sábado, 28 de julho de 2012

'Parabéns pra você' que já adquiriu o novo disco do Merda


Canibal Vegetariano
"Índio cocalero", novo álbum do Conjunto de Música Rock Merda, acabou de sair do "forno" e nós do Canibal Vegetariano aproveitamos a deixa e conversamos com Fábio Mozine, guitarrista e vocalista da banda, que além de falar sobre o mais recente trabalho, comentou sobre a turnê que os capixabas realizam em agosto nos Estados Unidos da América.

Canibal Vegetariano: Cara, porque "índio cocalero"?
Fábio Mozine: Bicho, para você ver como as coisas surgem aqui, foi uma bobeira.  Eu e minha mina vimos no Uruguai ou na Argentina, um boliviano, ou um latino muito doido, que riu pra gente, tipo um "indião cocalero". Aí ela ficou me chamando disso e eu falei que isso era nome de disco.  Baseado nessa doidera, começamos a inventar toda essa onda do disco.

CV: Nos créditos do CD aparece Alex Vieira como baterista. O que houve com Paulista e Nego Léo?
FM: Paulista: era e sempre foi nosso batera,  apesar de não gostar de tocar bateria, ele sempre reclamou. Teve uma tour da Europa, (do acidente) que ele não pode ir e colocamos Nego Léo para fazer essa tour, mas depois disso não queriamos tirar o Nego Léo, sacou? Ai ficou uma doidera, tipo, tem disco que sou eu na guitarra, Paulista no baixo e Nego Léo na bateria, por exemplo, ou outros shows que fizemos comigo na guitarra, Paulista na outra guita, Japa no baixo e Nego Léo na batera.
 Aí fomos fazer uma "gira" no nordeste e dessa vez Nego Léo não pode ir, nem o Paulista que trabalha no banco. Então botamos o jovem para tocar e rolou a mesma parada velho.  Maluco sangue, prestativo, queria ficar tocando, tava na disposição, aí fizemos esse disco com ele, mas se você reparar na ficha ténica, etc, Paulista e Nego Léo participaram ativamente do disco tocando, mixando, cantando, etc. Virou um circo essa porra.

CV: Em dezembro do ano passado você disse que o disco seria lançado em fevereiro. Qual o motivo do atraso? Teremos "índio cocalero" em vinil?
FM: Motivo: Laja Records. Empresa podre, toda doida, fazendo mil coisas ao mesmo tempo, vai dando tudo errado em relação a prazos, isso já é normal na Laja ser errado.  O vinil sai agora em agosto, esse não tem erro não, pois está sendo feito na gringa (risos).

Canibal Vegetariano

CV: Como é o trabalho de composição da banda? Em que ou quem vocês se inspiram para escrever as letras? No CD há músicas com ritmos inusitados. Como isso ocorre? É pensado antes ou na hora de gravar sai?
FM: Japonês veio de São Paulo para Vilha Velha e em casa fizemos juntos, numa madrugada regada a 2 garrafas de whisky, mais de 14 músicas, isso é sério.  Aqueles "hardcorezinhos" mais vagabundos.  Nós faziamos as bases, gravando no iphone, no "gravadorzinho", celular, balbuciava as letras, depois escrevia por cima, etc. Outras vieram em momentos de inspiração, sei lá (risos). Pera ai, eu não acredito que escrevi isso, momentos de insipiração.  Outras foram em parceria com o Fe Paschoal, um jovem amigo nosso aqui do Espírito Santo.  Aywaska is not lsd eu tinha o nome, a ideia central da música na cabeça. Liguei para ele e falei: "bicho ,me faz uma música falando isso, letra em português. Título é esse em inglês, bagulho, mato, forró, selva, índio"... e ele me mandou aquela pérola e por aí vai.

"Virou um circo essa porra" - Fábio Mozine, sobre o trabalho incansável na Laja Records


CV: Como surgiu o convite para os shows nos Estados Unidos? Quantas datas vocês farão por lá? 
FM: Faremos algumas datas, acho que 6. Isso surgiu de um amigo chamado Peter Azen, ele é carioca e mora nos EUA há algum tempo, esta envolvido de cabeça na cena hardcore e arrumou tudo isso para nós. E tudo isso se juntou com nosso LP saíndo na gringa, o EP "Ganguinha do Merda" saiu por lá também, ele nos descolou um tour manager que também tem um selo e vai lançar uma fita k7 nossa, ou seja, isto.

CV: Na volta para o Brasil vocês farão alguma turnê local para divulgar o novo trabalho?
FM: Não, vamos fazer shows isolados, para isso basta nos convidar. Já temos um show no Espírito Santo em agosto e em 20 de outubro no Hangar 110, em São Paulo e 21 de outubro em São José dos Campos.


CV: Deixo espaço para suas considerações finais. Valeu pela entrevista,
FM: Muito obrigado por mais uma entrevista, valeu bicho.

 'Índio cocalero' é rock sem ser levado a sério

Dizem que tudo que é levado a sério demais fica chato e perde a graça. E o Conjunto de Música Rock Merda sabe muito bem disso e faz um trabalho sério, sem demonstrar seriedade e que soa totalmente rock, pois o estilo dos capixabas é escrachar e nem ligar para o que os outros pensam. E é com essa mentalidade, que o som fica cada vez mais com cara de novidade.
No novo álbum, além do hardcore que é comum no trabalho deles, o power trio deu uma passeada por vários estilos musicais, alguns mais inusitados e lançaram um disco com muita qualidade e maturidade. A parte da gravação ficou com ótima qualidade, assim como o trabalho gráfico, idealizado pelo novo batera dos caras e editor da revista Prego, Alex  Vieira. Dois outros integrantes, Nego Léo e Paulista, assim como disse Moz na entrevista, participaram ativamente de todo trabalho de produção da nova "bolacha".
Mas é na parte musical que o "bicho pega". O novo disco começa com um petardo, a música que dá nome ao novo trabalho "ìndio cocalero", hardcore tradicional, com muita pegada, extremamente rápido e furioso. A sequência segue com músicas em inglês, japonês e em algumas vezes um idioma incompreensível. Nas letras, há como é hábito, letras nonsense e muitas delas expõe um lado crítico, pois em muitas faixas o tema "índio" é abordado e há crítica social. Mas, uma das letras mais legais é da faixa 9 do CD, "Parabéns pra você" que parabeniza pessoas que cometeram ou cometem muitas "cagadas".
Se você ainda não adquiriu seu disco prateado que tem 25 músicas executadas em pouco mais de 26 minutos, corra e garanta, pois em agosto eles prometem que o novo trabalho será lançado em vinil e a concorrência pelo novo registro será grande.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia do rock é todo dia

Canibal Vegetariano
Clemente, um dos pioneiros do punk brasileiro, completa 30 anos à frente dos Inocentes
Sou uma pessoa assumidamente contra todas as datas "especiais", Natal, Ano Novo, Carnaval, Dia do Rock, Dia das Mães, entre outras. Acredito que essas datas sejam algo totalmente voltadas para o consumo e onde o ser humano demonstra em larga escala sua falsidade.
                Comemorar o "Dia do Rock" é algo totalmente patético do meu ponto de vista. Para quem gosta deste estilo musical, que para mim é mais um estilo de vida, ele transcende a música. Rock é aquilo que você ouve, discute. É aquilo que você busca diariamente, as novidades, pois ao longo dos anos, o rock mostrou-se um grande iconoclasta. A tradição do rock, é não ter tradição, o rock é um paradoxo.

 Canibal Vegetariano
Daniel ETE é músico, agitador cultural e também dono de loja de discos


O rock representa algo agressivo e contra a mesmice que impera atualmente na sociedade na qual sobrevivemos. O rock nasceu em um período conturbado da história dos Estados Unidos, no início dos anos 50 do século passado, e desde então, nos momentos em que quase estagnou, alguns moleques chegavam e davam um chute em sua bunda e o estilo era reinventado.
                Dos anos 50 até o início da segunda década do século 21, onde vivemos, o rock continua vivo. Continua porque existem pessoas que não deixam o estilo se acomodar, ficar naquilo que todos gostavam. O rock passa por mutações sensacionais e busca no passado, um direcionamento para ter uma possibilidade de futuro e se manter atualizado, contestador e divertido, pois rock'n'roll é diversão, não é algo para ser levado a sério, quando levam a música a sério, tudo fica muito chato e vazio.

 Canibal Vegetariano
As mulheres montam suas bandas e frequentam cada vez mais os shows de rock
               


Por isso, hoje, amanhã e depois, sempre que houver uma banda em alguma garagem, estúdio, compondo material próprio, será dia do rock. Onde houver uma loja de discos, com muito material interessante, será dia do rock. Enquanto as pessoas estiverem contestando os padrões sociais, financeiros e políticos, será dia do rock. Todo dia é dia de rock. Ouça disco, hoje, amanhã e sempre, de preferência, no volume máximo!!!

terça-feira, 10 de julho de 2012

FESTIVAL DE ARTE SERRINHA CHEGA À 11ª EDIÇÃO


Divulgação 
Com o tema “Muitos Irmãos”, tradicional evento de arte e cultura ocorre
entre 07 e 29 de julho, na região serrana de Bragança Paulista; Além do festival,
curador Fábio Delduque inicia implantação do Parque de Instalações da Serrinha

Uma verdadeira imersão criativa em meio a um exuberante cenário natural. Em síntese, essa poderia ser a definição para o Festival de Arte Serrinha, tradicional evento de arte e cultura, que nesse ano chega à sua 11ª edição.  Com curadoria de um de seus idealizadores, Fábio Delduque, o festival reúne entre 7 e 29 de julho, uma programação com importantes nomes de diversos segmentos culturais, na região da Serrinha, aos pés da serra da Mantiqueira, nos arredores da cidade de Bragança Paulista (90 km de São Paulo).

Tendo “Muitos Irmãos” como tema norteador das atividades, o festival discute e incorpora as questões contemporâneas mais prementes celebrando a diversidade e o intercâmbio entre as artes, com a realização de oficinas, palestras, residências artísticas, shows e um ciclo de cinema nacional. “A ideia é promover o contato dos participantes com a arte, procurando fazer desse contato uma experiência transformadora tanto individual como coletiva”, afirma Delduque.

Oficinas
Para tanto, o evento vai contar com as presenças de importantes nomes como Bené Fonteles, BijaRi, Edith Derdyk e Dudi Maia Rosa (artes visuais); Badi Assad, Marcos Suzano e Estrela Ruiz Leminski (música); Alice Ruiz (letras de música), Gal Oppido (fotografia), Dudu Bertholini e Ricardo de Castro (moda e performance) e Chef Carlão de Oliveira (gastronomia).

Haverá ainda uma série de debates, chamados “Encontros e Conversas Circulares”, com mediação de Fábio Delbuque, com a seguinte programação: Arte Contemporânea Africana, Fernando Alvim e Daniel Rangel (18/07); Arte nas Ruas, com Eduardo Srur, Gustavo Godoy (BijaRi), Jaime Prades e Choque Cultural (20/07); Arte e Educação, com Agnaldo Farias, Mario Ramiro e Sérgio Romagnolo (26/07) e a exibição de “Daquele Instante em Diante”, documentário sobre Itamar Assumpção, dirigido por Rogério Velloso, que será comentado por Anelis Assumpção e Patrícia Palumbo (27/07).

Divulgação
 Música
Um dos destaques da programação do festival são os shows, que acontecem aos finais de semana, a partir das 23h, no Galpão Busca Vida. Nesta edição, foram convidados o grupo Tigre Dente de Sabre (07/06), Marcia Castro (14/06), André Abujamra (21/06), Anelis Assumpção (27/06) e para encerrar o festival o grupo Cidadão Instigado. Os ingressos custam entre R$10,00 e R$20,00.

Cinema
Com curadoria especial do cineasta Beto Brant, a programação do Cine Rancho dentro do Festival da Serrinha exibe quatro produções nacionais, com uma abordagem em comum: viagens. O ciclo começa com “O Mundo em Duas Voltas”, de David Schurmann (06 e 07/07); e prossegue com “Além da Estrada”, de Charly Braun (13 e 14/07); “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, de Beto Brant e Renato Ciasca (20 e 21/07) e Bollywood Dream”, de Beatriz Seigner (27 e 28/07).

Projeto Social
Por fim a Festival prevê ainda um projeto social que vai mobiliar crianças e jovens, que vivem em Água Comprida, bairro periférico de Bragança Paulista. A atividade será coordenada pelo Coletivo Choque Cultural e demais artistas de arte urbana envolvidos. O grupo irá fazer vários murais pelo bairro, tralhando a arte e a educação como elementos de transformação social.

Parque de Instalações
Nessa edição, além da realização do Festival, Fábio Delduque está tralhando para começar a tirar do papel um projeto pioneiro: transformar a Fazenda Serrinha num Parque de Instalações ao céu aberto. “O projeto já foi aprovado em Lei Rouanet e estamos em fase de captação. Contamos com as parcerias das secretarias de Estado da Cultura e Educação, além do Departamento de Arte da Unesp, para o núcleo educativo do parque”, explica Delduque.

A ideia é juntar às instalações permanentes “Laboratório da paisagem”, de Luiz Hermano, “Grande espiral”, de Bené Fonteles, “Nau”, de Eduardo Srur, “(I)mobiliário”, de Gustavo Godoy, “Fértil”, de Fernando Limberger, e “Mula sem cabeça”, do coletivo Bijari, que foram criadas ao longo dos 10 anos de Festival, com trabalhos inéditos. Os artistas convidados, que já começam a idealizar suas obras no local são Ana Paula Oliveira, Carlos Fajardo, Dudi Maia Rosa, Edith Derdyk, Floriana Breyer, José Spaniol, Laura Vinci e Rochelle Costi.

O Parque de Instalações da Serrinha será o único espaço expositivo e ambiente arte-educativo da região dedicado à arte contemporânea, e colocará à disposição da sociedade um  local de reflexão sobre as interferências humanas nos ambientes naturais.

11 º FESTIVAL DE ARTE SERRINHA - PROGRAMAÇÃO

SHOWS NO GALPÃO BUSCA VIDA
Dia 07 de julho, às 23h - Festa de abertura do Festival |Tigre Dente de Sabre
Dia 14 de julho, às 23h | Márcia Castro
Dia 21 de julho, às 23h | André Abujamra
Dia 27 de julho, às 23h (na Fazenda Serrinha) | Anelis Assumpção
Dia 28 de julho, às 23h | Cidadão Instigado

Divulgação
 SERVIÇO
Local: Galpão Busca Vida
Endereço: Estrada da Serrinha, km 3
Classificação Etária: 18 anos
Capacidade: 600 lugares
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (estudantes)

CINEMA
Na área de Cinema, o 11º Festival de Arte Serrinha exibe no Cine Rancho uma mostra reunindo quatro produções nacionais, com curadoria de Beto Brant.

Dias 06 e 07 de julho
O Mundo em Duas Voltas -  Direção  David Schurmann (Brasil, 2007, cor, 92 minutos)

Dias 13 e 14 de julho 
Além da Estrada -  Direção Charly Braun (Brasil/Uruguai, 2010, cor, 86 minutos)

Dias 20 e 21 de julho
Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios - Direção Beto Brant e Renato Ciasca (Brasil, 2011, cor, 100 minutos)

Dias 27 e 28 de julho
Bollywood Dream - Direção Beatriz Seigner (Brasil/Índia, 2010, cor, 83 minutos)

OFICINAS E PALESTRAS
Artes Plásticas
Dias 07 e 08 de julho (sábado e domingo)
Bené Fonteles - Ritual de paisagem
20 vagas – R$ 100,00

Dias 16 a 21 de julho (segunda a sábado)
Edith Derdyk - Caminhada como prática poética
15 vagas – R$ 300,00

Dias 23 a 28 de julho (segunda a sábado)
Dudi Maia Rosa - Pintura aberta (prática e discussões)
15 vagas – R$ 300,00

Música
Dias 07 e 08 de julho (sábado e domingo)
Badi Assad – Música da Badi
20 vagas – R$ 100,00

Dias 12 a 14 de julho (quinta a sábado)
Marcos Suzano
A percussão na música atual
30 vagas – R$ 100,00

Dias 18 a 21 de julho (quarta a sábado)
Alice Ruiz - A letra na canção
15 vagas – R$ 100,00

Dias 18 a 21 de julho (quarta a sábado)
Estrela Ruiz Leminski - A melodia na canção
15 vagas – R$ 100,00

Cinema
Dias 9 a 14 de julho (segunda a sábado)
Beto Brant - Cinedança
40 vagas – R$ 300,00

Fotografia
Dias 16 a 21 de julho (segunda a sábado)
Gal Oppido - Luz marginal procura corpo vago
25 vagas – R$ 300,00

Gastronomia
Dias 17 a 20 de julho (terça a sexta)
Chef Carlão de Oliveira
Qui da noi – A história da cozinha italiana (Emiglia Romagna)
12 vagas – R$ 250,00

Artes visuais
Dias 23 a 28 de julho (segunda a sábado)
BijaRi - Fundamentos da projeção mapeada
20 vagas – R$ 300,00

Dias 26 a 28 de julho  (quinta a sábado)
Dudu Bertholini e Ricardo de Castro - Realce de universos pessoais (moda e performance)
20 vagas – R$ 200,00

Festival infantil (crianças de 6 a 12 anos)
Arte Educadoras Ana Letícia Penedo e Tatiane Gutierrez
9 a 29 de julho (exceto domingos)
15 vagas – R$ 20,00 / dia ou R$100,00 / semana

Instalações Artísticas
O 11º Festival de Arte Serrinha terá ainda diversas instalações artísticas assinadas por nomes como Bené Fonteles, Bijari, Eduardo Srur, Fabio Delduque, Fernando Limberger, Gustavo Godoy, Luiz Hermano e Rodrigo Bueno.

DEBATES – ECONTROS CIRCULARES
Durante o festival, a programação inclui ainda diversos encontros e conversas circulares:
18 de julho - Arte Contemporânea Africana– Fernando Alvim e Daniel Rangel
20 de julho – Arte nas Ruas – Eduardo Srur, Gustavo Godoy (BijaRi), Jaime Prades e Choque Cultural
26 de julho – Arte e Educação - Agnaldo Farias, Mario Ramiro e Sérgio Romagnolo
27 de julho – “Daquele Instante em Diante” documentário sobre Itamar Assumpção dirigido por Rogério Velloso comentado por Anelis Assumpção e Patrícia Palumbo

PROJETO SOCIAL
Crianças e jovens dos bairros Água Comprida e Morro Grande poderão ainda participar de oficinas gratuitas. Com Coletivo Choque Cultural.
Crianças (6 a 12 anos) – dias 10, 12, 17, 19, 24 e 27 de julho.
Jovens (13 a 20 anos) – dias 11, 13, 18, 20, 25 e 27 de julho.

Exposição
30 de agosto a 04 de setembro no Paço das Artes / São Paulo
Informações e inscrições – (11) 2473 5051 / 7368 7997
2ª a 6ª, 10h às 17h e sábados, 10h às 14h

11º FESTIVAL ARTE SERRINHA
De 7 a 29 de julho
Curadoria: Fábio Delduque
Oficinas, palestras, residências artísticas, shows e um ciclo de cinema nacional
Patrocínio: Sabesp e Todovino
Inscrições e informações: Informações e inscrições: (11) 2473 5051 / 7368 7997

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Slag: banda completa um ano e lança primeiro CD

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Formada em 2011 em Paulínia, a banda Slag completa um ano de vida com o lançamento de seu primeiro CD. Para saber mais sobre esse sobre o registro dos caras, conversamos com o vocalista Buti que falou sobre o cenário local e o desenvolvimento de seu trabalho. Além de Buti, a Slag tem em sua formação os músicos Marco (guitarra), Pini (baixo/backing vocal) e Guilherme (bateria).


Canibal Vegetariano: O que levou vocês a fazer um som mais agressivo? Quais são as influências da banda?
Buti: Além de sermos influenciados por bandas antecessoras nessa mesma linha (às vezes nem tanto), o que nos levou a fazer esse som é por ser algo satisfatório, verdadeiro e coerente com o que pensamos, os conteúdos das letras... é uma forma sincera de expressar nosso descontentamento com a ‘realidade’.

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CV: Onde vocês buscam inspirações para os riffs e letras?
B: Em relação aos riffs, acho que a resposta a pergunta anterior responde um pouco esta. Nossas letras são baseadas em nosso cotidiano, nas relações humanas em geral, em algumas falhas sociais, etc. Mas sem querer apontar quem é ou não, o que deve ou não ser feito, enfim, sem colocar o dedinho na cara de ninguém pois, pode parecer clichê, mas é verdade: ‘sei que nada sei’.

CV: Como o público recebe a banda por onde vocês passam? E o cd?
B: Não fizemos muitas apresentações ainda, mas por onde passamos fomos bem recebidos pelo público, alguns mais empolgados, outros só curiosos, mas todos nos recebem bem. Já o cd, apesar de recém-lançado, tem rolado uma distribuição legal, mesmo sendo ‘abandonados’ pelo selo também recém-nascido, que se propôs a ajudar, hehe.

CV: Há bastante espaço para o som da Slag em nossa região?
B: Existem alguns espaços, mas acreditamos que deveria haver mais e com mais incentivos.

CV: Vocês são de Paulínia, cidade conhecida como pólo petroquímico e cultural. Vocês pediram apoio ao poder público para lançar o cd?
B: Não, não pedimos apoio ao poder público, pois há alguns anos tivemos experiências desagradáveis com as bandas em que tocávamos, talvez por não sermos adaptáveis a realidade almejada pelo poder público (corja engravatada) de nossa cidade.

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CV: Como vocês vêem as bandas que buscam este tipo de ajuda? Vocês pretendem um dia buscar essa parceria?
B: Acreditamos que o mais importante é fazer algo, portanto, cada um busca sua melhor maneira de fazer contando ou não com o apoio do poder público. Não pretendemos buscar essa parceria, mas também não descartamos a idéia de algum dia acontecer.

CV: Quais os planos para o futuro da Slag?
B: Haverá futuro? Hahaha. Não sabemos ao certo ainda, não traçamos exatamente um plano, mas estamos trabalhando em mais músicas e pretendemos claro, como qualquer outra banda, lançar mais discos, participar dos eventos, coletâneas, entre outros projetos que surgem por aí.

CV: Deixo o espaço para os comentários finais. Valeu pelo papo.
B: Valeu! Muito obrigado pelo espaço, foi um prazer... e lembrem-se: se beber, não dirija e se for dirigir... não dirija, beba! Um abraço. 

sábado, 16 de junho de 2012

The Concept: wrong way


A banda paulistana The Concept, que este ano completa 19 anos na estrada, lançou ontem, 15 de junho, em um show em Sampa, seu novo single intitulado "Wrong Way". Depois da execução, o single foi lançado em rádio com exclusividade no programa A HORA DO CANIBAL que é transmitido todo sábado, ao vivo pela Itatikids Web Rádio, das 10h às 12h.

Devido a qualidade da banda, nós nos sentimos muito privilegiados por fazer parte deste lançamento e agora  compartilhamos com todos os leitores do blog, essa nova canção. Torcemos para que muitos ouçam, pois em um tempo em que a mediocridade impera na maior parte dos meios musicais e também na imprensa, mostramos o poder da música. Ouça no volume máximo!!!!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Até quando eles vão aguentar?


Canibal Vegetariano


No sábado 26 de maio, a pessoa que vos escreve, e mais um casal de amigos, foram até o Bar do Zé, em Campinas, para conferir mais uma apresentação de uma das bandas mais clássicas do punk nacional, Os Inocentes.
No ano anterior, a banda havia se apresentado no mesmo local, mas este ano havia algo diferente no ar. O clima de outono reinava na parte externa, enquanto no bar, um bom público fez com que a temperatura estivesse alta durante todo o tempo. Enquanto a banda não subia ao palco, o som eletrônico animava a galera, com sons dos anos 80, vários de bandas nacionais.

Canibal Vegetariano

Após meia noite, a banda assumiu seu posto e sem demora começou a desfilar seu repertório. A primeira faixa que Os Inocentes mandaram foi "Aprendi a Odiar", seguido de clássicos como "Garotos do Subúrbio", "Medo de Morrer" e "4 segundos". Depois os caras foram mandando um som melhor que o outro.
Para a surpresa deste que escreve as mal traçadas linhas, eles tocaram "Nem tudo volta".  O som chegava ao final, quando eles tocaram três hits em que a galera tomou conta dos vocais. Na sequência, eles mandaram "Miséria e Fome", "Pátria Amada", e "Pânico em SP". Clemente tentou se despedir da galera, mas não conseguiu. Aí eles fizeram duas versões de clássicos do rock. Primeiro tocaram "Ace of Spades", Motorhead e "Quanto vale a liberdade", do Cólera.

Canibal Vegetariano 
Jogo ganho, público na mão. Mas os Inocentes são como vinho, melhoram com o passar do tempo, e para encerrar a noite eles mandaram "I Fought the Law", do The Clash. Ao final, do show, tivemos a certeza, o rock rejuvenesce. Ano passado o show foi ótimo, este último conseguiu superar. Então, vamos torcer para que eles voltem em 2013.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Como a Guerra das Malvinas impulsionou o rock argentino


Rolling Stone Brasil destaca, em reportagem especial, como o período pós-guerra determinou o ponto de partida para o ressurgimento do rock no país

Na edição de maio, a Rolling Stone Brasil traz uma matéria especial sobre a influência da Guerra das Malvinas no crescimento do rock argentino em meados dos anos 80. A partir da contextualização do conflito entre Inglaterra e Argentina, a reportagem mostra como a proibição de músicas em inglês no período posterior à guerra contribuiu para a valorização do cenário nacional, principalmente o rock.
Destacando as principais bandas e músicos que tiveram letras influenciadas pela guerra, como Charly Garcia e Flema, a matéria mostra como os acordes porteños silenciaram os zumbidos das munições inglesas. Foi na derrota que a cena rock nacional encontrou o grande momento de reafirmação. Hoje, os moradores de Buenos Aires são os fãs que mais gastam dinheiro com ingressos para shows, mais até do que os próprios ingleses.
Escrita pelo jornalista argentino Edgardo Martolio, com exclusividade para a Rolling Stone Brasil, a reportagem coloca o festival musical que angariou fundos para os combatentes das Ilhas como um divisor de águas no cenário musical argentino. Citando o rock nacional como a voz de todos que permaneceram calados nos anos de ditadura, Martolio afirma que o gênero musical foi, e ainda é, um dos principais responsáveis por acender o sentimento de patriotismo “hermano”.


Sobre a Rolling Stone
Fundada em 1967 por Jann Wenner (publisher até hoje) e Ralph J. Gleason, a Rolling Stone nasceu no fervor da contracultura hippie dos anos 60. Numa época em que as revistas em circulação desprezavam a cena musical, foi o primeiro veículo a tratar o assunto seriamente. Logo se tornou conhecida por permitir a livre expressão tanto do artista quanto de seus jornalistas, fazendo história com artigos pungentes sobre sexo, drogas, comportamento e política sem rabo preso. No Brasil a publicação está sob a responsabilidade da Spring Publicações.

terça-feira, 22 de maio de 2012

'A solidão das pessoas nessas capitais '


O título refere-se a música do cantor e compositor Belchior, mas ela define o que é o filme argentino "Medianeras - Buenos Aires na era do amor virtual". Apesar de ter amor no título, o filme de Gustavo Taretto está longe de ser romance água com açúcar como muitos longas acabam sendo. Medianeras reflete a solidão das pessoas não apenas nas capitais, mas em qualquer lugar, seja Buenos Aires, São Paulo, Londres, Itatiba, sempre há solidão, pois como dizia Kurt Cobain "...completamente sozinhos, é tudo que todos nós somos..."
A película argentina retrata duas personagens complexas. O homem é um craque da computação que sofre de fobia, depressão e que para sobreviver desenvolve sites. A mulher é arquiteta, nunca atuou na área, e trabalha em uma loja como vitrinista. Em comum, as personagens sofrem por causa do amor. O amor que depois de anos de dedição não rendeu frutos, apenas decepções, separação e um "zilhão" de questionamentos.
Em seu início, o filme apresenta várias imagens de prédios de Buenos Aires e essas imagens que sempre voltam durante o passar do tempo, faz uma analogia da cidade com a vida moderna, com os cidadãos. Um começo diferente, mas que mexe com a imaginação e faz com o que o telespectador comece a se questionar sobre seus atos. A estória não mostra pessoas felizes, longe disso. Trata de pessoas que sofrem, que são frustradas, depressivas, solitárias, pessoas com muitos medos, que tomam remédios controlados. Pessoas que não conversam com ninguém, que não se encontram. Pessoas que sentem a angústia e a revolta muito vivas em suas almas.
As personagens são solitárias, vivem em apartamentos cheios de bagunça. O pouco de relacionamento ocorre através de sites de relacionamentos e que acabam como relacionamentos superficiais que não passam de uma noite e que contribuem para que elas sintam-se ainda mais solitárias.
A trilha sonora passa por músicas clássicas, trilhas básicas de fundo e uma canção folk. No ritmo corrido da vida moderna, a estória retrata o vazio, a superficialidade. Pessoas que são vizinhas, que se encontram na rua e não se cumprimentam, pois não se conhecem pessoalmente. Pessoas que conversam apenas pela internet e que veem o tempo passar por suas janelas, assim como são os personagens de Franz Kafka. A cidade de fundo, a desorganização, o caos.
Entre uma música que toca no rádio e as estações do ano que passam, o filme chega a um final surpreendente. Com bela atuação de Pilar Lopez e Javier Drolas, "Medianeras" merece ser visto mais de uma vez, pois é complexo, denso, questionador com muita complexidade em suas entrelinhas.

domingo, 20 de maio de 2012

Nevilton no Terminal de Campinas


Nesta sexta-feira, 25, os usuários que frequentam o Terminal Metropolitano de Campinas poderão conferir o show da banda Nevilton, com os vencedores da categoria Experimente do Prêmio Multishow 2011. A apresentação faz parte do programa “Arte nos Terminais” da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP.

O trio formado por Nevilton de Alencar (guitarra e voz), Tiago Lobão (baixo e voz) e Éder Chapolla (bateria), está na estrada desde 2007 com um som de diversas influências que mistura música brasileira e rock.

A banda já se apresentou em todas as regiões do Brasil e em Los Angeles (Califórnia, EUA) além participar a abertura do show do Green Day, em São Paulo, tocando para quase 30 mil pessoas. Em 2010, lançaram o EP “Pressuposto” que acumulou milhares de downloads e discos físicos espalhados pelo Brasil.  Atualmente estão lançando o seu primeiro álbum, o “De Verdade”.



Arte nos Terminais

O “Arte nos Terminais” é um programa da EMTU/SP que completará 15 anos em agosto, sempre buscando difundir a arte e a cultura, por meio de eventos nos Terminais Metropolitanos do ABC Paulista e de Campinas. As atividades, geralmente agendadas no final da tarde, no horário da volta para casa dos usuários, incluem apresentações de bandas, corais, teatro e exposições.


Serviço:

Evento: Apresentação da banda “Nevilton”
Estilo: Rock nacional
Data: 25/05/2012
Horário: das 17:30 às 18:30 horas
Local:Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira (Terminal Metropolitano de Campinas)
Endereço: Av. Lix da Cunha, 101, Bairro Bonfim - Campinas
*Gratuito

terça-feira, 8 de maio de 2012

Duas tardes com muito rock: “PONTA URBANA ROCK 2012”



Nos próximos dias 12 e 13 de maio, em Valinhos, cidade do interior paulista, rola a segunda edição do festival “Ponta Urbana Rock”. Uma das novidades para esta edição está na programação que se estende por 2 dias, com apresentação de oito bandas em cada dia, sendo 16 bandas, de diversos estilos, vindas de várias cidades diferentes, nos dois dias de festival.
Outra novidade está no local em que será realizado o festival. "PONTA URBANA ROCK 2012” acontece no Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini”, sendo de fácil acesso, tanto para quem mora em Valinhos quanto para quem vem de outras cidades. E mais, o festival terá entrada franca.
“Ponta Urbana Rock” teve sua primeira edição realizada em fevereiro de 2011, contando com a participação de importantes nomes do cenário alternativo do rock ‘n’ roll nacional. E nesta edição, novamente, importantes bandas se apresentam: Questions (São Paulo), magüeRbes (Americana), Human Trash (São Paulo), Bad Taste (Campinas), Old News (Valinhos), Os Valetes (Vinhedo), Bang Loko Sound (Valinhos), Revoltzsp (Americana), Zardoz (Valinhos), Agnus Die (Vinhedo), Fetus Humanóides (Jundiaí), Nervosa (São Paulo), Girlie Hell (Goiânia), Hellsakura (São Paulo), Infecção Raivosa (São Paulo) e Oitão (São Paulo) são as atrações confirmadas para esta edição.
Com intuito de reunir bandas de rock com trabalho autoral, de diversos estilos, num espaço de trocas e vivências entre bandas, músicos e público, dentro do contexto da cidade em que se insere, cresce o festival, possibilitando, assim, encontros e trocas entre os artistas e as pessoas vindas de várias cidades diferentes.
Sobre o local em que será realizada esta edição, o Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini” de Valinhos é tradicionalmente conhecido pela realização da “Festa do Figo”, que acontece anualmente na cidade, e este ano também recebe o festival “Ponta Urbana Rock” para a sua realização.
“PONTA URBANA ROCK 2012” tem apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, da Secretaria de Esportes e Lazer e da Prefeitura Municipal de Valinhos; também apóiam oficialmente o evento, as lojas Disorder, Street Fun e Attitude Headbanger House. A realização é da Ponta Urbana - Articulando Produções.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dave Grohl - Nada a Perder


Michael Heatley - edições Ideal - 240 páginas

                A história descrita neste livro poderia ser mais uma de tantas que ouvimos e conhecemos diariamente. Um garoto que ao entrar na adolescência se interessa por música, faz diversas experiências com drogas, apaixonasse por um instrumento e entra para uma banda para viver o sonho de tocar rock'n'roll.
                Essa poderia ser mais uma história, mas ela é a vida de um cara que ajudou a mudar a história do rock no início dos anos 90 no século passado. Atualmente ele é considerado o cara mais legal do rock. O cara que várias bandas chamam para fazer participação especial, seja para tocar bateria, guitarra, cantar. Essa é a história de Dave Grohl, que poderia ser conhecido apenas como o baterista do Nirvana, mas atualmente ele é mais lembrado como vocalista do Foo Fighters.
                Em um livro com 240 páginas, Michael Heatley traz para os holofotes a história desconhecida, ou pouco conhecida, deste grande músico chamado Dave Grohl. O início complicado, as viagens em van para cidades pequenas para tocar para meia dúzia de pessoas. A dura vida na estrada, a falta de pagamento de cachês até sua entrada no Nirvana, a mudança no meio social, a depressão pós morte de Kurt e o iníco do Foo Fighters.
                Através de uma linguagem simples e direta, o autor passa toda a história de Dave e rapidamente de seus companheiros de banda. Fala sobre os projetos paralelos, as turnês, as alegrias e os momentos de crise vividos por músicos. O livro aborda também o lado familiar do músico, o primeiro casamento, a separação, um novo casamento, filhos e outros assuntos do cotidiano.
                Para resumir, livro recomendado para todos que gostam de rock e de saber mais sobre a história deste estilo musical que vai além de própria música. Um livro simples, de um cara simples mas que participou de uma das bandas mais importantes da história e atualmente toca em uma outra banda muito importante. Leia e deixe rock rolar. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Há luz no fim da garagem


Canibal Vegetariano
Hoje é uma data especial. Um dos picos mais legais para uma banda de rock se apresentar completa 5 anos. E os parabéns por mais um aniversário vai para o amigo e agitador Phábio Cookies, dono do Stúdios Phábiño, onde todo sábado rola a punkeragem. Às vezes ele também emenda a "sonzera" aos domingos.
Há exatos cinco anos esse cara começou agitando apresentações de algumas bandas e outras bandas apareceram e a cena não apenas no Guarujá, mas em todo litoral, ganhou um espaço tão raro e importante para que as bandas que se preocupam em fazer seu material, compor suas músicas, consigam se apresentar para pessoas com fome de rock e de novidades.
Para quem pensa que o rock morreu, que não há mais novidades, basta passar um sábado na punkeragem e conferir bandas não apenas locais, mas de várias regiões do estado. Estive duas vezes no estúdio com minha banda e nas duas fomos muito bem recebidos e as pessoas que estavam presentes estavam sedentas por música, diversão e tudo o que o rock pode oferecer.

Canibal Vegetariano

Nesse dia tão importante, pois somente quem vive no underground sabe o quanto é difícil manter banda, pagar estídio, gravar e descolar um espaço para fazer um som, sabe que um pico como o do Phábiño comemorar cinco anos é algo raro e heróico, por isso, divulgo a data no blog e faço votos de que esses cinco anos ganhe um zero á frente, pois o que é foi importante ontem, é hoje e será amanhã. Phábiño, espero que você continue com esta luta e nós estamos aqui para ajudá-lo, pois essa é uma luta de todos que gostam de boa música.
Para agendar ensaios, shows e conhecer mais sobre o Stúdio Phábiño, seguem os contatos: (13) 9738-2992, 8848-2992, 3341-7826; msn PHABIOLOPES@HOTMAIL.COM. O estúdio está situado na rua Silvio Fernandes Lopes, 165, Altos, sobre o antigo Bar do Botas.