sexta-feira, 29 de junho de 2012

Slag: banda completa um ano e lança primeiro CD

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Formada em 2011 em Paulínia, a banda Slag completa um ano de vida com o lançamento de seu primeiro CD. Para saber mais sobre esse sobre o registro dos caras, conversamos com o vocalista Buti que falou sobre o cenário local e o desenvolvimento de seu trabalho. Além de Buti, a Slag tem em sua formação os músicos Marco (guitarra), Pini (baixo/backing vocal) e Guilherme (bateria).


Canibal Vegetariano: O que levou vocês a fazer um som mais agressivo? Quais são as influências da banda?
Buti: Além de sermos influenciados por bandas antecessoras nessa mesma linha (às vezes nem tanto), o que nos levou a fazer esse som é por ser algo satisfatório, verdadeiro e coerente com o que pensamos, os conteúdos das letras... é uma forma sincera de expressar nosso descontentamento com a ‘realidade’.

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CV: Onde vocês buscam inspirações para os riffs e letras?
B: Em relação aos riffs, acho que a resposta a pergunta anterior responde um pouco esta. Nossas letras são baseadas em nosso cotidiano, nas relações humanas em geral, em algumas falhas sociais, etc. Mas sem querer apontar quem é ou não, o que deve ou não ser feito, enfim, sem colocar o dedinho na cara de ninguém pois, pode parecer clichê, mas é verdade: ‘sei que nada sei’.

CV: Como o público recebe a banda por onde vocês passam? E o cd?
B: Não fizemos muitas apresentações ainda, mas por onde passamos fomos bem recebidos pelo público, alguns mais empolgados, outros só curiosos, mas todos nos recebem bem. Já o cd, apesar de recém-lançado, tem rolado uma distribuição legal, mesmo sendo ‘abandonados’ pelo selo também recém-nascido, que se propôs a ajudar, hehe.

CV: Há bastante espaço para o som da Slag em nossa região?
B: Existem alguns espaços, mas acreditamos que deveria haver mais e com mais incentivos.

CV: Vocês são de Paulínia, cidade conhecida como pólo petroquímico e cultural. Vocês pediram apoio ao poder público para lançar o cd?
B: Não, não pedimos apoio ao poder público, pois há alguns anos tivemos experiências desagradáveis com as bandas em que tocávamos, talvez por não sermos adaptáveis a realidade almejada pelo poder público (corja engravatada) de nossa cidade.

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CV: Como vocês vêem as bandas que buscam este tipo de ajuda? Vocês pretendem um dia buscar essa parceria?
B: Acreditamos que o mais importante é fazer algo, portanto, cada um busca sua melhor maneira de fazer contando ou não com o apoio do poder público. Não pretendemos buscar essa parceria, mas também não descartamos a idéia de algum dia acontecer.

CV: Quais os planos para o futuro da Slag?
B: Haverá futuro? Hahaha. Não sabemos ao certo ainda, não traçamos exatamente um plano, mas estamos trabalhando em mais músicas e pretendemos claro, como qualquer outra banda, lançar mais discos, participar dos eventos, coletâneas, entre outros projetos que surgem por aí.

CV: Deixo o espaço para os comentários finais. Valeu pelo papo.
B: Valeu! Muito obrigado pelo espaço, foi um prazer... e lembrem-se: se beber, não dirija e se for dirigir... não dirija, beba! Um abraço. 

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