terça-feira, 26 de agosto de 2014

Jornalistas lançam biografia sobre Ronnie Von

Divulgação
Cantor, conhecido como príncipe, que ameaçou o ‘reinado’ de Roberto Carlos na época da Jovem Guarda, tem sua história relatada em livro
Há duas semanas os jornalistas Antônio Guerreiro e Luiz César Pimentel, lançaram a biografia do cantor e hoje apresentador Ronnie Von, “O príncipe que podia ser rei” (Editora Planeta). Devido ao lançamento, o zine/blog Canibal Vegetariano entrevistou Pimentel para falar mais sobre o livro e como foi relatar a vida de um dos maiores nomes da música brasileira.

Canibal Vegetariano: Como surgiu a ideia de escrever a biografia sobre Ronnie Von?
Luiz César Pimentel: Estranho é que ninguém até hoje, com a história que ele tem, tenha convencido-o a ter a biografia publicada. Na prática, o Guerreiro, que escreveu comigo e trabalhamos juntos, veio há uns três anos me perguntar: “de quem você gostaria de escrever uma biografia?”. Respondi duas. Uma delas, do Ronnie. Ele falou: “então vamos começar a dele, pois era a minha e eu o convenci”.

CV: Qual importância tem o cantor em sua vida?
LCP: Ronnie Von sempre foi presente na minha vida, por meio da música [até os 80, mais ou menos], depois na TV. E minha mãe sempre falava dele, gostava muito dele. Tanto que no final do livro tem um texto bem pessoal sobre essa relação que tenho com o Ronnie por meio da minha mãe. Leia e saberá.

Divulgação

CV: Você acompanhou a carreira do cantor? E você como roqueiro, como avalia a fase psicodélica de Ronnie?
LCP: Não acompanhei de fato. Pois, quando eu comecei a ouvir música para valer ele estava na fase mais romântica, de “Cachoeira”. Então a [re]descoberta dele veio posteriormente para mim, quando comecei a ouvir os primeiros trabalhos. Os três psicodélicos são inacreditáveis. Sem dúvida estão no Top 10 dos melhores discos brasileiros de todos os tempos, encabeçados pelo meu favorito, “A Máquina Voadora”.

CV: Biografias sempre rendem certa polêmica. Como você avalia esse tipo de publicação e peço que comente sobre ações que alguns escritores sofrem quando alguém não tem a intenção de ter sua vida, ou parte dela, narrada em livro.
LCP: Se o cara fez carreira na música, TV, cinema, uma fama pública, é completamente absurdo que não aceite que sua vida seja exposta em público. Foi o “contrato” que você assinou. Todos têm livre arbítrio para seguir o caminho que quiserem. Mas, ficarem reclamando posteriormente do ônus [no caso, ter a vida contada não considero nem ônus, mas bônus, enfim] é injusto.

CV: Dizem que brasileiro não gosta de ler. Como você analisa esse conceito e como tem sido a procura pelo livro?
LCP: A procura tem sido absurda. Claro que está apenas no começo. O livro está sendo distribuído esta semana, de fato. Mas a tirar pela Fnac, no lançamento... Segundo os organizadores de evento da Fnac foi o maior evento em 15 anos de loja. Isso me leva a entender que foi maior que o Restart, que fez muita gente “xingar muito no twitter” naquela “puta falta de sacanagem”, lembra? #chupaRestart

Divulgação

CV: A bienal que está prestes a começar em São Paulo, ajuda na captação de novos leitores?
LCP: Espero que sim. Estamos marcados para lançar o livro lá, no dia 31, um domingo à tarde. Aproveito e convido os novos leitores por aqui a irem lá.

CV: Haverá outros eventos para o lançamento do livro como ocorreu na capital paulista?
LCP: Marcado, temos esse da Bienal. Acho que deve rolar em outros Estados. Mas ainda não sei.

CV: Deixo espaço para considerações finais.
LCP: Obrigado pelo interesse. Faço questão de falar sempre que pedem sobre o livro, pois é muito elogioso ter o interesse de alguém pelo seu trabalho. Espero que tenhamos feito justiça ao cara que é o Ronnie Von nesta biografia, pois ele foi um tremendo cavalheiro, não tentou dificultar em nada o trabalho, nem nos momentos em que tocamos nas coisas e situações mais delicadas de sua vida. Tanto que ele só leu o livro publicado. Não precisa falar mais nada, né?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Raro Zine apresenta: 'Bragança Resiste'

Arquivo Pessoal
German, uruguauio, mora em Atibaia, fã de rock e está sempre nos principais eventos underground de sua cidade e Bragança Paulista. Ele também é responsável pelo Raro Zine, que diariamente traz novidades sobre a cena independente, com indicação de shows e principalmente entrevistas com bandas de todos os pontos do Brasil. Há alguns dias, ele lançou a coletânea "Bragança Resiste", apenas com bandas que compõem material próprio e são da "terra da linguiça". Para saber mais sobre este lançamento, nós do Canibal Vegetariano trocamos uma ideia com esse camarada de batalha.

Canibal Vegetariano: Como rolou a ideia de fazer uma coletânea com bandas bragantinas?
German: Bom ,a ideia nasceu de não ficar limitado a uma página e sim também poder mostrar a um público maior, o que é feito em Bragança. Isso tomou forma para que pudesse divulgar de modo mais amplo as bandas e que isso alcançasse público de outras localidades que tenham interesse nessas bandas. Hoje com o poder da tecnologia podemos distribuir desse modo,a coletânea "Bragança resiste" remete aos 80, com influências daquelas compilações como o Sub, Ataque Sonoro, Grito Suburbano, tomada as devidas proporções e épocas, no consenso final um registro sonoro de quase uma década de história.

CV: Como foi a escolha de quem entraria nesse disco?
G: A escolha surgiu da admiração e amizade com grande parte das bandas e a presença em shows e carreira de algumas delas, me fez estar mais presente na trajetória delas... Então naturalmente os contatos e convites foram surgindo. Paralelamente as matérias e entrevistas no Rarozine foi baseado em bandas que possuíam material pronto e sem a preocupação de estilos ou algo do tipo, Bragança sempre foi bem alternativa, sendo cada banda com sua identidade sonora sem soar repetitiva.

CV: O que Bragança Paulista representa no cenário musical atual não só do rock como da música independente?
G:Talvez muitos não saibam, mas a cidade é há muitos anos parte do circuito nacional...isso em termos de shows, artes e etc. Grande parte das bandas (uma boa parte) diria já teve sua passagem por aqui. Inúmeras bandas estrangeiras já passaram por aqui, as gerações foram mudando, mas grande parte das pessoas que hoje colabora para esse crescimento musical são as mesmas de anos atrás, que estava com intuito de realmente realizar algo na cidade. Isso também proporcionou muitas voltas destas bandas que já haviam tocado aqui.


CV: Quais os próximos lançamentos do Raro Zine?
G: A princípio a proposta é a sequência com o volume 2, só que agora contando com bandas de Atibaia (onde moro) do cenário metal. Estou finalizando materiais dessas bandas e aguardando algumas para um possível lançamento antes do fim de agosto. Para outubro/novembro uma terceira coletânea agora sem ser regional,contando com bandas que se tornaram amigas do zine e que se prestaram rapidamente a ideia de participar da compilação. Já estamos em andamento com um projeto sobre memórias fotográficas de shows, tanto de Bragança como alguns de Atibaia que contará um pouco da parte visual dessa época, retratado em fotos de alguns profissionais e nós mesmos que estávamos presentes neles (e que vai ter colaboração do próprio Canibal vegetariano) que também poderá ter uma edição virtual, para que todos tenham acesso ao material. E muitas entrevistas que virão, posso adiantar: Cólera, Invasores de Cérebros, Catarro, O inimigo, Periferia S/A e muito mais... algumas entrevistas com bandas que estarão no festival Autorock(Campinas) e estarei cobrindo pela primeira vez como Rarozine, o Cardápio Underground(Bragança Paulista) que logo divulgará sua programação.

CV: Ultimamente muita banda boa tem aparecido em seu zine. Como rola esses contatos?
G: Primeiramente obrigado pelo elogio, fico contente quando as pessoas comentam ou até mesmo divulgam o trabalho; grande porcentagem das bandas que já estiveram no zine são de contatos com os próprios integrantes anteriormente em shows. A partir daí ficou tudo mais viável nas entrevistas e matérias, mas quando não possuo contato, tento me comunicar com a banda, ouvir mais, conhecer mais a banda... a qualidade vem de que atualmente as bandas possuem um compromisso total com a música, por isso tantas bandas boas na ativa...

CV: Que análise você faz das bandas atuais. Muita gente diz que 'o rock morreu', você concorda?
G: "O rock morreu???". Do meu ponto de vista nunca, o que vejo é que há muitos querendo matar ele, mas sinceramente ele está aí para quem quiser apreciar, seja ele instrumental, punk, hardcore, metal, indie, etc.

CV: E temos uma cena em nossa região?
G: Não sei se existe uma cena concreta, unida e que apoie tudo, mas asseguro que na medida do possível as pessoas, as bandas se mobilizam para um contexto final. O público em si é diferenciado e enxergo também tons de insatisfação, de pessoas que somente criticam, mas não ajudam em nada, para um tal fortalecimento da cena, mas as coisas mudaram muito, mas as cidades possuem suas bandas interessantes mesmo com a predominante veia das bandas "covers", cidades como Jundiaí, Campinas, Americana, Sorocaba, Bragança Paulista, Atibaia tem seus nomes relevantes... mas ainda há gente que acredita num propósito da música underground...

CV: German, agradeço pela entrevista e deixo espaço para suas considerações finais.
G: Ao público em si, vejam com bons olhos para música feita no Brasil, o país é um dos maiores celeiros musicais no mundo, basta só procurar... vá em shows, tire fotos, monte uma banda, organize shows, divulgue, essa é a verdadeira proposta de uma cena... um conjunto de pessoas que buscam um só ideal. Quero agradecer todas as bandas que estão na coletânea e principalmente a vocês do Canibal Vegetariano pelo interesse e apoio! Grande abraço.

Impressões sobre 'Bragança Resiste'

Uma coletânea de bandas novas e outras que estão na estrada há algum tempo. O lançamento do Raro Zine traz ao ouvintes ótimas novidades sonoras, pois passa a limpo um pouco do cenário dessa cidade, Bragança Paulista, que há anos é uma das mais ativas no cenário underground e de vanguarda.
Em termos de rock há um pouco de tudo, indie, rock, folk, punk, metal, hardcore, música instrumental. Tem material para todo o gosto e mostra todo ecletismo de uma cidade que respira música, basta ver a quantidade de eventos que são realizados durante o ano. Entre as bandas de destaque desta coletânea temos: Leptospirose, Cheesehead, Framboesas Radioativas, Sonora Scotch e Druques.
Para ouvir ou baixar a coletânea acesse: http://rarozinerecords1.bandcamp.com/releases
Para ler as novidades do Raro Zine: https://m.facebook.com/rarozine

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

FISTT comemora 20 anos com shows especiais

Marina Filippe
O FISTT, que surgiu em Jundiaí (SP) como uma reunião de garotos que queriam tocar Ramones em 1994, agora comemora suas vinte primaveras em um final de semana especial. Isso porque a banda leva um show exclusivo ao Aldeia Bar - em sua cidade natal - no sábado (16), e repete a dose no Hangar 110 no domingo (17). Os eventos terão participações de ex-integrantes e músicas de todos os álbuns, que relembram formações, apresentações marcantes e, claro, histórias boas para contar.
Quem conferir o show ao vivo no Aldeia Bar ou no Hangar 110 poderá curtir de perto os clássicos “Minduim”, “Vinteum” e “Menininha”, além de outras músicas de um setlist que pretende agradar os novos e antigos fãs, que terão uma banda cheia de energia, como o FISTT sempre fez. “Todos esses anos tocamos em inúmeras cidades e nos divertimos muito! Vamos reunir essas melhores lembranças em shows especiais. Afinal, não é sempre que se comemora 20 anos de banda”, diz o vocalista Nick.
No sábado, o evento terá também a banda Pense, que lança o disco Além Daquilo que te Cega, e promoções especiais. Enquanto no domingo participam também as bandas Monday Sucks e The Fingerprints.
Pablo Zanella
Serviço Sábado:16 de agosto, às 22h.
Local: Aldeia Bar – Rua do Retiro, 279 – Jundiaí
Entrada: R$15 com confirmação no evento do facebook e R$20 na porta.
Censura da casa: 18 anos. Menores somente acompanhados pelos pais ou responsáveis
Serviço Domingo: 17 de agosto, às 18h.
Local: Hangar 110 – Rua Rodolfo Miranda, 110 – São Paulo
Entrada: R$15 antecipado e R$ 25 na porta
Censura da casa: 14 anos
Na segunda-feira (18), os caras serão entrevistados no programa mais tosco da web, A HORA DO CANIBAL, a partir das 22h30. Para ouvir acesse: http://www.radioclickweb.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Promoção ‘Grito da Independência’

Galero, o programa A HORA DO CANIBAL em parceria com o fanzine/blog Canibal Vegetariano e a Rádio Click Web traz para você ouvinte/leitor, mais uma promoção tosca, daquelas que dão medo. 
Agora o lance é o “Grito da Independência”. Dois ouvintes/leitores ganharão presentes. Para participar basta o interessado nos prêmios enviar foto, vídeo, frase para zinecanibal@hotmail.com, com algo referente a independência, seja para qualquer tipo de independência. E como sempre, os piores serão os melhores e levarão os brindes.
O primeiro combo tem DVD da banda Teatro Mágico: “Segundo Ato”, CD demo da banda, além de CDs das bandas Meivorts, de Valinhos, e Rosa de Saron, sendo dois; “o agora e o eterno” e também “horizonte distante, ao vivo”.

Combo 1
O segundo combo vai recheado com seis CDs, sendo: 3 do Teatro Mágico: “Segundo Ato”, “A Sociedade do Espetáculo” e “Demo”. Também terá o EP Autocontrole da banda Meivorts e da Rosa de Saron “o agora e o eterno” e também “horizonte distante, ao vivo”.

Combo 2
Então é isso, os interessados podem enviar quantos e-mails quiser e a promoção é válida até 8 de setembro, às 22h, quando os vencedores serão conhecidos no programa A HORA DO CANIBAL, transmitido toda segunda-feira pela Rádio Click Web. Para ouvir acesse: http://radioclickweb.com/


domingo, 10 de agosto de 2014

Festival de Inverno movimenta turismo e promove arte em Bragança Paulista

Canibal Vegetariano
 No dia 18 de julho ocorreu a abertura do 13º Festival de Inverno de Bragança Paulista que este ano terá várias atrações musicais, de todos os estilos, mostras de artes visuais e áudio visual, teatro, dança, programação infantil, debates, reflexões, workshops e serviços. No sábado (19) e domingo (20), a galera do Canibal Vegetariano esteve em terras bragantinas e acompanhou parte do primeiro fim de semana do festival. Durante a visita, Luís Henrique Duarte, o Quique Brown, secretário de Cultura de Bragança, falou sobre os eventos.
“Tudo o que foi planejado foi executado de maneira perfeita nesta primeira etapa. Muita gente compareceu aos eventos, obtivemos grande destaque em vários setores da mídia e isso contribuiu bastante para a presença do público e nosso atendimento foi ‘campeão’, deu tudo certo”, destacou Duarte.
O secretário citou também a importância em investir em arte e cultura. “Cultura é investimento e não gasto. Quanto mais se investe nessa área, mais dinheiro é gerado em outros setores da economia. Quando as pessoas veem para Bragança, elas consomem alimentos, serviços e em outras áreas. E é importante destacar que atualmente é mais fácil criar empregos na área cultural que em indústria, devido ao montante que uma área necessita para operar, enquanto na Cultura o investimento é menor”, afirmou.

DIVULGAÇÃO
Canibal Vegetariano

No segundo dia de festival, vários eventos foram programados para a Praça Central de Bragança. Várias manifestações artísticas ocorreram e também ouve feira de livros, discos, artes e também conscientização ambiental. “Misturamos muita coisa na abertura para divulgar legal o festival e o efeito foi muito positivo”, destacou Duarte.
Duarte disse também que devido a Copa do Mundo, houve atraso no início do festival e muitos que aguardavam temeram pela realização. “A cada nova edição a expectativa aumenta. O festival completa 13 anos, mas há seis que ele realmente cresceu. Com isso, há uma grande espera e expectativa, as pessoas aguardam ansiosamente”, pontuou.
O festival chega a sua 13ª edição e esta é a primeira sob o comando do atual secretário, que afirmou que pretende ampliar o evento. “O trabalho como secretário é muito diferente em comparação ao de vereador. No Legislativo nós fiscalizamos e indicamos, aqui na secretaria fazemos tudo acontecer. E para melhorar ainda mais, pretendo conversar com secretários de outros municípios para saber o que podemos fazer juntos. Isso já foi debatido em Conferência Estadual de Cultura. Essa interação foi muito debatida e penso ser muito importante”, finalizou.

domingo, 3 de agosto de 2014

Jão fala sobre novo álbum dos Ratos de Porão

Canibal Vegetariano
Guitarrista e fundador da banda fala sobre “Século Sinistro”, novo trabalho dos veteranos do hardcore 

A galera do Canibal Vegetariano aproveitou muito o primeiro fim de semana do Festival de Inverno de Bragança Paulista e durante visita ao município vizinho, houve cobertura de vários eventos, dentre eles, o show da banda paulistana Ratos de Porão, que recentemente lançou novo álbum “Século Sinistro”.
Antes de subir ao palco, o guitarrista e fundador da banda, Jão, falou ao jornal sobre este novo trabalho. “Estávamos há muito tempo sem disco de inéditas. Tínhamos algumas músicas prontas, mas ano passado foi que paramos e começamos a compor e trabalhar neste registro. O que atrasou um pouco também foi para conseguirmos um estúdio bacana, onde fosse possível fazer gravação analógica. Quando tudo se encaixou, rolou a gravação”, explicou. “Gostamos do analógico, pois é um som peculiar e o resultado final foi muito positivo”.
Além do som “pesado”, o Ratos sempre é muito comentado por causa das temáticas de suas letras. Jão disse que a banda é como se fosse um jornal e retrata aquilo que ocorre no momento. “A maioria das novas letras vieram dos acontecimentos recentes. Tínhamos algumas bases prontas, sem letras. Mas com tudo que rolou nos últimos meses foi fácil para escrever. E o mais legal de tudo é que este novo disco foi muito bem recebido tanto pelo público quanto crítica. Os fãs elogiaram muito e devido ao tempo que ficamos sem gravar, queríamos muito fazer algo marcante e acredito que conseguimos”, declarou.

 Canibal Vegetariano
TURNÊS

A banda é muito respeitada no Brasil e também em países sul americanos e europeus. Perguntado sobre turnê para o exterior, Jão disse que para este ano ainda não tem nada acertado. “O novo álbum será lançado lá fora ainda, principalmente em vinil. Não temos nada certo ainda, mas creio que ano que vem rolará shows em países como Espanha, Portugal, França e Itália”, comentou. “Já a América do Sul pode ser que role ainda este ano uma passagem pela Bolívia, Chile”.
Além do Ratos, Jão também é vocalista e guitarrista na banda Periferia S/A, que também lançou novo álbum recentemente. “Nosso álbum era para ter sido lançado bem antes, mas saiu quase junto com o do Ratos. Agora estamos em turnê para divulgá-lo, mas a prioridade é o Ratos. Mas quando rola de marcar um show bacana para o Periferia, peço para galera dar uma segurada e assim nós vamos”, encerrou.