sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Leptospirose de Natal

A Leptospirose fez todo mundo agitar e por a cabeleira em
ação. Fotos: Ivan Gomes
Galero, três dias após curtirmos o encerramento do Raro Zine Fest em 2016, voltamos para Bragança Paulista durante à noite de quinta-feira (22), para acompanharmos o segundo e último dia do festival Cardápio Underground, que nesta edição foi realizado no Pub. Devido a compromissos profissionais, não conseguimos participar do primeiro dia, que foi muito especial, com toda programação voltada às mulheres. No encerramento, quinta-feira, além de três shows, assistimos o ótimo documentário “Time will burn”, sobre o rock independente nos anos 90.

A noite foi típica de verão, muito quente! Chegamos em Bragança e na entrada do Pub encontramos vários camaradas. Entre um papo e outro, foi o tempo para o telão estar pronto para assistirmos o documentário que retrata de maneira muito clara o que foram os anos 1990. Na sequência, o artista plástico e músico, Matías Picon, com som experimental.

Deb and the Mentals. Paulistanos
fizeram ótimo show
Na sequência, Fernando Maranho subiu ao palco e mostrou seu trabalho. Nós tivemos problemas com nosso equipamento e não conseguimos registrar de maneira adequada a apresentação, mas a música é de ótima qualidade. Durante o show, ele apresentou músicas de seu álbum “Hipercubo”, entre o rock e uma sonoridade psicodélica. Foi uma apresentação sensacional!

Assim que o bragantino deixou o palco, os paulistanos da Deb and the Mentals assumiram o controle da festa e fizeram muito bonito. Com seu som garageiro, o quarteto não deixou a galera parada e fez todo mundo agitar. O show foi cirúrgico, rápido e preciso. Rock puro, sem mistura nem gelo.

Fernando Maranho e banda apresentaram canções de seu mais
recente trabalho, outro ótimo show da noite
Com todos muito animados, papai Noel passou mais cedo por Bragança e presenteou a todos com o ótimo show dos “donos da casa”, Leptospirose. O power trio formado por Quique Brown (guitarra e vocal), Velhote (baixo) e Serginho (bateria), não deixou pedra sobre pedra. Os caras deram passada por toda carreira de mais de 15 anos e deixou todos ensandecidos, no melhor sentido da palavra. Foi um ótimo show para encerrar 2016 e deixar-nos com esperança de dias menos complicados.

Após mais uma apresentação avassaladora dos bragantinos, só restou-nos dar aquela passada básica nas bancas de material independente, tomar uma água, pois a madrugada estava quente e voltarmos para estrada, pois o esqueleto em determinado horário pede arrego.   

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