quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Unidos em prol da boa música: Ummagma e Nameless


Divulgação
 No mês passado, o blog Canibal Vegetariano escreveu sobre uma banda chamada Ummagma em relação ao seu debut álbum duplo, em meados de julho. Já desde então eles têm produzido um novo single, juntamente com o psych-rock Nameless (UA, Ternopil), cuja música pode ser nova para o Brasil, embora eles não sejam um grupo novo em tudo. Na Ucrânia, a banda é considerada uma das principais fundadoras da cena underground do rock de música, a partir do ano em que a União Soviética entrou em colapso.

A música "Leão e Abelhas" foi gravada e produzida por Alexx Kretov (de Ummagma) no estúdio Ummagma de recodificação. Ambas as bandas vivem em Ternopil (Ucrânia Ocidental). Sweetlana Poramor e Zoryan Bezkorovajny de Nameless dizem que esta canção é inspirada pela vida em sua cidade e composta por seu amigo Vasyl Makhno, um famoso poeta ucraniano que vive em Nova York.

Nameless é uma banda neo-psicodélica ou psicodélico-folk fundada em 1992 e ainda está forte, enquanto a maioria dos grupos da cena rock no início pós-soviético não existem mais. Esta banda, que faz parte do Coletivo Davenport, um selo independente com sede em Cleveland, toca música que está enraizada na estética dos anos 1960.

É uma surpresa bem-vinda para Ummagma e Nameless criar música juntos. Enquanto a música do Ummagma, primeiro lançamento em dois álbuns apresenta um mix de dreampop, rock progressivo, pós-rock, pós-punk, rock etéreo / ambiente, e indie, esta última versão continua a demonstrar a flexibilidade de seu som. Esta versão também introduz ao trabalho de Nameless. Enquanto Ummagma, como um duo canadense/ucraniano, oferece onda progressista internacional, Nameless nos traz o que é uma voz única e bela do oriente.




créditos:
Sweetlana poramor - vocais, pandeiro, teclados
Zoryan Bezkorovajny - guitarra, vocais
Alexx Kretov - guitarra, bateria, gravação, produção


Ummagma links:

Nameless links:



New Project: Ummagma Teams Up with Nameless

Divulgação
Last month Canibal Vegetariano wrote about a band called Ummagma in relation to their double album debut in mid-July. Already since then they have produced a new single, together with the psych-rock band Nameless (UA, Ternopil), whose music may be new to Brazil, although they are not a new group at all. In Ukraine, this band is considered to be one of the main founders of the underground rock music scene in Ukraine, beginning in the year that the Soviet Union collapsed.

The song "Dandelions and Bees" was recorded and produced by Alexx Kretov (from Ummagma) in Ummagma’s recoding studio. Both bands live in Ternopil (western Ukraine). Sweetlana Forlove and Zoryan Bezkorovajny from Nameless say that this song is inspired by life in their city and composed by their friend Vasyl Makhno, a famous Ukrainian poet now based in New York.

Nameless is a neo-psychedelic or psychedelic-folk band founded in 1992 and is still going strong, while most groups from the early post-Soviet rock scene no longer exist. This band, which is part of the Davenport Collective, a Cleveland-based indie label, plays music that is rooted in the aesthetics of the 1960s.

It’s a welcome surprise for Ummagma and Nameless to create music together. While the music on Ummagma’s first two albums presents a mix of dreampop, progressive rock, post-rock, post-punk, ethereal/ambient, and indie rock, this latest release continues ot demonstrate the flexibility of their sound. This release also introduces us to the work of Nameless. While Ummagma, as a Canadian/Ukrainian duo, offers us international progressive wave, Nameless brings us what is a unique and beautiful voice from the East.

Credits:
Sweetlana Forlove - vocals, tambourine, keyboards 

Zoryan Bezkorovajny - guitar, vocals 

Alexx Kretov - guitar, drums, recording, producing


Ummagma links:

Nameless links:


sábado, 22 de setembro de 2012

De marginais a ídolos


Vida Sobre Rodas - tudo sobre a história do skate no Brasil - documentário - 108 minutos

Os que antes eram considerados marginais em uma época distante, atualmente são ídolos e tratados com o devido respeito de esportistas. Só quem praticava skate no século passado sabe o quanto foram alvos de preconceitos. Mas o tempo passou e após muitas dificuldades, o skatista passa a ter valor, ainda um tanto quanto aquém do que merece, mas muito melhor do que há cerca de 20, 25 anos.

E para saber mais sobre a história do skate no Brasil, o amante do esporte pode conferir o documentário "Vida Sobre Rodas" de Daniel Baccaro. O vídeo mostra o início do esporte no país do futebol. Os poucos lugares para prática do skate, os primeiros heróis da modalidade, o estilo de vida de cada, as dificuldades a serem superadas entre outros.

Além de retratar os skatistas brasileiros, o filme mostra momentos importantes da política e da economia brasileira e o quanto influenciaram, seja para bem ou para o mal, no futuro do esporte. O vídeo mostra imagens raras e vários conflitos ideológicos entre governantes e skatistas.

Outro ponto positivo da película é referente aos depoimentos, não só dos principais skatistas brazucas, como Bob Burnquist, Sandro Dias, Lincoln Ueda, Sérgio Negão e Cristiano Mateus, como também relatos dos principais nomes internacionais como Tony Hawk e Christian Hosoi.

Assim como o documentário “Botinada, a origem do punk no Brasil", "Vida Sobre Rodas" também é um relato importante do underground nacional, feito com pessoas que viveram e fizeram a história do esporte. Mas ele não é indicado somente para os skatistas, mas para todas as pessoas que se interessam por esportes radicais, história e lições de vida.

Segue trailer sobre o filme:


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Os 'brutos' também amam


O título refere-se ao estilo de Jara (Horacio Camandulle), personagem principal do filme uruguaio "Gigante", de 2009, que recebeu vários prêmios em mostras de cinema pelo mundo afora. Jara é um segurança de supermercado que trabalha no período noturno no setor de monitoramento por câmeras. Ele é o tipo de cara que está completamente fora dos padrões de beleza ditados pela grande mídia. Este é outro segredo para este filme que não fica preso aos padrões estéticos ditados pelo cinema estadunidense.
Jara é grande, obeso, ouve rock "pesado" e está sempre com camisetas de bandas como Biohazard e Motorhead. Ele é o cara que ouve música o tempo todo. Quando não curti um som, joga vídeo game com o sobrinho ou tira um cochilo no sofá.
Um dos grandes trunfos deste filme é que ele mostra pessoas simples, com jeito simples de viver. Jara é um guarda e através de seu trabalho apaixona-se, de maneira platônica, por uma faxineira que ele vive a observar pelas câmeras espalhadas pelo supermercado. Assim como muitos homens, o fortão tem dificuldades em conversar com a garota e na maior parte da película fica apenas a observar a amada. Mesmo no momento em que está de folga, Jara não deixa a garota sumir de suas vistas. Ele a persegue pelas ruas de Montevideo, em lan houses, lojas, praia e outros locais.
O filme tem locações modestas que encaixam perfeitamente com seus personagens. Mesmo com pouco diálogo, as expressões dos artistas prendem a atenção do telespectador. Sobre a trilha sonora, o amante de música pesada irá curtir, pois em vários momentos há citações de bandas e rola um som de fundo.
Para encerrar, o filme surpreende pelas questões humanas que atravessam fronteiras, os problemas sentimentais. Esta película é uma grata surpresa do cinema uruguaio, que produz poucos filmes, mas quando produz, busca estórias em dramas pessoais e demonstram isso sem o peso melancólico de outros cinemas por aí. Vale a pena você dar uma conferida.




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cavalaria armada de peso e ódio


A banda paulistana Infecção Raivosa lançará em breve seu novo álbum intitulado “Sem fraqueza, sem piedade”. Duas músicas deste novo trabalho foram liberadas na internet. E o que se ouve nessas duas canções são ótimos aperitivos do que será esse novo disco.

O som da banda continua com uma pegada incrível entre hardcore e metal. Em algumas partes,  a banda lembra os melhores momentos do Pantera. Na faixa "olhe para você", a introdução tem uma guitarra "nervosa" prestes a arrebentar os tímpanos do ouvinte. Além dos riffs cavalgados, ficou muito bom o trabalho de bateria, em que o batera André Barone faz um equiílibrio muito bacana entre pedal simples e double. E como sempre nas letras da Infecção, o ódio, sentimento tão presente nos humanos, mas que alguns insistem em esconder, vem a tona nas letras, como sempre, muito críticas.



A segunda faixa liberada é "reze por nós" que destila uma crtíica muito consciente sobre o futuro da hunanidade e dos políticos corruptos espalhados pelo mundo afora, principalmente em nosso país. E os instrumentos, baixo, guitarra, bateria e vocal, casam perfeitamente neste música que mostra toda a angústia, raiva e ódio que as pessoas sentem em seu âmago, com riffs que querem ser expurgados com extrema urgência. Se o novo trabalho seguir esta linha, o novo álbum do Infecção tem tudo para ser um dos grandes discos de 2012.


Para saber mais sobre a banda, o leitor pode conferir a entrevista que o baterista André Barone concedeu em 2010, ao zine/blog Canibal Vegetariano. Para ler acesse: http://canibalvegetariano77.blogspot.com.br/2010/03/infeccao-raivosa-peso-e-furia-sem.html

domingo, 26 de agosto de 2012

Estreia em dose dupla


 O duo canadense/ucraniano, Ummagama, formado em 2003, fez uma estreia musical nada convencional. Em um momento em que muitas bandas têm dificuldades em lançar um registro, a banda é formada pelo casal Alexander Kretov (composição, instrumentos, arranjo, gravação, vocais) e  Shauna McLarnon (vocal, composição, letras), lançou dois discos ao mesmo tempo.
Um deles leva apenas o nome do duo e neste álbum, o ouvinte tem que esquecer  o óbvio. O duo canadense/ucraniano faz um som daqueles que é impossível você ouvir e rotulá-lo. Do indie rock a uma mistura de outros estilos que não tem como explicar, o ouvinte precisa ter a mente aberta para novas sonoridades, você tem que simplesmente ouvir e sentir a música.
Para onde o som pode te levar? Para qualquer lugar, sem definição de tempo e estilo. Do som mais simples ao complexo, passando por sons eletrônicos e violões, do inusitado ao flerte com o pop, folk e punk, devido a liberdade de criação.
Em uma época em que a maior parte das bandas investe em visual e clichês musicais, a Ummagma prefere seguir seu sentido e compor a música conforme ela pede, sem necessidade de ficar preocupada em agradar alguém, pois a música tem que ser composta de maneira natural e não em cálculos matemáticos, como discursos politicos.
Ouvir o registro da Ummagma é uma viagem, mas uma viagem que nos faz acreditar que um mundo mais livre e democrático é possível e que ainda existem pessoas procupadas em criar boas canções.

Antigravity/ Assim como o disco que leva o nome da banda, o álbum Antigravity tem vários estilos musicais reunidos de forma simples e com forte apelo emocional.Os arranjos são de primeira e a mistura de instrumentos acústicos com sons de sintetizadores, o som mais primal com o que de melhor a tecnologia pode proporcionar, dá uma característica muito pessoal ao disco.
Mas a msitura não tira o tom intimista do álbum e nem a capacidade que a dupla tem em, além da mistura, fazer novas experiências sonoras. Um dos destaques deste disco é a faixa 3, intitulada "Back to You", que lembra alguma coisa de Sonic Youth, principalmente com a versão que os estadunidenses fizeram para Superstar, do duo The Carpenters.
Em um período que o medo de ousar parece tomar conta de muitos músicos, a dupla passa longe e seus lançamentos tem muito poder para alcançar público em todo mundo, pois as canções são atemporais. Se você gosta de sons mais tranquilos e ousados, não perca tempo e corra atrás destes lançamentos. 


Além do vídeo, o leitor pode ter mais informações sobre a banda através dos links:

http://ummagma.bandcamp.com/
http://www.facebook.com/ummagma
http://www.youtube.com/ummagma
https://twitter.com/ummagma

Ummagma: Double album debut




The Canadian/Ukrainian duo Ummagma, formed in 2003, has effectively pulled off what can be truly considered an unconventional debut musical. At a time when many bands are facing difficulties when it comes to releasing a record, this band is formed by a couple – Alexander Kretov (who handles composition, instrumentation, arrangement, recording and vocals) and Shauna McLarnon (whose sphere is vocals, composition, lyrics) – who have, together as Ummagma, released two debut albums at the same time.

One of these LPs is the self-titled “Ummagma” and this album, the listener will find himself moving beyond what is plainly recognizable. The particular soundscapes created by this Canadian/ Ukrainian duo makes it virtually impossible to stick a single label or category on it. With music ranging from indie rock to a wide mixture of other styles that cannot be explained in words, the listener should ideally keep an open mind to the new sounds presented here; you only need to listen and feel the music.

Just where does this sound take you? It can be practically anywhere without limiting its road in terms of time or style. This band manages to make their music sound simple within what is actually complex by tastefully using electronic sounds and acoustic guitars and engaging in an extraordinary flirtation with pop, folk and punk genres, which is made possible by clearly exercising their creative freedom.

At a time when most bands tend to invest themselves in visual and musical clichés, the Ummagma duo prefers to pursue its real meaning by composing music that is well received, without getting worked up about it or worried about pleasing anyone, namely because their music apparently has to be composed in a natural way and not according to mathematical calculations, or even surrounding political dialogue.

While listening to Ummagma’s debut albums does take the listener on a journey, this happens to be one journey that makes us believe that it is possible to achieve a more free and democratic world and that there are still people out there who continue to be engaged in making great music.

The album “Antigravity, just as the self-titled album “Ummagma”, bears a certain style that distinguishes this band. Antigravity blends various musical styles together with a simply form and evoking strong emotions. The arrangements represent, in the first place, a mixture of blended acoustic instruments with synthesized sounds, sounding more primal with some of the best that technology can deliver, giving this album a very personalized aspect.

However, the mixture doesn’t at all diminish the intimate tone of this album, nor does the fact that they issued two albums; it’s fair to say that it is this mixture itself that now offers us some new sound experiences. One of the highlights of this album is track 3, titled "Back to You" – a song somewhat reminiscent of Sonic Youth, especially when it comes to the version that these American icons’ rendition of the Carpenters’ song “Superstar”.

In a period where fear seems to be the main instinctive concern for many musicians, this duo seems to stay far from such territory and these releases certainly have sufficient power to reach audiences around the world, because these songs are timeless. If you like sounds that are somewhat subtle yet bold, you really shouldn’t lose any time – just go ahead and get yourself a copy of these two debut releases.


Below you can find the link for you to check out one of the band’s video clips:




In addition to video, the reader can get more information about the band through the links:




quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mais que um show de rock, um intercâmbio cultural




Canibal Vegetariano
 Quem esteve no Bar do Celso, em Itatiba, no último dia 11, pode conferir mais do que simples shows de bandas de rock e sim um intercâmbio cultural entre músicos e público de várias regiões do Estado de São Paulo, pois três bandas estavam escaladas para se apresentarem, Espasmos do Braço Mecânico (São Bernardo do Campo), Gatilho (Itatiba) e Bad Cookies (Guarujá).
                A galera do rock esteve presente desde o início da tarde. O movimento aumentou com o passar do tempo e pouco depois das 17h a Espasmos do Braço Mecânico, que divulga seu segundo disco, "Negative Vibrations", deu seus primeiros acordes. Entre canções do primeiro registro e do disco atual, com carisma e muito rock influenciado por bandas dos anos 70 e 90, do século passado, a galera do ABC fez a galera agitar e até pogar em determinadas músicas. Em sua segunda passagem pela cidade, a Espasmos fez um grande show e deixou portas abertas para voltar em uma próxima oportunidade.
Canibal Vegetariano
                Com o público aquecido, a banda itatibense Gatilho entrou para mandar seu hardcore. Com várias músicas conhecidas de sua primeira demo, boa parte do público cantou junto com a banda e agitou ao máximo, embalado por riffs marcantes e bateria precisa. Mesmo em um sábado de inverno, a temperatura estava alta e a galera querendo mais rock e com a certeza de que havia visto a melhor apresentação do quarteto.



Canibal Vegetariano
                Depois de duas apresentações, foi a vez da Bad Cookies, banda que veio direto do Guarujá. Com uma mistura de punk rock e rock alternativo, os caras apresentaram várias canções de seus discos já lançados. E o pique das apresentações anteriores se manteve e todos que acompanharam a maratona rock'n'roll agitaram ao som original da galera do litoral. Com o público ganho, a banda fez a apresentação mais longa e o sucesso se reverteu em vendas de seu merchandising.


Canibal Vegetariano
                Ao final dos shows, a galera saiu saciada após várias horas de muito rock independente. O público presente mostrou que Itatiba tem potencial para que mais bandas, de todos os estilos e locais, possam se apresentar na cidade. O que precisa para que isso vire realidade são mais espaços, como o Celso, que apostem em bandas que compõem seu próprio material.   

sábado, 11 de agosto de 2012

Novidade nostálgica


A Espasmos do Braço Mecânico é uma banda formada há três anos em São Bernardo do Campo. Desde o início, seus integrantes optaram por compor suas próprias canções para expor o ponto de vista de cada músico sobre o cotidiano. Em uma mistura com letras críticas e instrumentos em fúria, eles lançaram dois álbuns e segundo o vocalista e baixista da banda, Alexandre Fukuda, este é o trabalho que mostra a verdadeira face da Espasmos. Para saber mais sobre o trabalho dos caras, demos uma passada geral na história deste power que faz um rock'n'roll totalmente novo, mas com certa nostalgia. 

Canibal Vegetariano: Por que Espasmos do Braço Mecânico? De onde vem o nome?
Fukuda: O nome é uma crítica ao trabalho repetitivo, mecânico, que todos temos que fazer todos os dias de nossas vidas para sustentar os padrões que vivemos.

CV: Desde quando vocês estão juntos? Houve alguma mudança na formação? Quem são os integrantes atuais e qual seus respectivos instrumentos?
F: O EBM existe desde 2009, sempre com os mesmos bêbados na formação. Rodrigo Previato na batera, Rafael Ramos na guita e Alexandre Fukuda no baixo. A gente se conhece há muito tempo, antes de ter banda, da época da escola. Isso ajuda, porque não tem frescura, se tem alguém insatisfeito com alguma coisa, o assunto já se resolve na hora.

CV: Quais são as influências da banda?
F: Curtimos muitas bandas, não rola uma influência específica direta. Mas tem muito do Rock setentista e dos anos noventa.

CV: Por que vocês optaram por cantar em português?
F: Português porque estamos no Brasil. É difícil escrever algo em português sem soar esquisito ou cafona, mas tentamos mesmo assim. Escrevemos sobre o que nos oprime, reclamamos para caralho. Parecemos um bando de velhos ranzinzas (risos).

CV: Como foi o processo de composição do novo disco de vocês, "Negative Vibrations"? Por que o título é em inglês?
F: O Negative Vibrations começou a ser criado logo depois que lançamos a demo. Já tinhamos algumas músicas e fomos criando outras nos ensaios. Sempre fazemos os arranjos assim, sacamos um riff lá na hora e sai tudo meio como uma jam, no improviso. Isso vai sendo lapidado até conseguirmos um corpo. Depois encaixamos as letras e fazemos as melhorias que achamos necessário. Quando vimos, tinhamos material suficiente pra gravar um disco cheio. Ficamos ensaiando as mesmas 11 músicas quase 6 meses, até não aguentar mais e entramos em estúdio pra gravar, já afiados.
Gravamos com um amigo nosso de Mogi das Cruzes/SP. O André Marques, gente finíssima, profissional, dedicado. Ele é do tipo que gosta muito do que faz e sabe tirar um som do equipo que tem.
O nome do disco “Negative Vibrations” veio do conjunto da obra. Analisamos as faixas e percebemos que as nossas letras tinham um teor negativista recorrente e resolvemos fazer uma ironia com o lance do Reggae “Positive Vibrations”. Na verdade é uma piada com a gente mesmo.

CV: O que mudou do primeiro disco, Volume 1, para este novo trabalho?
F: Mudou bastante, a demo Vol.1 gravamos quando a banda tinha 5 meses de existência. Tudo bem rápido e sem pensar muito, fizemos as músicas e gravamos. Já o Negative Vibrations, teve toda uma preocupação com timbres, tempos e arranjos. Curtimos muito mais o resultado do Negative Vibrations, achamos que nos representa muito melhor. É mais fiel a como soamos de verdade.

CV: Como está sendo feita a divulgação e a aceitação do novo álbum?
F: Lançamos o disco em Agosto de 2011 e tivemos muitas respostas positivas. Agora depois de quase um ano lançamos o primeiro clipe, escolhemos a música “social” pra estrear. Mas fazemos tudo no esquema “faça você mesmo” como podemos e quando podemos. Ninguém tem grana para ficar bancando a gente. Até com o disco, fizemos a arte, imprimimos a capa, cortamos, embalamos e assim por diante.

CV: As pessoas quando ouvem a banda, sentem uma certa nostalgia dos anos 90. Como vocês lidam com isso?
F: Gostamos muito dos anos 90. Era uma época em que as bandas estavam resgatando o lance do Rock sem viadagem, bem quando o pop tava dominando. E acho que estamos precisando de um pouco disso. Hoje em dia é muito glamour e pouco Rock.

CV: Vocês são de São Bernardo do Campo. Como é a cena atual? Existem vários pontos para shows de bandas independentes? E nas cidades próximas?
F: Em São Bernardo e no Grande ABC existem algumas bandas bem bacanas, mas muito pouco espaço.

CV: Muitas bandas atuais, unem-se a coletivos. Vocês também fazem parte de algum coletivo? Qual a importância desses grupos?
F: Atualmente somos colaboradores na CenaAndreense, que é um grupo de bandas independentes em Santo André. Os coletivos são importantes, mas acontece que o público está ficando cada vez mais segregado, separado em pequenos grupos e perdendo força. Os eventos dos coletivos acontecem nos mesmos dias, dividindo as pessoas. O ideal seria uma união maior, mas sabemos como isso funciona na prática.

CV: E quais os planos da banda para este final de ano?
F: Pretendemos lançar mais alguns vídeos até o fim do ano e já estamos compondo músicas novas, pra quem sabe ano que vem gravar mais um registro aí.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários finais.
F: Agradecemos o espaço e o apoio. Valeu mesmo.


sábado, 28 de julho de 2012

'Parabéns pra você' que já adquiriu o novo disco do Merda


Canibal Vegetariano
"Índio cocalero", novo álbum do Conjunto de Música Rock Merda, acabou de sair do "forno" e nós do Canibal Vegetariano aproveitamos a deixa e conversamos com Fábio Mozine, guitarrista e vocalista da banda, que além de falar sobre o mais recente trabalho, comentou sobre a turnê que os capixabas realizam em agosto nos Estados Unidos da América.

Canibal Vegetariano: Cara, porque "índio cocalero"?
Fábio Mozine: Bicho, para você ver como as coisas surgem aqui, foi uma bobeira.  Eu e minha mina vimos no Uruguai ou na Argentina, um boliviano, ou um latino muito doido, que riu pra gente, tipo um "indião cocalero". Aí ela ficou me chamando disso e eu falei que isso era nome de disco.  Baseado nessa doidera, começamos a inventar toda essa onda do disco.

CV: Nos créditos do CD aparece Alex Vieira como baterista. O que houve com Paulista e Nego Léo?
FM: Paulista: era e sempre foi nosso batera,  apesar de não gostar de tocar bateria, ele sempre reclamou. Teve uma tour da Europa, (do acidente) que ele não pode ir e colocamos Nego Léo para fazer essa tour, mas depois disso não queriamos tirar o Nego Léo, sacou? Ai ficou uma doidera, tipo, tem disco que sou eu na guitarra, Paulista no baixo e Nego Léo na bateria, por exemplo, ou outros shows que fizemos comigo na guitarra, Paulista na outra guita, Japa no baixo e Nego Léo na batera.
 Aí fomos fazer uma "gira" no nordeste e dessa vez Nego Léo não pode ir, nem o Paulista que trabalha no banco. Então botamos o jovem para tocar e rolou a mesma parada velho.  Maluco sangue, prestativo, queria ficar tocando, tava na disposição, aí fizemos esse disco com ele, mas se você reparar na ficha ténica, etc, Paulista e Nego Léo participaram ativamente do disco tocando, mixando, cantando, etc. Virou um circo essa porra.

CV: Em dezembro do ano passado você disse que o disco seria lançado em fevereiro. Qual o motivo do atraso? Teremos "índio cocalero" em vinil?
FM: Motivo: Laja Records. Empresa podre, toda doida, fazendo mil coisas ao mesmo tempo, vai dando tudo errado em relação a prazos, isso já é normal na Laja ser errado.  O vinil sai agora em agosto, esse não tem erro não, pois está sendo feito na gringa (risos).

Canibal Vegetariano

CV: Como é o trabalho de composição da banda? Em que ou quem vocês se inspiram para escrever as letras? No CD há músicas com ritmos inusitados. Como isso ocorre? É pensado antes ou na hora de gravar sai?
FM: Japonês veio de São Paulo para Vilha Velha e em casa fizemos juntos, numa madrugada regada a 2 garrafas de whisky, mais de 14 músicas, isso é sério.  Aqueles "hardcorezinhos" mais vagabundos.  Nós faziamos as bases, gravando no iphone, no "gravadorzinho", celular, balbuciava as letras, depois escrevia por cima, etc. Outras vieram em momentos de inspiração, sei lá (risos). Pera ai, eu não acredito que escrevi isso, momentos de insipiração.  Outras foram em parceria com o Fe Paschoal, um jovem amigo nosso aqui do Espírito Santo.  Aywaska is not lsd eu tinha o nome, a ideia central da música na cabeça. Liguei para ele e falei: "bicho ,me faz uma música falando isso, letra em português. Título é esse em inglês, bagulho, mato, forró, selva, índio"... e ele me mandou aquela pérola e por aí vai.

"Virou um circo essa porra" - Fábio Mozine, sobre o trabalho incansável na Laja Records


CV: Como surgiu o convite para os shows nos Estados Unidos? Quantas datas vocês farão por lá? 
FM: Faremos algumas datas, acho que 6. Isso surgiu de um amigo chamado Peter Azen, ele é carioca e mora nos EUA há algum tempo, esta envolvido de cabeça na cena hardcore e arrumou tudo isso para nós. E tudo isso se juntou com nosso LP saíndo na gringa, o EP "Ganguinha do Merda" saiu por lá também, ele nos descolou um tour manager que também tem um selo e vai lançar uma fita k7 nossa, ou seja, isto.

CV: Na volta para o Brasil vocês farão alguma turnê local para divulgar o novo trabalho?
FM: Não, vamos fazer shows isolados, para isso basta nos convidar. Já temos um show no Espírito Santo em agosto e em 20 de outubro no Hangar 110, em São Paulo e 21 de outubro em São José dos Campos.


CV: Deixo espaço para suas considerações finais. Valeu pela entrevista,
FM: Muito obrigado por mais uma entrevista, valeu bicho.

 'Índio cocalero' é rock sem ser levado a sério

Dizem que tudo que é levado a sério demais fica chato e perde a graça. E o Conjunto de Música Rock Merda sabe muito bem disso e faz um trabalho sério, sem demonstrar seriedade e que soa totalmente rock, pois o estilo dos capixabas é escrachar e nem ligar para o que os outros pensam. E é com essa mentalidade, que o som fica cada vez mais com cara de novidade.
No novo álbum, além do hardcore que é comum no trabalho deles, o power trio deu uma passeada por vários estilos musicais, alguns mais inusitados e lançaram um disco com muita qualidade e maturidade. A parte da gravação ficou com ótima qualidade, assim como o trabalho gráfico, idealizado pelo novo batera dos caras e editor da revista Prego, Alex  Vieira. Dois outros integrantes, Nego Léo e Paulista, assim como disse Moz na entrevista, participaram ativamente de todo trabalho de produção da nova "bolacha".
Mas é na parte musical que o "bicho pega". O novo disco começa com um petardo, a música que dá nome ao novo trabalho "ìndio cocalero", hardcore tradicional, com muita pegada, extremamente rápido e furioso. A sequência segue com músicas em inglês, japonês e em algumas vezes um idioma incompreensível. Nas letras, há como é hábito, letras nonsense e muitas delas expõe um lado crítico, pois em muitas faixas o tema "índio" é abordado e há crítica social. Mas, uma das letras mais legais é da faixa 9 do CD, "Parabéns pra você" que parabeniza pessoas que cometeram ou cometem muitas "cagadas".
Se você ainda não adquiriu seu disco prateado que tem 25 músicas executadas em pouco mais de 26 minutos, corra e garanta, pois em agosto eles prometem que o novo trabalho será lançado em vinil e a concorrência pelo novo registro será grande.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia do rock é todo dia

Canibal Vegetariano
Clemente, um dos pioneiros do punk brasileiro, completa 30 anos à frente dos Inocentes
Sou uma pessoa assumidamente contra todas as datas "especiais", Natal, Ano Novo, Carnaval, Dia do Rock, Dia das Mães, entre outras. Acredito que essas datas sejam algo totalmente voltadas para o consumo e onde o ser humano demonstra em larga escala sua falsidade.
                Comemorar o "Dia do Rock" é algo totalmente patético do meu ponto de vista. Para quem gosta deste estilo musical, que para mim é mais um estilo de vida, ele transcende a música. Rock é aquilo que você ouve, discute. É aquilo que você busca diariamente, as novidades, pois ao longo dos anos, o rock mostrou-se um grande iconoclasta. A tradição do rock, é não ter tradição, o rock é um paradoxo.

 Canibal Vegetariano
Daniel ETE é músico, agitador cultural e também dono de loja de discos


O rock representa algo agressivo e contra a mesmice que impera atualmente na sociedade na qual sobrevivemos. O rock nasceu em um período conturbado da história dos Estados Unidos, no início dos anos 50 do século passado, e desde então, nos momentos em que quase estagnou, alguns moleques chegavam e davam um chute em sua bunda e o estilo era reinventado.
                Dos anos 50 até o início da segunda década do século 21, onde vivemos, o rock continua vivo. Continua porque existem pessoas que não deixam o estilo se acomodar, ficar naquilo que todos gostavam. O rock passa por mutações sensacionais e busca no passado, um direcionamento para ter uma possibilidade de futuro e se manter atualizado, contestador e divertido, pois rock'n'roll é diversão, não é algo para ser levado a sério, quando levam a música a sério, tudo fica muito chato e vazio.

 Canibal Vegetariano
As mulheres montam suas bandas e frequentam cada vez mais os shows de rock
               


Por isso, hoje, amanhã e depois, sempre que houver uma banda em alguma garagem, estúdio, compondo material próprio, será dia do rock. Onde houver uma loja de discos, com muito material interessante, será dia do rock. Enquanto as pessoas estiverem contestando os padrões sociais, financeiros e políticos, será dia do rock. Todo dia é dia de rock. Ouça disco, hoje, amanhã e sempre, de preferência, no volume máximo!!!

terça-feira, 10 de julho de 2012

FESTIVAL DE ARTE SERRINHA CHEGA À 11ª EDIÇÃO


Divulgação 
Com o tema “Muitos Irmãos”, tradicional evento de arte e cultura ocorre
entre 07 e 29 de julho, na região serrana de Bragança Paulista; Além do festival,
curador Fábio Delduque inicia implantação do Parque de Instalações da Serrinha

Uma verdadeira imersão criativa em meio a um exuberante cenário natural. Em síntese, essa poderia ser a definição para o Festival de Arte Serrinha, tradicional evento de arte e cultura, que nesse ano chega à sua 11ª edição.  Com curadoria de um de seus idealizadores, Fábio Delduque, o festival reúne entre 7 e 29 de julho, uma programação com importantes nomes de diversos segmentos culturais, na região da Serrinha, aos pés da serra da Mantiqueira, nos arredores da cidade de Bragança Paulista (90 km de São Paulo).

Tendo “Muitos Irmãos” como tema norteador das atividades, o festival discute e incorpora as questões contemporâneas mais prementes celebrando a diversidade e o intercâmbio entre as artes, com a realização de oficinas, palestras, residências artísticas, shows e um ciclo de cinema nacional. “A ideia é promover o contato dos participantes com a arte, procurando fazer desse contato uma experiência transformadora tanto individual como coletiva”, afirma Delduque.

Oficinas
Para tanto, o evento vai contar com as presenças de importantes nomes como Bené Fonteles, BijaRi, Edith Derdyk e Dudi Maia Rosa (artes visuais); Badi Assad, Marcos Suzano e Estrela Ruiz Leminski (música); Alice Ruiz (letras de música), Gal Oppido (fotografia), Dudu Bertholini e Ricardo de Castro (moda e performance) e Chef Carlão de Oliveira (gastronomia).

Haverá ainda uma série de debates, chamados “Encontros e Conversas Circulares”, com mediação de Fábio Delbuque, com a seguinte programação: Arte Contemporânea Africana, Fernando Alvim e Daniel Rangel (18/07); Arte nas Ruas, com Eduardo Srur, Gustavo Godoy (BijaRi), Jaime Prades e Choque Cultural (20/07); Arte e Educação, com Agnaldo Farias, Mario Ramiro e Sérgio Romagnolo (26/07) e a exibição de “Daquele Instante em Diante”, documentário sobre Itamar Assumpção, dirigido por Rogério Velloso, que será comentado por Anelis Assumpção e Patrícia Palumbo (27/07).

Divulgação
 Música
Um dos destaques da programação do festival são os shows, que acontecem aos finais de semana, a partir das 23h, no Galpão Busca Vida. Nesta edição, foram convidados o grupo Tigre Dente de Sabre (07/06), Marcia Castro (14/06), André Abujamra (21/06), Anelis Assumpção (27/06) e para encerrar o festival o grupo Cidadão Instigado. Os ingressos custam entre R$10,00 e R$20,00.

Cinema
Com curadoria especial do cineasta Beto Brant, a programação do Cine Rancho dentro do Festival da Serrinha exibe quatro produções nacionais, com uma abordagem em comum: viagens. O ciclo começa com “O Mundo em Duas Voltas”, de David Schurmann (06 e 07/07); e prossegue com “Além da Estrada”, de Charly Braun (13 e 14/07); “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, de Beto Brant e Renato Ciasca (20 e 21/07) e Bollywood Dream”, de Beatriz Seigner (27 e 28/07).

Projeto Social
Por fim a Festival prevê ainda um projeto social que vai mobiliar crianças e jovens, que vivem em Água Comprida, bairro periférico de Bragança Paulista. A atividade será coordenada pelo Coletivo Choque Cultural e demais artistas de arte urbana envolvidos. O grupo irá fazer vários murais pelo bairro, tralhando a arte e a educação como elementos de transformação social.

Parque de Instalações
Nessa edição, além da realização do Festival, Fábio Delduque está tralhando para começar a tirar do papel um projeto pioneiro: transformar a Fazenda Serrinha num Parque de Instalações ao céu aberto. “O projeto já foi aprovado em Lei Rouanet e estamos em fase de captação. Contamos com as parcerias das secretarias de Estado da Cultura e Educação, além do Departamento de Arte da Unesp, para o núcleo educativo do parque”, explica Delduque.

A ideia é juntar às instalações permanentes “Laboratório da paisagem”, de Luiz Hermano, “Grande espiral”, de Bené Fonteles, “Nau”, de Eduardo Srur, “(I)mobiliário”, de Gustavo Godoy, “Fértil”, de Fernando Limberger, e “Mula sem cabeça”, do coletivo Bijari, que foram criadas ao longo dos 10 anos de Festival, com trabalhos inéditos. Os artistas convidados, que já começam a idealizar suas obras no local são Ana Paula Oliveira, Carlos Fajardo, Dudi Maia Rosa, Edith Derdyk, Floriana Breyer, José Spaniol, Laura Vinci e Rochelle Costi.

O Parque de Instalações da Serrinha será o único espaço expositivo e ambiente arte-educativo da região dedicado à arte contemporânea, e colocará à disposição da sociedade um  local de reflexão sobre as interferências humanas nos ambientes naturais.

11 º FESTIVAL DE ARTE SERRINHA - PROGRAMAÇÃO

SHOWS NO GALPÃO BUSCA VIDA
Dia 07 de julho, às 23h - Festa de abertura do Festival |Tigre Dente de Sabre
Dia 14 de julho, às 23h | Márcia Castro
Dia 21 de julho, às 23h | André Abujamra
Dia 27 de julho, às 23h (na Fazenda Serrinha) | Anelis Assumpção
Dia 28 de julho, às 23h | Cidadão Instigado

Divulgação
 SERVIÇO
Local: Galpão Busca Vida
Endereço: Estrada da Serrinha, km 3
Classificação Etária: 18 anos
Capacidade: 600 lugares
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (estudantes)

CINEMA
Na área de Cinema, o 11º Festival de Arte Serrinha exibe no Cine Rancho uma mostra reunindo quatro produções nacionais, com curadoria de Beto Brant.

Dias 06 e 07 de julho
O Mundo em Duas Voltas -  Direção  David Schurmann (Brasil, 2007, cor, 92 minutos)

Dias 13 e 14 de julho 
Além da Estrada -  Direção Charly Braun (Brasil/Uruguai, 2010, cor, 86 minutos)

Dias 20 e 21 de julho
Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios - Direção Beto Brant e Renato Ciasca (Brasil, 2011, cor, 100 minutos)

Dias 27 e 28 de julho
Bollywood Dream - Direção Beatriz Seigner (Brasil/Índia, 2010, cor, 83 minutos)

OFICINAS E PALESTRAS
Artes Plásticas
Dias 07 e 08 de julho (sábado e domingo)
Bené Fonteles - Ritual de paisagem
20 vagas – R$ 100,00

Dias 16 a 21 de julho (segunda a sábado)
Edith Derdyk - Caminhada como prática poética
15 vagas – R$ 300,00

Dias 23 a 28 de julho (segunda a sábado)
Dudi Maia Rosa - Pintura aberta (prática e discussões)
15 vagas – R$ 300,00

Música
Dias 07 e 08 de julho (sábado e domingo)
Badi Assad – Música da Badi
20 vagas – R$ 100,00

Dias 12 a 14 de julho (quinta a sábado)
Marcos Suzano
A percussão na música atual
30 vagas – R$ 100,00

Dias 18 a 21 de julho (quarta a sábado)
Alice Ruiz - A letra na canção
15 vagas – R$ 100,00

Dias 18 a 21 de julho (quarta a sábado)
Estrela Ruiz Leminski - A melodia na canção
15 vagas – R$ 100,00

Cinema
Dias 9 a 14 de julho (segunda a sábado)
Beto Brant - Cinedança
40 vagas – R$ 300,00

Fotografia
Dias 16 a 21 de julho (segunda a sábado)
Gal Oppido - Luz marginal procura corpo vago
25 vagas – R$ 300,00

Gastronomia
Dias 17 a 20 de julho (terça a sexta)
Chef Carlão de Oliveira
Qui da noi – A história da cozinha italiana (Emiglia Romagna)
12 vagas – R$ 250,00

Artes visuais
Dias 23 a 28 de julho (segunda a sábado)
BijaRi - Fundamentos da projeção mapeada
20 vagas – R$ 300,00

Dias 26 a 28 de julho  (quinta a sábado)
Dudu Bertholini e Ricardo de Castro - Realce de universos pessoais (moda e performance)
20 vagas – R$ 200,00

Festival infantil (crianças de 6 a 12 anos)
Arte Educadoras Ana Letícia Penedo e Tatiane Gutierrez
9 a 29 de julho (exceto domingos)
15 vagas – R$ 20,00 / dia ou R$100,00 / semana

Instalações Artísticas
O 11º Festival de Arte Serrinha terá ainda diversas instalações artísticas assinadas por nomes como Bené Fonteles, Bijari, Eduardo Srur, Fabio Delduque, Fernando Limberger, Gustavo Godoy, Luiz Hermano e Rodrigo Bueno.

DEBATES – ECONTROS CIRCULARES
Durante o festival, a programação inclui ainda diversos encontros e conversas circulares:
18 de julho - Arte Contemporânea Africana– Fernando Alvim e Daniel Rangel
20 de julho – Arte nas Ruas – Eduardo Srur, Gustavo Godoy (BijaRi), Jaime Prades e Choque Cultural
26 de julho – Arte e Educação - Agnaldo Farias, Mario Ramiro e Sérgio Romagnolo
27 de julho – “Daquele Instante em Diante” documentário sobre Itamar Assumpção dirigido por Rogério Velloso comentado por Anelis Assumpção e Patrícia Palumbo

PROJETO SOCIAL
Crianças e jovens dos bairros Água Comprida e Morro Grande poderão ainda participar de oficinas gratuitas. Com Coletivo Choque Cultural.
Crianças (6 a 12 anos) – dias 10, 12, 17, 19, 24 e 27 de julho.
Jovens (13 a 20 anos) – dias 11, 13, 18, 20, 25 e 27 de julho.

Exposição
30 de agosto a 04 de setembro no Paço das Artes / São Paulo
Informações e inscrições – (11) 2473 5051 / 7368 7997
2ª a 6ª, 10h às 17h e sábados, 10h às 14h

11º FESTIVAL ARTE SERRINHA
De 7 a 29 de julho
Curadoria: Fábio Delduque
Oficinas, palestras, residências artísticas, shows e um ciclo de cinema nacional
Patrocínio: Sabesp e Todovino
Inscrições e informações: Informações e inscrições: (11) 2473 5051 / 7368 7997