quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Domingo Itatiba gritará



É neste domingo, 29, a partir das 14h, pontualmente, que rola o 3º Grito Urbano em Itatiba, no Grêmio Recreativo 7 de Setembro. Neste ano, seis bandas estarão participando, quatro de Itatiba, uma de Campinas e uma que se divide entre Marília e Assis.
Assim como é costumeiro no Grito, esta edição também terá a mistura de vertentes do rock. Mão de Vaca e CVOD apresentarão seu repertório de hardcore, apesar de muita gente dizer que a Mão de Vaca é grind. A Olho de Cádaver tocará punk rock no melhor estilo 77. Os anfitriões da festa, The Bebbers Operários prometem muito street punk. Mas quem curte rock alternativo e pesado poderá conferir Alccois, de Campinas e os itatibenses da Magnetita.
Além das bandas, haverá completo serviço de bar e muita gente bonita. No intervalo para troca de palco, o rock "rolará" solto com a discotecagem de Julião Barata. Então é isso, nos vemos no 7 de Setembro.

O que é? 3º Grito Urbano de Itatiba. Festival de bandas independentes.
Onde? G.R. 7 de Setembro. Rua Piza e Almeida nº2, esquina com Campos Sales, Centro. Itatiba-SP
Horário? 14h.
Quanto? Até sexta-feira, 27-08, R$ 7 com nome na lista através do e-mail listagrito@gmail.com. Na portaria R$ 10.
Mais informações: (11) 9602-2647

domingo, 22 de agosto de 2010

Zefirina Bomba: 'Explosão' de som e fúria a partir de um violão


A banda Zefirina Bomba mandando ver seu som no palco do Bar do Zé

Os paraibanos da Zefirina Bomba estiveram se apresentando em Campinas, para mostrar seu novo disco, junto com os bragantinos da Leptospirose, no Bar do Zé, no início do mês de junho. Aproveitando a oportunidade, conversamos com o violonista e vocalista da banda, Ilson Barros, para saber mais sobre o trabalho da Zefirina, turnês e projeções para o futuro.

Canibal Vegetariano: Vamos começar com um resumo da história da Zefirina Bomba.
Ilson:
A Zefirinina Bomba começou na Paraíba, em 2003, usando um violão todo fodido que faz um barulho desgraçado. A ideia era fazer uma fusão entre o que sabíamos tocar e misturar com elementos percussivos. Eu não tinha grana para comprar uma guitarra e montei tudo no violão bem velho e me sinto confortável tocando com ele.

CV: Algumas pessoas dizem que a Zefirina Bomba é o Nirvana brasileiro. O que você pensa sobre isso?
I:
Os caras são doidos, temos uma admiração pelo Nirvana, mas penso que fazemos um som totalmente diferente. Mas tem o lance do "faça você mesmo", do som simples, sem se preocupar com o futuro. Até aconteceu de encerrarmos alguns shows com músicas do Nirvana, mas como diz minha irmã, para ela foi The Beatles, e para mim a banda top foi o Nirvana. Mas o que pessoal acaba achando parecido o som das bandas, devido à simplicidade das músicas à energia das apresentações. Eu imagino que seja por isso que existam essas comparações.


Segundo Ilson, o violão todo fodido faz um barulho desgraçado

CV: Voltando a falar sobre o uso do violão, o que você usa para tirar um som tão agressivo do instrumento?
I:
Cara, o violão veio da necessidade. Por exemplo, às vezes nós vemos os africanos na São Silvestre e os caras são foda, e eles começaram a correr descalços, isso é muito parecido com nós, pois não tínhamos grana para comprar guitarra e montei tudo no violão que acabou dando outras possibilidades de som que não teria na guitarra. Com isso conseguimos outro tipo de microfonia, feedback, uns harmônicos que não rolavam e conseguimos descobrir que o violão era tão interessante quanto a guitarra. E tem o lance de ser um trio, com baixo saturado, bateria "quebrada" e violão fazendo barulho. A necessidade gerou algo que gostamos e acabamos nos identificando com o som. Eu penso que isso seja algo muito característico de países de terceiro mundo, nunca temos nada pronto, fazemos quase tudo no improviso. O Glauber Rocha é um cara que admiro e fez coisas com fotografias estouradas e trabalhando com uma câmera na mão, tirou suas ideias da cabeça e pôs em prática, mas se ele tivesse melhores equipamentos e condições acredito que ele teria feito com os bons equipamentos. Mas o estilo dele é esse e acabou virando algo cultuado. Penso que o esquema é esse mesmo, não podemos esperar ter tudo na mão para começar a realizar o desejamos.


CV: Vamos falar um pouco sobre o novo CD que foi lançado há alguns meses. Como tá o esquema de divulgação, por onde vocês já se apresentaram e por onde pretendem apresentá-lo?
I:
O disco foi gravado no meio do ano passado no Estúdio Tambor, de propriedade de Rafael Ramos, no Rio de Janeiro. Foi um puta trampo, passamos o dia todo gravando e voltamos para João Pessoa e começamos a divulgá-lo. No formato fisíco começamos a trabalhar em março. Já fomos para o Rio Grande do Sul, lá passamos por cidades como Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, entre outras. Já passamos em alguns pontos dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo a capital, Rezende e Niterói. Agora teremos umas datas novamente em São Paulo, na própria capital, Sorocaba e em outros locais. Em julho faremos uma turnê por todo o Nordeste e não será somente nas capitais, vamos para o interior também.


Ilson Barros, vocalista e violonista da Zefirina Bomba. Uma das bandas mais respeitadas no underground nacional

CV: Atualmente é muito difícil viver exclusivamente da banda. Com tantas datas, a Zefirina consegue sobreviver de sua arte?
I:
Nosso baixista, Martinho, é advogado e está trabalhando. Mas Guga (batera) e eu vivemos da banda, vivemos somente da música. Mensalmente temos que bater uma meta. É muito parecido com vendedor de empresa, pois temos contas de água, luz, entre outras para pagar e precisamos de dinheiro.

CV: Então você acredita que com muito esforço é possível viver de música no Brasil, isso não é algo utópico?
I:
É possível, mas a pessoa tem que ter compromisso com que faz. Temos um disco para vender, cobramos R$ 5, que é o preço que consideramos justo e conseguimos vender. Tem todo o esquema de deslocamento. Mas o mais importante é que estou fazendo o que gosto. Não estou fazendo nada obrigado, é o meu prazer. Bem ou mal, com pouca grana, conseguimos viver. E estamos nos organizando para ir a Europa, já que somos "lisos" aqui, seremos "lisos" em outro país também.

CV: Como é a cena atual de rock na região Nordeste, como tá rolando o esquema?
I:
Cara, desde que o mundo começou tem muita banda de rock no Nordeste. Eu sou de Recife e me mudei para João Pessoa em 1989. Lá conheci a banda Desunidos, entre muitas outras, algumas bem malucas, em vários estados e essa galera começou a fazer umas paradas. Tudo isso acontecia paralelamente com São Paulo, que tinha a Pin Ups (banda) e o Junta Tribo (festival) no começo da década de 90. Mas o movimento estourou mesmo foi em Pernambuco. Mas há muitas bandas no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Sergipe. Além das bandas, tá começando a rolar os coletivos que organizam festivais. Em março rolou um festival, feito pelo coletivo Mundo, com 20 bandas e área de skate e em dois dias arrecadamos 8 toneladas de alimento para entidades assistenciais. O bacana é que tá rolando muita banda, algumas até com nomes engraçadíssimos. Se você procurar no site da Trama Virtual e procurar por Estado, vocês encontrarão uma porrada de banda do Nordeste. A Trama é massa, lá conheci Aécio Ramos e Cardoso, dois músicos do interior do Ceará. Para mim este é o site mais democrático do mundo, qualquer pessoa pode botar sua música, com foto, release, tudo bem explicado. Isso é muito legal, mostra que não precisamos de grandes estruturas para fazer rock, precisamos de bares legais como o Bar do Zé, onde você chega, toca, toma uma cerveja, vê os amigos, conversa com pessoas interessantes, vende seu material honestamente. Acabou a história de se preocupar e precisar entrar no esquema para ser contratado por uma gravadora. Para isso, o cara tem que ter 16 anos de idade, gastar muito dinheiro e usar roupa colorida.

CV: E no Nordeste tem casas legais de shows e bares?
I:
Ainda não chega a ser com o esquema legal que encontramos aqui, com um local só para show, uma área somente para tomar cerveja e conversar. Lá ainda rola o esquema de ser tudo junto, vê a banda de qualquer local do bar. Mas a precariedade deve-se ao Brasil ser um país continental. O centro administrativo por ser aqui (São Paulo) faz com o que o poder aquisitivo, seja maior e precisamos estar atentos a essas diferenças. A banda Ação Direta foi para lá apenas uma vez. Eles sempre falam que gostam de tocar no Nordeste, mas é difícil. Isso é difícil pois, o ingresso lá custa R$ 5 e a banda toca para um público de no máximo 150 pessoas, é complicado. Para fazer uma turnê é meio inviável. A banda tem que procurar um patrocínio ou uma outra forma de bancar os custos, ou esperar pintar uma proposta dos organizadores de festivais.


'Não estou fazendo nada obrigado, tocar é o meu prazer'

CV: Ilson, obrigado pela entrevista e deixo o espaço para suas considerações finais.
I:
Cara, há dez anos, todo mundo ficava louco para ver a banda se apresentar em sua cidade. Hoje parece que os caras preferem ver no Youtube ao ver a banda fisicamente. Trabalhamos pouco com a internet. Mas caso alguém queira saber mais sobre nós, basta digitar Zefirina Bomba e vai aparecer somente nós lá. Isso é algo que nunca prestamos atenção, mas que foi dita pelo Miranda. "Com o nome de Zefirina Bomba só tem vocês. Se o cara procurar no Google, só encontra vocês. CDs, contato para shows, camisetas, tá tudo lá", ele nos disse. Mas se você tiver paciência vamos chegar em sua cidade, pois temos um carro, boa vontade e onde houver uma tomada, vamos tocar.

Crédito das fotos: Fabinho Boss

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Leitura é fundamental... Por isso recomendamos...





Juliet Nua e Crua - Nick Hornby
Editora Rocco 269 páginas


Quando nosso leitor lê o título acima e não conhece o escritor inglês Nick Honrby, pode pensar que o livro irá tratar de alguma mulher famosa ou o texto seja sobre algo sexual e tudo mais. Mas ele é um cara que por mais que tente fugir, não consegue deixar de lado a enorme paixão que tem pela música. E o novo livro trata novamente sobre personagens, ao menos um, fanático por música.
Desta vez a estória de Hornby sai de Londres e os personagens principais residem em uma pequena cidade litorânea da Inglaterra. O ponto principal é o casamento de Duncan e Annie que após 15 anos chega ao fim. Duncan é fanático por um cantor obscuro dos meados dos anos 80 e Annie trabalha em um museu. A partir deste fanatismo e fim de relacionamento, começam várias conversas para saber quem errou e onde e vários acontecimentos mudam a vida, não só do casal e paralelamente Hornby vai contando a estória do cantor, até o ponto em que os destinos se cruzam. E outro dado importante, citações musicais em várias partes da narrativa.
Se você conhece Hornby e suas histórias, com certeza irá curtir muito o novo romance do inglês torcedor fanático do Arsenal. Se você ainda não conhece, e está procurando uma leitura que vai do drama à comédia e é quase uma crônica da vida real, pode comprar seu exemplar tranquilamente, pois a estória criada pelo escritor é leitura das boas. Este livro pode se encontrado na Livraria "Toque de Letras" em Itatiba. (IG)



Una gira en Sudamerica (Com o conjunto de música rock Merda) Fábio Mozine
Laja Records 159 páginas


Imagine você que tem uma banda de rock, ou está pensando em montar uma, reunir seus amigos em um carro popular, encher de instrumentos, CD's, camisetas e vários materiais de promoção e sair por aí, atravessando estados e chegar em outros países?
É disso que se trata o livro "Una gira en Sudamerica", escrito por Fábio Mozine, guitarrista e vocalista da banda capixaba Merda. Ele e seus dois companheiros de banda fizeram o que escrevemos acima e saíram de Vila Velha, Espírito Santo, para tocar em outros seis estados do Brasil, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e ainda não satisfeitos, foram para o Uruguai e Argentina.
O livro é leitura obrigatória para todo roqueiro e pessoas que se interessam por este tipo de cultura. Há momentos engraçados, tristes, histórias malucas e todo o relato da ousadia e atitude que esses caras tiveram, tocando praticamente todos os dias em cidades do interior ou em capitais. Os textos de Mozine mostram a paixão e a vontade de fazer música que alguns caras possuem e fazem qualquer coisa para apresentá-la. Leitura totalmente rock. Se fosse para dar nota ao livro...ela não poderia ser menor que 10!!! (IG)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rock e poesia em um sábado à tarde

O sábado dia 7 de agosto começou como um típico sábado de inverno no Estado de São Paulo, com vento frio, nuvens, e o sol, talvez com preguiça, demorando a aparecer. Mas ao longo do dia o céu se abriu, a temperatura não subiu tanto e tivemos uma agradável tarde. O clima não estava quente, mas pegou "fogo" no Bar do Celso, no Dr. Pimenta, onde três bandas de rock, duas de Itatiba e uma do Guarujá iriam se apresentar.


A Macaco 12 fez sua estreia no Bar do Celso. A banda foi muito bem recebida pelo público

E por volta das 15h, o pessoal das bandas Macaco 12, que faria sua estreia, Bad Cookies, vindo em uma van lotada do litoral e Magnetita, que estaria fazendo o primeiro show após o lançamento de seu 1º CD, se reuniam no local das apresentações. Quem também chegou no horário foi o poeta Mateus Machado, que faria intervenções recitando poesias e poemas durante a troca de palco entre as bandas.
Por volta das 15h30 teve início a abertura do evento, que ficou a cargo da banda Macaco 12. A banda foi formada há poucos meses e é composta apenas por jovens, que ficaram um tanto intimidados no início, mas com o apoio do público e as pequenas falhas técnicas sendo corrigidas ao longo da apresentação, eles foram se soltando e agitaram o público que curte o som feito pelos garotos, influenciados por punk rock e hardcore. Devido talvez à falta de experiência e o nervosismo da estreia, o guitarrista e vocalista Madruga, se afastava um tanto do microfone e em várias partes não dava para ouvir o que ele cantava. Mas isso é coisa que eles aprenderão com o tempo e com sequência de apresentações. Mas eles estão de parabéns, pois em poucos meses, compuseram várias canções e apresentaram-nas durante o festival.


Mateus recitando um de seus poemas que faz a galera vibrar ao final da apresentação

Após o show dos jovens, o poeta Mateus Machado assumiu o microfone e recitou poemas próprios e de Jim Morrison, A galera que estava presente curtiu bastante e aplaudiu, muito, a performance do artista.
A segunda banda a se apresentar, Bad Cookies, assumiu o posto já no final da tarde e mandou várias músicas próprias que passam por diversas vertentes do rock, principalmente pelo grunge. Entre canções inéditas e algumas versões, os caras conquistaram a plateia que prestigiou e agitou bastante ao som do quinteto do litoral. E o vocalista e guitarrista Phábiño interagia a todo momento com o público, ora fazendo uma piada, ou explicando a música que apresentariam.


A Bad Cookies saiu do Guarujá e veio para Itatiba apresentar seu rock

A noite já havia tomado lugar do dia, o vento voltava a soprar e a temperatura caía. Mas no interior do bar o clima estava esquentando cada vez mais. E ficou ainda mais quente quando a banda itatibense Magnetita começou seu show. Com músicas pesadas, riffs e pegada, a banda rapidamente botou a galera para agitar com as oito canções que compõem a "bolachinha" lançada pelos caras. No final da apresentação, o vocalista Daniel Nikimba, chamou o vocalista da banda Gatilho e baixista da Olho de Cádaver, Dênis, para fazer uma versão de "Eu quero ver o oco", um dos maiores clássicos da banda Raimundos.


A banda Magnetita fez seu primeiro show após a gravação do CD

Quando o baxista Rogério puxou o famoso riff, a galera enlouqueceu de vez, e cantou junto. Entre "chuva" de cerveja, pessoas batendo cabeça e alguns tentando pogar, o proprietário do estabelecimento, Celso, que curte rock, subiu no palco e foi para a galera, dando um mosh sensacional. Quando todos pensaram que havia terminado, o guitarrista Sérgio Spell ainda puxou duas músicas. "Bichos escrotos" e "Polícia". Aí, não teve jeito, algumas pessoas que apenas acompanhavam o show, tomaram um dos microfones e cantaram com a banda. Ao final de tudo, muitos risos, abraços e a expectativa para o próximo evento.


Celso observando o agito da galera que lotou a dependência de seu estabelecimento

Antes de encerrar o texto, deixo o meu agradecimento ao guitarrista da banda The Bebers Operários, Carlinhos, ao baixista da banda Erga, André Freitas e a Carlão, baterista das bandas Mão de Vaca e The Bebers Operários, que emprestaram parte de seus equipamentos e realizaram o transporte dos mesmos. O agradecimento se estende ao Celso, que abre este importante espaço ao rock independente e a toda a galera que prestigiou o evento. Esta coluna foi escrita ao som de Belle and Sebastian - The BBC Sessions.

Crédito das fotos: Fanzine Canibal Vegetariano

domingo, 8 de agosto de 2010

Uma promoção do capeta n'A HORA DO CANIBAL





Você que gosta de rock independente e revista em quadrinhos, participe desta lindíssima promoção do programa A HORA DO CANIBAL que, no fim deste mês de agosto, irá sortear aos seus ouvintes, revistas em quadrinhos de Toninho do Diabo e um CD do cantor, guitarrista e compositor Sérgio Spell.
Para participar da promoção é muito fácil. Basta você enviar um e-mail para nkrock@hotmail.com com seu nome completo e endereço. O sorteio será em algum programa de agosto.
O CD para sorteio é o primeiro registro de Sérgio Spell, que também é guitarrista da banda Magnetita. Ele está há mais de dez anos batalhando na cena independente e como músico da noite. Vale participar, pois o CD é bem produzido e tem músicas que percorrem várias vertentes do rock.
Já a revista, "O diário negro do Toninho do Diabo", é a edição um e foi lançada em 2007, e está para ser publicada na França e Estados Unidos. Ao todo são seis exemplares que serão sorteados aos ouvintes. A revista vale por ser edição de colecionador.