domingo, 25 de janeiro de 2015

Ex-vocalista do Iron Maiden se apresenta no 'Grito Rock Bragança'


No sábado 31 de janeiro, o ex-vocalista do Iron Maiden, Blaze Bayley, se apresentará em Bragança Paulista, na sexta edição que o município recebe do Grito Rock. Na "terra da linguiça", o evento será realizado pelo Edith Cultura em parceria com o coletivo Fora do Eixo. O evento está marcado para 17h no Ciles dos Lavapés com entrada gratuita. Além do ex-Iron Maiden, haverá apresentações das bandas Holder of Souls, Clan of Madness e Nuclear.

Produzido de forma colaborativa desde 2007, o formato permite que a cada edição mais produtores compartilhem experiências e fortaleçam a cadeia produtiva da música local. Nos últimos dois anos (2013 e 2014) o Grito Rock envolveu produtores de mais de 40 países, tendo edições em toda a América Latina, Europa e África. Além disso, mais de 300 cidades brasileiras receberam o Festival.

Bayley é vocalista desde o início da década de 80, do século passado, com a sua banda Wolfsbane, mas é bem mais conhecido como frontman do Iron Maiden nos cinco anos de ausência de Bruce Dickinson. Nos anos 90, Bayley gravou dois álbuns com a banda: "The X Factor" e "Virtual XI". Contestado por muitos fãs, mas com bastante presença, Bayley deixou o Iron Maiden em 1999, quando Dickinson retornou, seguiu carreira solo com bandas próprias (BLAZE, Blaze Bayley Band e diversas parcerias). Após sua fase no Maiden, o cantor lançou seis álbuns de estúdio.

Divulgação

Serviço:Grito Rock Bragança Paulista 2015
31 de janeiro - 17h - Ciles do Lavapés - Grátis
Blaze Bayley
Holder of Souls
Clan of Madness
Nuclear

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Quintal do Gordo a ‘mil graus’

Canibal Vegetariano
O Quintal do Gordo e o selo Equivokke Records realizaram o 3º Ato do “Equivokke Fest” em Campinas, no domingo 18 de janeiro. Para este festival, quatro bandas estavam programadas: Bad Taste (Campinas), Crânula (São Paulo), Hutt (São Paulo) e Periferia S/A (São Paulo). O “quintal” que fervilha a cada dia de evento, na data citada chegou a “mil graus”, além do clima seco e quente, as bandas fizeram com que o público agitasse e curtisse um excelente final de tarde e noite de domingo.
Mesmo com todo calor, 35º C mas com sensação de ao menos 40º C, saímos de Itatiba e chegamos ao Quintal no horário previsto para início das apresentações, 17h. Logo na chegada, reencontro de parceiros de estrada e amigos de bandas que estão sempre no trabalho de um novo álbum, EP e tudo mais. Final de tarde mesmo com calor sempre dá fome e como houve um pouco de atraso, conseguimos nos alimentar e hidratarmo-nos antes do rock!

Canibal Vegetariano
A primeira banda a tocar foi a Bad Taste. Com seu hardcore furioso, a banda foi responsável por elevar ainda mais a temperatura do quintal e rodas de pogo foram abertas. Entre músicas antigas e do novo álbum, os caras ganharam o público que ainda cantou várias canções. Artie Oliveira, vocalista da Don Rámon estava presente e deu uma canja com o pessoal da Bad Taste.
Com o público bem empolgado, os paulistanos do Crânula foram a segunda atração da noite. A banda é um power trio com algo demasiadamente curioso, mesmo sendo três na formação, eles não têm baixista. O som fica a cargo de guitarra e bateria e um vocalista que interage com o público e faz com que a maioria entre na roda. Com seu grindcore, a banda fez uma apresentação rápida, mas muito eficiente e “caiu” no gosto da galera.

Canibal Vegetariano
A terceira seria a Hutt. Problemas com o equipamento de baixo fez com que a apresentação tivesse início com mais de meia hora de atraso. O calor seguia e isso não foi motivo para esfriar o público que aproveitou para deixar o papo em dia. Com tudo resolvido, o massacre aos ouvidos mais sensíveis teve início mas como no local muitos estão acostumados, a alegria retornou e as rodas foram abertas com mais pessoas. O destaque da banda, que tem muita competência, fica para o baterista que exibiu técnica invejável, principalmente em relação a velocidade como executa as canções.

Canibal Vegetariano
Passava-se das 22h e o clima estava mais quente do que o normal para o verão brasileiro e a banda Periferia S/A assumiu o palco para sua apresentação. Jovens, crianças, adultos e pessoas de meia idade estavam presentes para conferir a formação original da banda Ratos de Porão. O show foi um “arrasa quarteirão”, no bom sentido da palavra, e o público ensandecido curtiu até o final e cantou junto durante todo show.
A apresentação deu uma passada geral na carreira do grupo com músicas do início do Ratos, canções dos discos da Periferia S/A, do primeiro e também do mais recente “Fé + Fé = fezes”. O encerramento foi realizado com o clássico “Periferia” que fez pessoas que acompanhavam a apresentação assumir os microfones e cantarem a plenos pulmões. Após uma aula de “punk rock”, só nos restava a estrada e o desejo de um banho.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

100 álbuns de 2014 que você precisa conhecer


Galero, ao olhar para trás fica muito claro que 2014 foi um bom ano para a produção independente nacional. Mesmo sem holofotes as bandas fazem um belíssimo trabalho tanto no que se refere à gravações, quanto na hora de botar o pé na estrada e mostrar o que sabem ao vivo.

Para celebrar e destacar quem produziu música de alma e qualidade, alguns blogs se juntaram na tarefa desafiadora de listar 100 trabalhos de 2014 que achamos que vocês deveriam conhecer. Não se trata de um ranking. Não houve um júri elencando os álbuns por nenhum critério técnico de seleção. 

Aqui no Canibal colocamos somente as capas, endereços eletrônicos e um simples resumo para que você busque informações sobre estas bandas e digam se podem ou não estarem nesta lista.

Além do Canibal, essa empreitada teve parceria dos sites/blogs, Nada Pop, Papo Alternativo, Subverter,  Licor de Chorume, O Despertar da Revolta, Musicombo e Rock Ex Machina. A lista completa poderá conhecer nos links no final desse post.

100 álbuns de 2014 que você precisa conhecer

90.
Pastel de Miolos
Álbum: Novas Ideias, Velhos Ideais
Para ser sincero, se o leitor busca algo novo, fique longe deste novo trabalho dos caras, mas se você gosta do bom e velho punk, que rejuvenesce a cada novo registro feito com dignidade e sinceridade, você não conseguirá ouvir o "play" somente uma vez, ele dificilmente sairá de seu toca CD. Mais sobre este álbum AQUI.

91.
Harry
Álbum: Eletric Fairy Tales
Facebook | Não disponível
Destaques para faixas como "Sky Will Be Grey", "Lycanthropia", "Death" e "Shes Mad". Mais sobre este álbum AQUI.

92.
Pop Punk Academy
Álbum: Pop Punk Academy Vol. 2
"Uma excelente iniciativa do blog Pop Punk Academy, de Lupa Charleaux, chegou recentemente aos nossos ouvidos. Estamos falando da segunda coletânea organizada pelo blog e que reúne 30 bandas punks nacionais" - Nada Pop.

93.
Ralo
Álbum: Horse Music
Banda de rock Instrumental formada em 2009 que flerta elementos do Grunge e do alternativo dos anos 90.

94.
Nardones
Álbum: Vol.1: O Horror Supremo Despertou
Contos de horror, clássicos B do cinema internacional, histórias macabras e hipotéticas embalam baladas aceleradas.

95.
Leave Me Out
Álbum: Endless Maze
Banda de Minas Gerais, com peso, fúria e uma certa melancolia estão nas letras e nas melodias da Leave Me Out.

96.
Labirinto
Álbum: Massao
Um resumo bem simples: instrumental, experimental e post rock.

97.
Reduto
Álbum: O Convite
Banda carioca, nascida em 2012. Mistura rock, stoner hardcore.

98.
Plebe Rude
Álbum: Nação Daltônica
Podemos considerar a Plebe Rude independente? Talvez não, ou sim. Mas o nome do álbum já diz muita coisa sobre esse lançamento. 

99.
Titãs
Álbum: Nheengatu
Com certeza não podem ser considerados independentes, mas o novo álbum é uma volta ao velho (no bom sentido) Titãs. Cabeça Dinossauro na veia.

100.
Malvina
Álbum: Nankeen
Banda de hardcore com elementos progressivos.

O restante dessa lista você poderá conferir nos seguintes endereços:

Nada Pop (01 ao 17)
Subverter (18 ao 34)
Rock Ex Machina (35 ao 45)
Licor de Chorume (46 ao 56)
Papo Alternativo (68 ao 78)
Músicombo (79 ao 89)

domingo, 11 de janeiro de 2015

O multi-homem Xico Sá

Divulgação
Jornalista, cronista, comentarista, amante do futebol, das mulheres e de boa música. Assim pode ser definido nosso entrevistado Xico Sá, um homem que desdobra-se no rádio, TV e internet. Sempre bem humorado, Xico fala de assuntos polêmicos e triviais com genialidade e simplicidade ímpar. Ao Canibal Vegetariano ele falou sobre música, jornalismo, zines, literatura e programa de TV. Confira o papo.

Canibal Vegetariano: Você comenta futebol, comportamento e assuntos diversos. Mas qual é o seu assunto favorito?
Xico Sá: Fui repórter de polícia, política, esporte, cultura... A longa experiência de redação de jornal faz da gente um especialista em generalidades, comentar qualquer e todo assunto, desde que se informe, leia muito e tenha algum humor. Tudo que falo na televisão é resultado direto do que escrevo em minhas crônicas sobre relacionamentos ou futebol – meus dois assuntos preferidos.

CV: Durante a Copa, você participou do programa “Extraordinários” que trouxe outra maneira de fazer programa de esporte. Você acredita que esse projeto terá continuidade? Como foi a receptividade por parte do público?
XS: A aceitação foi muito grande, talvez por ser aquela bagunça toda – sem mediador, sem ordem, sem censura. Por isso o programa está voltando agora em setembro, no segundo turno do Brasileirão.

Divulgação

CV: Nós somos um fanzine e um blog escritos por pessoas que amam o rock’n’roll mas que não têm formação de jornalistas, mas trabalhamos com mídia. Qual importância dos blogs atualmente e como você vê esse lance de mídia ‘especializada’ independente?
XS: É a coisa mais importante do momento em comunicação. Além de um ótimo contraponto à velha mídia tradicional, ajuda essa própria mídia a tentar se renovar um pouco, dá uma espécie de “se liga” na velharia estética da imprensa. Gosto dos fanzines desde a explosão do punk no Brasil, no ABC paulista, implorava para que meus amigos de São Paulo me enviassem as publicações.

CV: A tecnologia proporcionou uma certa independência na maneira de consumir e produzir informação. Para você, isso contribui ou piora na maneira como a população recebe essa informação?
XS: Contribui e foi uma revolução. Sem essa de ficar dependente de quatro ou cinco grandes grupos que dominavam a informação no país. Hoje a coisa fragmentou geral e um blogueiro pode ser tão importante, em determinados momentos, do que um grande crítico “oficial” ou um colunista de uma grande revista.

CV: Vamos falar de cultura, área que você conhece bem. Entre vários livros que escreveu, qual você considera melhor e consegue identificar o que menos lhe agrada?
XS: O melhor é o “Tripa de Cadela & outras fábulas bêbadas”, um livrinho de contos que foi publicado pela Eloísa Cartoneira em 2009. Essa editora alternativa de São Paulo é ligada à cooperativa de catadores de papelão da cidade, os livros são confeccionados pelos próprios catadores. Esse é meu livro mais rock´n´roll, digamos assim. O que menos me agrada é o “Divina comédia da fama”, um livro mais jornalístico, escrito sob encomenda para a editora Objetiva.

Divulgação

CV: Como está o mercado editorial atualmente em nosso país?
XS: Para o autor está a mesma joça de sempre, afinal de contas a gente fica com apenas 10%. Em compensação, nunca foi tão fácil e barato, graças às novas tecnologias, a auto publicação, a publicação independente ou fazer o livro apenas em e-book.

CV: Quais seus escritores favoritos e que também servem de influência? 
XS: Henry Miller, John Fante e Bukowski seguramente estão entre os preferidos estrangeiros. Dos brasileiros fico com o velho Machadão de Assis, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, Sérgio Sant´Anna...

CV: Atualmente, quais bons escritores você indica para nossos leitores?
XS: Reinaldo Moraes, Joca Reiners Terron, Lourenço Mutarelli, Andrea Del Fuego, Marcelino Freire, Clara Averbuck, Marcelo Mirisola... A lista é grande.

CV: Música, o que você ouve quando está no trabalho, momentos de lazer... Gosta de rock? Cite 5 bandas favoritas ou cantores, os que mais lhe agradem independente de estilo.
XS: Sem música não tomo nem banho direito. Retomei agora meus velhos vinis e tenho ouvido muito Neil Young, Leonard Cohen, Patty Smith, Captain Beefheart, Boris Vian, Serge Gainsbourg, Wander Wildner, o Robertão de 1971, românticos antigões como Nelson Gonçalves [som do meu pai], samba-de-breque do Moreira da Silva e os primeiros discos do Mundo livre S/A [banda da qual sou parceiro em algumas letras], entre outras tantas coisas. O método tem sido pegar os vinis, limpar e botar para tocar de novo.

CV: Uma pergunta que não quer calar. Além de toda competência que você tem como jornalista, algo que chama atenção são suas camisas. Onde você as compra? E desde quando você as usa?
XS: A maioria compro em feiras do interior do Nordeste e em brechós de São Paulo.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Motim Records lança coletânea com bandas da região de Campinas


O guitarrista Gui Trento da banda Meivorts, também é o homem que comanda o selo Motim Records, na cidade de Valinhos. No final de 2014, o guitarrista lançou a primeira coletânea do selo, denominada "Motim Records Vol. 1". Com várias bandas da região campineira, o lançamento visa mostrar ao mundo bandas da região e o fanzine/blog Canibal Vegetariano bateu um papo com Gui que falou sobre o trabalho atual e outras novidades. A entrevista, na íntegra, você confere abaixo.

Canibal Vegetariano: Cara, como surgiu a ideia de criar a coletânea Motim Records? Teve alguma influência da compilação do Raro Zine somente com bandas bragantinas?
Gui Trento: A ideia surgiu ainda em fevereiro, quando o selo foi criado. Pensei em lançar ou apoiar de alguma maneira as bandas aqui da região: Valinhos, Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Indaiatuba... tem muitas bandas de qualidade por aqui, e a maioria da galera ainda não conhece. Certamente escutei a compilação do Raro Zine, mas não teve influência direta, acho apenas que tivemos a mesma ideia de apoiar e divulgar as bandas de uma determinada região.

CV: Como foi realizada a escolha das bandas que estão neste primeiro volume?
GT: Foi uma escolha pessoal. Devo admitir que acabei escolhendo as bandas que tive mais contato neste ano de 2014, ou que mais se destacaram, dando preferência, claro, as que tem o som autoral, que estão começando e tem pouco tempo de estrada. Fiquei antenado no que tava rolando na região e tenho a consciência de que muita banda bacana ficou de fora, tive que limitar o número de participantes em 20 bandas, senão ia ficar uma coletânea muito extensa e acho que o ouvinte perde o interesse.
Evidente que as bandas que ficaram de fora estarão na próxima coletânea. Aos poucos vamos juntando e catalogando todas as bandas da região, é um trabalho árduo, como falei antes, tem muita banda legal, e todas merecem seu devido valor.
Fora as bandas aqui do interior, resolvi chamar alguns convidados especiais: F.Nick, que é um cara bem conhecido em todo o Brasil, pelo seu trabalho no FISTT e ObaShop/ObaRecords; o Horace Green, banda do Shamil, que também fez um trabalho bacana em 2014, criando o selo O Homem Coletivo. Tem também a banda Mar Morto, punk rock do litoral, vocal feminino gritado e rasgado, uma das bandas que mais gostei de ter conhecido esse ano, achei interessante ter eles nesta primeira coletânea. E a banda Angry Beavis, lá de Curitiba, que conheci no fim do ano passado, pegada melódica, vocal feminino também (sim, tenho uma quedinha por bandas com mulheres no vocal!).

CV: As bandas gravaram músicas especialmente para compilação?
GT: Não especialmente para a compilação, mas tive o prazer de pegar aquela fase mágica: a maioria das bandas estava em estúdio em processo de composição ou gravação, então tivemos a sorte de ter alguns lançamentos já nesta coletânea. Foi assim com o Inesperado, que lançamos o som "Cotidiano", o Don Ramón, com a bela canção "Pancada Violenta" e os caras do Box47, que acabaram de entrar em um processo de gravação em home studio, nos presentearam com a música "A Terceira Lei". São músicas que ainda não foram lançadas, mas eles cederam o lançamento para coletânea.


CV: Como tem sido o retorno do público e das bandas em relação a esta compilação? E como tem ocorrido a divulgação?
GT: Posso afirmar que fiquei surpreso com o sucesso da coletânea, muita gente compartilhando, e o mais interessante: pessoas que não tem banda ou não estão ligadas diretamente às bandas ou à coletânea em si, estão compartilhando o link.
Fora que recebi algumas mensagens das bandas, agradecendo por participar do projeto e por terem a chance de conhecer outras bandas da região. Tenho certeza que muitas novas amizades surgirão, partindo desse projeto.
A divulgação tá acontecendo principalmente via facebook, com as bandas e os interessados fazendo a divulgação. Temos o apoio também da Sailor Skateboard, Quintal do Gordo, Ponta Urbana e o Café in Sônia, além de vários blogs e coletivos que estão ajudando na divulgação.
Para 2015, estamos organizando alguns shows com os participantes da coletânea, uma maneira simples de integrar e divulgar ainda mais o trabalho dessas bandas.


CV: Haverá lançamento em CD ou vinil?
GT: Para este primeiro projeto, será apenas digital. Tenho planos de lançar a Motim Records Volume 2 em um formato físico, em breve iniciarei o planejamento e a seleção das bandas.

CV: E a trabalho gráfico feito pelo mestre Daniel ETE. Como foi a escolha dele?
GT: Desnecessário falar do trabalho do cara, né? É bater o olho e falar 'esse trampo é do ETE'. Sempre quis ter um trabalho da minha banda ou mesmo projeto pessoal com uma ilustração dele. Preferi não fazer a arte desta vez [como fiz com os outros lançamentos da Motim Records: o EP "Autocontrole" do Meivorts, e o EP "O quarto onde não se perdem as canções", do Melancolia Lettícia], então já tinha definido desde o início que queria um outro artista fazendo a arte da capa.
Pensei em uma imagem que retratasse bem o interior: um caipira roqueiro todo fodido. E quando conversamos, ele adorou a ideia e veio com algo ainda melhor: um caipira-zumbi! Sucesso na certa, né?

CV: Quais as novidades que a Motim Records trará para o público roqueiro em 2015?
GT: O que posso falar no momento é: no começo de janeiro lançaremos a re-impressão do "Pedaços de Carne", EP da banda Labataria [com cinco músicas bonus, que não saíram na primeira impressão], em parceria com a Putrefa Records e a Sailor Skateboard; teremos também a Motim Records Volume 2. Além disso, vamos organizar alguns shows e festivais aqui na região e, claro, selecionar mais bandas autorais que achamos interessante ter em nosso catálogo.
Fora isso, estou finalizando um projeto que estava engavetado há tempos: inspirado pelo Canibal Vegetariano, estou terminando a diagramação do meu fanzine que se chamará ". erro404", mais voltado para crônicas e textos pessoais, mas claro, terá um espaço especial para resenhas de discos e filmes que eu acho interessante.


CV: Grato pela entrevista e deixo espaço para suas considerações finais.
GT: Obrigado pelo espaço cedido Ivan, parabéns pelo programa, pelo blog e pelo zine, puta material de qualidade, sempre apoio projetos como este, feitos com o coração e a dedicação de quem ama o que faz.
Espero que a ideia da coletânea contagie os coletivos/selos/blogs da região e em breve tenhamos mais coletâneas lançadas, acho que é o formato ideal para conhecer o trabalho das bandas. Quem curtiu o som, pode procurar no facebook ou mesmo no google e se inteirar mais sobre o trabalho de cada banda.
Obrigado à todos pela confiança, parabéns às bandas pelo material de qualidade.
Baixem o disco, compartilhem, pirateie! E não esqueça de curtir nossa página no Facebook (www.facebook.com/motimrecords).
Para ouvir a coletânea acesse: https://motimrecords.bandcamp.com/album/motim-records-vol-i