumas pessoas insistem em não prestar atenção e também são simpatizantes da bela mistura de água, malte e lúpulo, que refresca os ânimos em tardes e noites quentes.  

E com a bela programação, óbvio que nós do Canibal Vegetariano daríamos em jeito de apreciar esse belo “baile”. Devido as responsabilidades que a vida adulta nos impõe, não conseguimos chegar a tempo para acompanhar a linda banda campineira “Aqueles”. Havíamos acompanhado a banda há cerca de três meses no Auto Rock, mas o show de sábado, segundo fontes, foi mais insano, pois em casas menores parece que o aconchego funciona melhor.

Leptos soltou "os cachorros" no palco
Sem vermos o Aqueles, restou-nos lamentar e curtir nosso suquinho de cevada, como diz o grande escritor Antonio Pedroso Junior, e ficar na expectativa de acompanharmos o trio que vinha de Mogi das Cruzes. Com seu som que passa por várias vertentes do rock e aliadas a brasilidades, a Topsyturvy não deixou nenhum esqueleto parado, todos acompanharam felizes a apresentação, assim como os músicos que interagiam e mostravam que estavam muito a fim de fazer um som para galera. 
Mais uma apresentação em grande estilo, e bote grande nisso, dos jovens mogianos.

E para fechar o sábado com chave de ouro, os bragantinos da Leptospirose tomaram o palco de assalto. Sem delongas, Quique Brown, disparou seus riffs, acompanhado pela “cozinha” mais explosiva do underground nacional, Velhote, no baixo, e Serginho, o Keith Moon brasileiro, atrás dos tambores. Músicas dos mais de 15 anos de carreira foram executadas para lavar a alma daqueles que estavam sedentos por rock puro, sem mistura nem gelo, ou por sequências animalescas de porradas na orelha.

O trio de Mogi fez a galera agitar ao
seu som cheio de misturas
Ao final do show, e ainda com tempo para mais algumas canções, Quique disse que rolaria um “bailinho” para galera. E o que rolou foram ótimas jams, com participação da juventude do Aqueles e do mestre das caveiras, e um dos nomes mais importantes do rock underground nacional, Daniel ETE, que cantou, fez backing vocals e mostrou talento em riffs de guitarra e pegada no baixo.

Com as caixas desligadas, só nos restou, com gostinho de quero mais, pedir a conta e passar a régua, mas não sem antes, passar por aquelas barraquinhas que é a Disneylândia dos jovens adultos, para adquirir indumentárias que chocarão as tiazinhas da padaria e os pseudo-intelectualizados no café da manhã de segunda-feira.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Leptospirose de Natal

A Leptospirose fez todo mundo agitar e por a cabeleira em
ação. Fotos: Ivan Gomes
Galero, três dias após curtirmos o encerramento do Raro Zine Fest em 2016, voltamos para Bragança Paulista durante à noite de quinta-feira (22), para acompanharmos o segundo e último dia do festival Cardápio Underground, que nesta edição foi realizado no Pub. Devido a compromissos profissionais, não conseguimos participar do primeiro dia, que foi muito especial, com toda programação voltada às mulheres. No encerramento, quinta-feira, além de três shows, assistimos o ótimo documentário “Time will burn”, sobre o rock independente nos anos 90.

A noite foi típica de verão, muito quente! Chegamos em Bragança e na entrada do Pub encontramos vários camaradas. Entre um papo e outro, foi o tempo para o telão estar pronto para assistirmos o documentário que retrata de maneira muito clara o que foram os anos 1990. Na sequência, o artista plástico e músico, Matías Picon, com som experimental.

Deb and the Mentals. Paulistanos
fizeram ótimo show
Na sequência, Fernando Maranho subiu ao palco e mostrou seu trabalho. Nós tivemos problemas com nosso equipamento e não conseguimos registrar de maneira adequada a apresentação, mas a música é de ótima qualidade. Durante o show, ele apresentou músicas de seu álbum “Hipercubo”, entre o rock e uma sonoridade psicodélica. Foi uma apresentação sensacional!

Assim que o bragantino deixou o palco, os paulistanos da Deb and the Mentals assumiram o controle da festa e fizeram muito bonito. Com seu som garageiro, o quarteto não deixou a galera parada e fez todo mundo agitar. O show foi cirúrgico, rápido e preciso. Rock puro, sem mistura nem gelo.

Fernando Maranho e banda apresentaram canções de seu mais
recente trabalho, outro ótimo show da noite
Com todos muito animados, papai Noel passou mais cedo por Bragança e presenteou a todos com o ótimo show dos “donos da casa”, Leptospirose. O power trio formado por Quique Brown (guitarra e vocal), Velhote (baixo) e Serginho (bateria), não deixou pedra sobre pedra. Os caras deram passada por toda carreira de mais de 15 anos e deixou todos ensandecidos, no melhor sentido da palavra. Foi um ótimo show para encerrar 2016 e deixar-nos com esperança de dias menos complicados.

Após mais uma apresentação avassaladora dos bragantinos, só restou-nos dar aquela passada básica nas bancas de material independente, tomar uma água, pois a madrugada estava quente e voltarmos para estrada, pois o esqueleto em determinado horário pede arrego.   

domingo, 6 de novembro de 2016

E nós chegamos a 8 anos

Vinicius França, Ivan Gomes e Fabinho Oliveira (The Boss)
nos primórdios do programa A HORA DO CANIBAL. Fotos:
Canibal Vegetariano
Neste 2016 que finda-se, nós do Canibal Vegetariano, blog, fanzine e do nosso programa de rádio A Hora do Canibal, comemoramos 8 anos de trabalho. O fanzine celebra data em outubro, não me lembro o dia exato em que foi publicada a primeira edição impressa, mas foi no mês citado. O programa teve sua primeira transmissão em 10 de novembro de 2008, na extinta Rádio Nova Web, do nosso eterno boss Fabinho Oliveira.

Se chegamos a oito anos, Fabinho, o Boss, é um dos principais responsáveis. Em outubro de 2008, logo que saiu a primeira edição impressa do Canibal Vegetariano, Boss convidou Vinicius França e eu (Ivan Gomes) para fazermos uma participação em seu programa e pediu para que levássemos algumas músicas de bandas que estariam no zine.

Segundo o Boss, o programa foi muito bem recebido e no dia seguinte fez um convite para que Vinicius e eu apresentássemos um programa, que seria uma continuação do fanzine. Topamos na hora. Rapidamente chegamos ao dia e horário que consideramos ideal, segunda-feira, 22h30. E assim foi.

Após algum tempo, Vinicius precisou mudar-se de Itatiba devido aos compromissos profissionais. Ele disse que eu deveria continuar com o programa enquanto fosse possível. Fiquei e com isso o tempo passou. Boss precisou encerrar as atividades da rádio, houve mudanças no programa. Um convite de uma emissora que transmitia em FM na grande São Paulo, nos fez continuar. Gravávamos o programa no antigo estúdio e deixávamos para download e para ser transmitido.

Monaural, primeira banda de outra
cidade a nos visitar
A parceria chegou a durar curto espaço de tempo, mas foi uma experiência muito interessante. Durante algum tempo, gravei o programa na cozinha da casa da minha mãe e devido a audiência que tínhamos, em um dos programas recebemos as visitas dos amigos bragantinos Quique Brown, guitarrista e vocalista da Leptospirose e também de Matiás Picon, o Perro Locon, artista plástico e músico, que atualmente toca no Sonora Scotch.

Apesar de ser feito de maneira bem tosca e nada produzido, A HORA DO CANIBAL ganhou público cativo e com o tempo angariou novos ouvintes mundo afora. No início de 2012, voltamos para uma emissora de rádio web, a Itatikids. Essa parceria durou mais de um ano e o programa era exibido aos sábados, entre 10h e 12h.

Com o fim dessa parceria, e devido a amizade que remete aos tempos de infância do Osvaldo Bertonha, um dos donos da Rádio Click Web, o programa desembarcou em maio de 2013 nos estúdios desta rádio, onde voltamos ao horário e dia original de transmissão. Essa é nossa parceria mais duradoura, lá se vão bem mais de três anos.

Quique Brown e Matías Picon em pro-
grama gravado na cozinha
Nestes 8 anos de programa, muita zueira rolou. Muitas bandas nos visitaram, inclusive bandas de outros municípios e estado. Todas as visitas são importantes, mas uma das que mais marcaram, foi a dos paranaenses da então Brazilian Cajuns Southern Rebels, em alguma noite de inverno de 2010, quando eles passavam em turnê pelo Estado de São Paulo.

Por meio de amigos, os caras que seguiam para Sorocaba, refizeram rota e desembarcaram nos estúdios da Nova Rádio Web. O que seria apenas um bate papo, tornou-se um show dos caras em Itatiba. Eles ficaram admirados com o tamanho do estúdio e pediram se poderiam tocar algumas canções. Boss e eu dissemos que sim, um violão sempre rolava quando recebíamos convidados.

Mas os caras acharam que o estúdio era grande e com isso colocaram caixa de bateria, prato, baixo acústico, um gaitista, o vocalista, um violonista e um guitarrista, além de mais 2 amigos. Até hoje não sei como todas aquelas pessoas se acomodaram no estúdio, mas rolou um baita som e após a apresentação em nosso programa, os acompanhamos até o show em Sorocaba e no dia seguinte em São Paulo, no CB Bar, na Barra Funda.

Bandas de Itatiba, nossa cidade, do litoral paulista, da capital, de quase todos os estados brasileiros nos enviam material, até hoje. E com isso, o programa segue. Também houve muitas entrevistas gravadas após shows que acompanhamos e tal, na tentativa de sempre se divertir e ouvir o que as pessoas do underground tem a dizer.

Brazilian Cajuns Southern Rebels, direto de Londrina para
A Hora do Canibal
Enquanto isso, nosso blog em 2016, o Canibal Vegetariano, quase não teve matérias como em tempos idos, mas para o próximo pretendemos voltar a abastecê-lo com mais frequência.

E para chegar onde chegamos, aproveitamos o espaço para agradecer a todos que nos acompanham e acompanharam em algum período. Técnicos de som, bandas, ouvintes... nosso corpo jurídico e a todos os amigos que fizemos e encontramos pela estrada. Um agradecimento especial ao nosso camarada de longa data e ouvinte Prude Fabrício, que mesmo sem o conhecermos pessoalmente, é um cara que está sempre conosco, mesmo à distância e também ao grande German Martinez, editor do Raro Zine, que sempre colabora com nosso trabalho.

Agradecemos também a todos os donos de rádio que foram nossos parceiros, em especial ao Boss, que como dissemos, foi quem iniciou essa loucura e a todos da Rádio Click Web que nos aturam há anos e devem nos aturar mais um pouco. Agora, vamos deixar o rock rolar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O baile debutante do Leptospirose!

Leptospirose em show de comemoração de 15 anos da banda.
Fotos: German Martinez
Por German Martinez

Já que era para comemorar, os bragantinos tiveram a chance de ver quatro bandas durante à noite de domingo (17). A primeira já bem afiada era o Drákula, ícone do garage surf de Campinas, que não poderia ficar de fora, não só pela qualidade do show ou pela amizade com o Leptos, e que agora tem o próprio Serginho na bateria.

A brasa fervia dentro do Farol Bar, com o Drákula que trouxe seu lado horror nas canções em faixas como "Cidade assassina", "Gorila perez", davam aquela agitada no público que achava aquilo desconhecido.

O quarteto francês Alarm, trouxe todo seu potencial do post punk, com ar logicamente europeu, aquele de fazer bater o pé conforme a música e dançar mesmo que fosse sozinho. Faixa como "I Wait" deu uma levantada no astral do recinto.

Os caras do Head Ache com anos de estrada no circuito metal, agora estavam de volta, com algumas mudanças de integrantes. Agradaram os headbangers presentes.

E para fechar a noite, os 15 anos de Leptospirose passaram por inúmeras faixas de toda a carreira. A casa estava com uma boa galera para ouvir a banda disparar canções como "O instrumental vai pro I Shot Cyrus',"Prometo não parir pôneis","Exercise".

Os campineiros do Drákula foram os responsáveis pela
abertura da festa
Enquanto Brown explicava o porquê de muitas canções e do espaço aberto ao show, a velocidade “comia” solta, onde até se abriram rodas de pogo. Destaque total ao pessoal de Campinas que compareceu e cantou muitos sons como Artie Oliveira, vocalista da Don Ramon, em “Aqua Mad Max”, e Zazá na batizada "Bar do Zé"!

O público que veio de várias outras cidades ficou até o fim. O show teve espaço para fechar com Mike, do Kollision, que mandou "Ace of spades".

Parabéns ao Leptospirose e que venham mais noites como essa!

German Martinez é editor do portal de música independente Raro Zine

domingo, 10 de agosto de 2014

Festival de Inverno movimenta turismo e promove arte em Bragança Paulista

Canibal Vegetariano
 No dia 18 de julho ocorreu a abertura do 13º Festival de Inverno de Bragança Paulista que este ano terá várias atrações musicais, de todos os estilos, mostras de artes visuais e áudio visual, teatro, dança, programação infantil, debates, reflexões, workshops e serviços. No sábado (19) e domingo (20), a galera do Canibal Vegetariano esteve em terras bragantinas e acompanhou parte do primeiro fim de semana do festival. Durante a visita, Luís Henrique Duarte, o Quique Brown, secretário de Cultura de Bragança, falou sobre os eventos.
“Tudo o que foi planejado foi executado de maneira perfeita nesta primeira etapa. Muita gente compareceu aos eventos, obtivemos grande destaque em vários setores da mídia e isso contribuiu bastante para a presença do público e nosso atendimento foi ‘campeão’, deu tudo certo”, destacou Duarte.
O secretário citou também a importância em investir em arte e cultura. “Cultura é investimento e não gasto. Quanto mais se investe nessa área, mais dinheiro é gerado em outros setores da economia. Quando as pessoas veem para Bragança, elas consomem alimentos, serviços e em outras áreas. E é importante destacar que atualmente é mais fácil criar empregos na área cultural que em indústria, devido ao montante que uma área necessita para operar, enquanto na Cultura o investimento é menor”, afirmou.

DIVULGAÇÃO
Canibal Vegetariano

No segundo dia de festival, vários eventos foram programados para a Praça Central de Bragança. Várias manifestações artísticas ocorreram e também ouve feira de livros, discos, artes e também conscientização ambiental. “Misturamos muita coisa na abertura para divulgar legal o festival e o efeito foi muito positivo”, destacou Duarte.
Duarte disse também que devido a Copa do Mundo, houve atraso no início do festival e muitos que aguardavam temeram pela realização. “A cada nova edição a expectativa aumenta. O festival completa 13 anos, mas há seis que ele realmente cresceu. Com isso, há uma grande espera e expectativa, as pessoas aguardam ansiosamente”, pontuou.
O festival chega a sua 13ª edição e esta é a primeira sob o comando do atual secretário, que afirmou que pretende ampliar o evento. “O trabalho como secretário é muito diferente em comparação ao de vereador. No Legislativo nós fiscalizamos e indicamos, aqui na secretaria fazemos tudo acontecer. E para melhorar ainda mais, pretendo conversar com secretários de outros municípios para saber o que podemos fazer juntos. Isso já foi debatido em Conferência Estadual de Cultura. Essa interação foi muito debatida e penso ser muito importante”, finalizou.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Uma hora a mais de rock’n’roll

Canibal Vegetariano

O sábado 15 de fevereiro será uma daquelas datas que vamos demorar muito a esquecer, se é que vamos conseguir, pois não é todo dia que chega ao fim o deprimente horário de verão e três bandas de rock independente com muita qualidade dividem o mesmo palco.
E a divisão ocorreu no Woodstock Bar em Campinas, onde Desenmascarado, projeto do mestre das caveiras Daniel ETE, Simon Chaisaw, australiano que há alguns anos mora no Brasil e Leptospirose, apresentariam muitos watts de rock’n’roll. E com uma programação desta, coube a equipe do Canibal Vegetariano acompanhar.
A ida foi tranquila, depois de muito tempo com temperaturas acima do normal, a noite estava agradável e com uma garoa espetacular. Em nossa chegada ao bar, parada no balcão para comer amendoim e tomar aquela gelada. Enquanto colocávamos o papo em dia e apreciávamos a comida e bebida, encontramos Daniel ETE que disse que seu novo projeto fazia um som “de tiozinho”. Conhecíamos apenas uma música da nova banda, mas não tinha na a ver com som “calminho”.

Canibal Vegetariano

E a primeira banda a subir ao palco foi a Desenmascarado. E assim que o som começou sentimos que ETE havia brincado conosco, pois as músicas não tem nada de “tiozinho”. E para quem não conhece, ETE é o cara responsável pelo baixo da banda Muzzarelas há mais de 20 anos e também toca instrumento na banda Drákula. Neste novo projeto, as canções têm aquela mistura que adoramos, punk rock e garage rock, preciso escrever algo mais? Com duas guitarras, baixo e Lobisomem na bateria, o quarteto abriu muito bem a noite e animou a galera que ocupou quase toda dependência do bar e deixou o povo quente para as próximas atrações.


Em seguida veio o australiano Simon Chaisaw que tinha como guitarrista em sua banda, Joe Klener, da argentina Corazones Muertos. Com uma mistura dessa era óbvio que rolaria muito som de boa qualidade e isso foi realmente o que ocorreu. Com pegada punk e do bom e velho rock’n’roll, o australiano mostrou que melhorou sua performance de quando o vimos há alguns anos e fez a galera agitar, com show de muita competência.

Canibal Vegetariano

Assim que o australiano deixou o palco, os bragantinos da Leptospirose assumiram o palco e aí o lance ficou mais agressivo, pois Leptos é hardcore e os caras fariam seu primeiro show em Campinas após o lançamento de “Tatuagem de Coqueiro”, quarto álbum do power trio. E assim que “invadiram” o palco, Serginho [bateria], Velhote [baixo] e Quique Brown [guitarra e vocal], mandaram todo o peso e fúria que se pode esperar de uma banda como essa e a galera, óbvio, abriu rodas em frente ao palco e a diversão invadiu de vez o local. O show em Campinas foi menor em comparação ao qual acompanhamos em janeiro, em Bragança Paulista, mas foi intenso em termos de rock. Os caras ainda fizeram uma versão hardcore de “Communication Breakdown”, dos ingleses do Led Zeppelin. Para fechar, rolou canja com membros da Desenmascarado e também do Simon Chaisaw, para encerrar com “chave de ouro”.

Canibal Vegetariano

Após algumas horas de muito rock, restou a nossa trupe passar na barraquinha de “merchan”, para adquirir o vinil de Tatuagem de Coqueiro. Ainda sobrou tempo para pararmos em uma rede de fast food e comer algo para repor as energias ou apenas aquele sorvete para amenizar o calor. Mas resquícios do show ainda são sentidos, pois escrevo este texto na parte da tarde e meus ouvidos ainda estão zumbindo.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Fãs ganham presente em aniversário da Leptospirose

Canibal Vegetariano
A banda bragantina Leptospirose completa 13 anos em 2014 e quem ganha presente são os fãs. Primeiro devido ao lançamento do fabuloso álbum "Tatuagem de Coqueiro", que é um daqueles discos que você põe para rolar e rapidamente começa balançar a cabeça, sacudir o esqueleto, dar mosh do sofá, entre outros espasmos de felicidade.
Canibal Vegetariano

Segundo, porque no último dia 18 eles fizeram show de lançamento na Casa 30, em Bragança Paulista, e mostraram que a turnê deste novo álbum dará tudo o que as pessoas que gostam de bom hardcore esperam, som muito alto, riffs de guitarra, bateria "socada" sem piedade e o baixão poderoso.
Na primeira apresentação que vimos da Leptospirose após o lançamento do álbum mostrou que as novas músicas encaixaram perfeitamente ao repertório e que ele é uma mistura de "Mula Poney" e "Aqua Mad Max". Entre uma música e outra a galera agitou, cantou junto, fez "air guitar" e todos divertiram-se em uma noite quente de verão que não será esquecida tão rapidamente, pois não é todo dia que você vê uma das melhores bandas do cenário independente de maneira tão crua e sincera. Show nota 10!!
Canibal Vegetariano

Antes de encerrar, o vocalista Quique Brown falou sobre a galera que curti som de "barzinho" e mandou duas versões "foderosas" de "Communication Breakdown", Led Zeppelin e "Ace of Spades", Motorhead, sendo que nesta última, Brown abandonou os vocais e foi agitar com a galera que estava insandecida.

A PHOYCE
Canibal Vegetariano
  O novo ano ainda está em seus primeiros dias e a galera do Canibal Vegetariano já acompanhou dois ótimos shows de hardcore. No dia 11, nossa equipe ficou em Itatiba para sacar o que rolaria no Bar do Magrão. Lá estava prevista a apresentação da banda A Phoyce, do nosso brother Phábiño Lopes, que veio diretamente do Guarujá para tocar em nossa "pequena" cidade.
Antes houve a apresentação de um projeto do baterista Léo, que também toca na banda Macaco 12 de Itatiba. Em sua nova banda, o batera assume o baixo e vocais e com outros camaradas faz um som insano e com muito experimentalismo, algo muito interessante de ser ouvido e visto.
Canibal Vegetariano

Em seguida veio a banda dos nossos camaradas do litoral. Com o intuito de fazer hardcore insano, o mestre Phábiño se superou e com sua filha no baixo e outros dois malucos, vocal e bateria, os caras fizeram apresentação que só não fez levantar poeira pois o local era fechado com piso ao solo. Eles também aproveitaram para divulgar a primeiro demo, que está muito massa!!!!

Impressões sobre 'Tatuagem de Coqueiro'


Tatuagem de Coqueiro é o quarto álbum da banda Leptospirose que neste ano completa 13 anos. Além dos 4 discos, a banda ainda lançou um split com o pessoal da Merda e um DVD sobre a turnê que realizaram pela Europa, em 2007. Sem citar o livro Guitarra e Ossos Quebrados, do vocalista da banda, Quique Brown.
Mas neste texto vamos limitar nossas impressões ao "filho" mais novo deste power trio insano. Quem conhece a banda sabe que ali o hardcore em muitos momentos é levado ao extremo e isso fica fácil de conferir logo na faixa de abertura do disco, "o salário até que é seu, mas o dinheiro é meu".
A partir deste som, além dele, a banda manda outros 18 petardos em pouco mais de 16 minutos, algo que é para o ouvinte nem parar para tomar água. Na parte da gravação não há muito o que escrever pois a qualidade é excelente. Sobre as novas músicas, elas soam uma mistura dos dois últimos álbuns lançados, "Mula Poney" e "Aqua Mad Max". Neste disco dá para sentir que eles deixaram um pouco de lado a sonoridade de "Invernada", outro bom álbum, o primeiro deles, mas não tão pesado quanto os que o sucederam.


As músicas como sempre são rapidíssimas e com uma cozinha de fazer inveja a qualquer banda, mesmo de outros estilos, pois Serginho [bateria] e Velhote [baixo] destroem, no mais que bom sentido da palavra. Baixo e bateria são muito presentes e marcante no som dos bragantinos. Outra novidade são os riffs ainda mais cortantes das guitarras de Quique Brown que neste álbum está com qualidade vocal melhor em comparação aos anteriores.
Antes de encerrar, não podemos deixar de citar a obra de arte que é a capa desta "bolachinha" que em breve sairá em vinil. Toda arte foi feita pelo mestre das caveiras Daniel ETE, que não economizou criatividade para fazer uma das melhores capas que já vi. O encarte também tem desenho do mestre e ao lado oposto de onde estão as letras, vários outros artistas fizeram desenhos que remetem ao título do álbum "Tatuagem de Coqueiro". Simplesmente sensacional!!!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O ano em que o mundo não acabou


          
2012 foi embora, viramos mais uma página e toda vez, ao findar de um período, o ser humano tem curiosidade de olhar para trás e ver o que ocorreu, seja de bom ou ruim. E o ano que terminou há dois dias, foi marcado pelo possível fim dos tempos, mas que não passou nem perto disso. Assim como anos anteriores, houve muitos fins, mas também muitos inícios.
                Para muitos, 2012 será marcado pelos títulos do Corinthians, na Libertadores e no Mundial. E o futebol paulista dominou a cena no ano passado. O ano não foi 100% para os times de São Paulo, pois o Fluminense conseguiu vencer o Campeonato Brasileiro. O Santos venceu o campeonato regional e a Recopa Sul-Americana. O São Paulo ficou com o título da Copa Sul Americana e o Palmeiras, apensar do rebaixamento para Série B, levantou a taça de campeão da Copa do Brasil. Ainda na "praia" do futebol, um dos destaques foi à queda de Mano Menezes do comando da Seleção Brasileira e a volta ao passado, um retrocesso sem tamanho, ao trazer Luiz Felipe Scolari novamente como técnico.
                Para outros, o ano que há pouco se despediu, renova a esperança na política partidária, muito devido ao que ocorreu no pleito eleitoral realizado em outubro, em que muitos neófitos foram eleitos para os poderes Executivo e Legislativo das mais de 5 mil cidades do País. Outro destaque na política brasileira foi o julgamento do mensalão, muito comentado, extremamente divulgado, que resultou na condenação de muitas "raposas" da política partidária brasileira.

Reprodução Internet
                Como sempre, o ano foi marcado por desastres realizados pelo homem, guerras, conflitos, crises econômica, brigas, intolerância e pré conceito. E também desastres naturais, tão comuns no planeta e que ainda chama atenção de parte da mídia que gosta de bater no drama de pessoas que terminam como vítimas.
                Mas, apesar dos pesares, o mundo seguiu, e chegamos a 2013, e vamos falar um pouco sobre cultura. No cinema 2012, destaque para filmes muito aguardados. Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge, levou muita gente aos cinemas e pos fim a uma trilogia que teve início com Batman Begins. No final do ano, o público voltou a se encantar com as histórias do mestre Tolkien, com o filme O Hobbit. Mas o cinema independente também produziu, assim como o cinema brasileiro e sul-americano, com filmes incríveis que precisam ser descobertos.
                Na música, o Brasil recebeu alguns festivais e muitos shows gringos. O Lolapalloza teve como grande destaque os estadunidenses do Foo Fighters, que tem à frente do palco Dave Ghrol, o eterno baterista do Nirvana. E o show deles foi um dos últimos da banda, que entrou em hibernação e não tem prazo para "acordar". Além deles, houve outras apresentações, mas o show do Kiss foi muito aguardado e recebeu grande público.

                Em nossa região, sem dúvida, o grande destaque foi o Grito Rock que trouxe para muitas cidades, bandas que batalham na cena independente e algumas conhecidas. Atibaia foi palco do show do Ratos de Porão, banda liderada por João Gordo há mais de 30 anos e agitou muitos "tiozinhos" e uma nova leva de jovens que estão em fase de conhecimento musical. No mesmo dia, houve apresentação das bandas Leptospirose, Crucifire e Sujeito a Lixo. A expectativa também é grande para saber o que rolará neste ano.
                Bragança Paulista também recebeu shows que foram divididos em dois dias e um dos destaques foi a apresentação da banda goiana, Black Drawning Chalcks. Além deles, houve shows de bandas locais e de outras regiões do Brasil que agitaram o público no final do verão. E no final do ano, Bragança foi palco da 9ª edição do Cardápio Underground, festival que em vários dias reúne várias manifestações artísticas, principalmente voltado aos independentes.

                Na parte de discos, duas das melhores bandas de hardcore da atualidade lançaram dois ótimos trabalhos. Os capixabas do Conjunto de Música Rock Merda foram responsáveis por Índio Cocalero, lançado em vinil e em CD, que mostra a música totalmente livre e sem seguir modismos do trio capitaneado por Fábio Mozine. Outro lançamento que deixou os fãs de "queixo caído" foi o "Pedras Portuguesas na Sua Cabeça", dos cariocas d'Os Estudantes, também lançado em vinil, que mostra o poder do som urgente e pesado feito por bandas brasileiras. Outra banda que soltou um CD muito interessante foram os sergipanos do The Renegades of Punk.
                Agora, é deixar 2012 no passado e olhar à frente. Que os shows, festivais e lançamentos de discos de bandas independentes se multipliquem, não apenas em nossa região, mas em todo Brasil, afinal, todos precisam de acesso à cultura e os artistas de palcos para apresentações. Quem sabe 2013 não marque o início de uma nova era no underground nacional?


  
                

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O vereador da juventude

Canibal Vegetariano
Para quem ainda não o conhece, nós lhe apresentamos. Quique Brown é bragantino, casado, pai de 2 filhos, roqueiro, agitador cultural, pedagogo, guitarrista e vocalista da banda Leptospirose, que há mais de 10 anos está na estrada. Nessa pouco mais de uma década, a banda lançou 3 álbuns, um split e excursionou por várias regiões do Brasil, América do Sul e Europa. E agora, Quique Brown foi eleito vereador em Bragança Paulista. A pouco menos de um mês para assumir uma das cadeiras do Poder Legislativo, ele, que concedeu várias entrevistas a este blog, onde falou muito sobre rock e a cena independente, agora fala sobre política e os rumos que deve tomar nesse novo desafio.



Canibal Vegetariano: Para começar, vamos direto ao assunto. O que representa os 1.326 votos que você recebeu?
Quique Brown: Em termos gerais, um trabalho reconhecidíssimo por uma parcela bastante significativa da população bragantina.
Ainda não fiz um balanço das urnas para ver de onde vieram meus votos, mas tenho certeza de que o público que votou em mim é bastante diversificado e isso traz a tona uma sensação bacana de que tudo o que fiz de forma altamente independente (DIY – do it yourself – faça você mesmo) durante todos estes anos, foi amplamente reconhecido.

CV: O que o motivou a entrar para política partidária e após essas eleições o que mais podemos esperar?
QB: A motivação foi a mesma que os Ramones tiveram para fazer música, botaram na cabeça que dava, e realmente dava.
A meta é trabalhar brutal no “alternativo” trazer para linha de frente questões ligadas aos esportes que estão fora do futebol, das músicas que estão fora das rádios, dos costumes que estão fora das novelas, das notícias que estão fora dos telejornais...  

Canibal Vegetariano
CV: Em 2008, você concorreu pelo PC do B, este ano pelo PV. Qual o motivo da mudança de sigla?
QB: Na eleição de 2008, eu estava filiado no PV. Na época, o PC do B que estaria na mesma chapa pra prefeito que o PV, estava precisando de gente e eu acabei migrando de partido. Desta vez, como a eleição era muito mais séria para mim, voltei ao PV, que tem uma ideia “tropicalista” que bate geral com as minhas plataformas de como encarar a vida. Muita gente encara o PV como um partido exclusivamente voltado ao meio ambiente, mas não é só isso.  
Aqui em Bragança o PV é muito forte, o nível dos candidatos em termos de votação é muito alto, muita gente dizia que minha ida ao PV era um suicídio político, pois eu jamais venceria os medalhões que tinham lá dentro, etc. Na hora de coligar, o PV se juntou ao PT e ao PTB, partidos que também tinham nomes muito fortes e aí esse lance do suicídio veio muito mais a tona. No fim das contas, nossa coligação elegeu quatro pessoas e eu fui o terceiro mais votado do grupo e o nono da eleição. Para ser ter uma ideia de como era pesada a disputa interna dentro da nossa chapa, o quarto colocado da coligação DEM/PC do B, que também elegeu quatro pessoas, teve 797 votos, enquanto o nosso quarto colocado teve 1096. Nosso primeiro suplente, quinto colocado, teve 1002 votos enquanto o deles teve 580. Para fechar essa análise doida, na nossa coligação, existem seis candidatos que tiveram mais votos que o primeiro suplente deles e menos que o nosso. Resumindo, era realmente uma chapa muito forte e levar o trono ali foi muito massa!

CV: Cara, você é muito conhecido não só pela banda, mas também por seus vários trabalhos, como a Escola de Música Jardim Elétrico, o Cardápio Underground, entre outras paradas. Como você pretende continuar com esses projetos e conciliar com a vida de marido, pai e vereador?
QB: Estou acostumado com a correria doida do meu trabalho e da minha vida e pretendo continuar 100% no gás total, sem grandes mudanças, depois que eu tomar posse e der início aos trabalhos a coisa pode mudar um pouco, mas a princípio continua tudo igual.

Canibal Vegetariano
CV: O que Bragança Paulista pode ganhar com Quique Brown como vereador?
QB: Políticas públicas para juventude, um olhar mais crítico e menos conservador sobre as coisas, parcerias reais entre a sociedade civil e o poder público, valorização extrema das pessoas que estão aí fazendo alguma coisa e nunca são reconhecidas como deveriam e por aí vai...

CV: Você como político eleito. Que recado você dá para aqueles jovens, principalmente, que são alienados ou que não confiam em políticos devido aos escândalos noticiados diariamente em vários tipos de mídia?
QB: Seja ativo dentro daquilo que você acredita e se com o passar do tempo surgir um político que compartilhe das mesmas ideias que você na sua cidade, o apoie, se não surgir nenhum e houver necessidade, lance sua candidatura ou a de um amigo e vamos em frente!

CV: O que você acredita que precisa mudar, não apenas na política de Bragança, mas no Brasil?
QB: Tem muito “cabo eleitoral” sem competência alguma para trabalhar em qualquer empresa,  inchando gabinete, secretaria e ministério. Esses caras deveriam estar trabalhando em agências de marketing político e não no poder público. Isso precisa mudar, e se mudar, teremos um avanço considerável na terra.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários finais. Abraço. 
QB: Ivan, valeu demais por esta entrevista e pelo espaço que sempre deu para mim, ao grupo Leptospirose e ao underground como um todo. Tô ligado que o PV levou a prefeitura aí em Itatiba. Vamos ver o que da para armar aí também né?

Em Itatiba, interior do Estado de São Paulo, o PV, partido de Brown, re-elegeu o vice prefeito Ari Hauck. A prefeitura está a cargo de João Fattori, do PSDB

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rock'n'roll em estado puro


Canibal Vegetariano
 Uma noite de primavera, com "cara" de outono. Foi com esse clima que a galera do Canibal Vegetariano marcou presença, no último dia 17, no Bar do Zé, em Campinas, para mais uma noite de rock'n'roll, que prometia, afinal, no "cardápio", havia Silverados do Uruguai e Leptospirose, da nossa querida Bragança Paulista.
A galera sedenta por rock chegou com certa antecedência e conseguiu pegar a passagem de som e também fazer aquele duelo de bilhar, além de ouvir boas músicas que rolaram na discotecagem, entre as bandas, 13º Floor Elevators.
Com o clima totalmente rock'n'roll, chegou a hora dos shows. A primeira banda a subir ao palco foi a uruguaia Silverados. Cinco caras, formação mais do que clássica no rock'n'roll. Dois guitarristas, um baixista, um baterista insano e um vocal que lembrou bastante Bon Scott, visualmente.

Canibal Vegetariano
E no palco os caras despejaram tudo aquilo que estamos acostumados, mas sempre que recebemos queremos mais. Riffs de guitarra, bateria rápida, vocais rasgados. Mas havia um diferencial, no palco havia uma banda uruguaia e como sempre, houve rock o tempo todo, executado com raça e paixão. A festa estava tão boa que em certo momento, um dos guitarristas sentiu que o clima “esquentou”, tirou suas calças e tocou apenas de cueca e camiseta. Além de suas músicas, a banda ainda mandou "whole lotta rosie", do AC/DC e "do you remember rock'n'roll radio", dos Ramones.
Casa cheia, público ganho e a noite ainda teria a apresentação dos bragantinos do Leptospirose. Esse show seria o primeiro que veria após Quique Brown, guitarrista e vocalista, ser eleito vereador em Bragança.
E o show foi aquilo que todos esperavam. Rock pauleira no "talo". Serginho, como sempre, "destruindo" tudo atrás dos tambores, como se o mundo fosse acabar logo após o show. Velhote no baixo melhora a cada dia e os riffs ficam ainda mais destacados e pesados. Com uma cozinha dessas, Quique fica livre para os vocais e a guitarra.

Canibal Vegetariano
E em menos de uma hora, a banda mandou muitos de seus hits, dos três discos e do EP Lecker. A banda ainda executou a vinheta de campanha de Brown e teve participações de Artie Oliveira e Feio. Com a fome de rock saciada, o lance foi procurar uma lanchonete 24 horas, comer, beber, falar mais algumas bobagens e voltar para casa, satisfeito.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cardápio Underground chega à 9º edição


Festival será realizado entre 13 e 17 de novembro, em Bragança Paulista

Festival multicultural de artes integradas, o Cardápio Underground é realizado anualmente pela Oscip Espaço Edith Cultura. Conta com mostra de artes plásticas, exposição de fotografias, sessões de cineclube, performances, shows, literatura, performance, bazar, estamparia e discotecagem.

Confira a programação do 9º Cardápio Underground:

13.11 terça-feira
ABERTURA DO FESTIVAL
Mostra de artes com: Bia Raposo, Coletivo PLC (Campinas), Daniel Lima, Fernando Bueno (SP), Hilton Mercadante, Luís Fernando, Matias Picón, Olivia Laba (Santos), Thiago Panda - Limbo Season (SP) e mais algum perdido.
Vernissage às 19h - Grátis

LANÇAMENTO do livro "SUMO BAGAÇO", de Thiago Cervan + discotecagem canalha, bebidas, venda de comida vegetariana, lojinha e Bazar da Tixa.
ONDE: COLETIVO CASA 30 
Rua José Domingues, 30
14.11 quarta-feira
SHOW com as bandas: DRÁKULA (Campinas) e LEPTOSPIROSE (Bragança Paulista): das 20h às 22h - $5
ONDE: LOJA TRIBUTO REGGAE
Rua Dr. Freitas, 589


15.11 quinta-feira 
CINECLUBE: WILLIAM S. BURROUGHS: A MAN WITHIN - 20h - Grátis
Durante a tarde, a partir das 15h: filmes, curtas, vídeo-arte, projeções, pipoca e guaraná.
+ venda de comida vegetariano, doces e bebidas.
ONDE: COLETIVO CASA 30 
Rua José Domingues, 30

 16.11 sexta-feira
SHOW com as bandas RADICAL (Uruguai), REDFRONT (SP), HOPE (Belem - PA), CRUSCIFIRE (Atibaia), HOLDER OF SOULS (Bragança Paulista):
 20h - $10
ONDE: Escola de Samba 9 de julho, Lago do Taboão

17.11 sábado
FESTA DE ENCERRAMENTO
ONDE: COLETIVO CASA 30 
R. Jose Domingues, 30
Grátis

Som rolando, projeções, lojinha, games antigos!
TRAGA SEU VINIL!!
+ venda de comida vegetariana, bebidas e ESTAMPARIA ESPACIAL no ateliê.