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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Tem novidade d’Os Pedrero na área

Demo inédita de 20 anos está disponível em todas as
plataformas digitais
Os capixabas da banda Os Pedrero completaram 20 anos de trabalho este ano com o lançamento do álbum “Deu um treco no teco-teco”, no início de 2018. Desde então, a banda, assim como as outras de Fábio Mozine, estão em período de recesso. Mas, neste mês de outubro, a banda soltou na rede mundial de computadores a canção inédita, gravada há 20 anos, “In Love With My Beer”.

A banda capixaba foi formada em Vila Velha/ES em 1998 com intuito de ser um projeto descontraído dos integrantes do Mukeka Di Rato. Ao invés do hardcore do grupo de origem, um punk rock escrachado com influências de FYP, Ramones e The Queers e ainda alguns elementos de garage rock, bubblegum e hard rock.

O projeto deixou de ser somente hobby conforme as turnês aumentaram e a discografia cresceu. Nestas duas décadas, a banda lançou oito álbuns.

Para ouvir a inédita canção de 2 décadas, basta acessar os aplicativos de música e curtir mais essa bela canção da banda.

terça-feira, 3 de abril de 2018

A cumbia psicodélica do Paraguai


Foi no final da década de 60 do século passado, no Peru, que foram espalhadas as primeiras sementes de um som que brota hoje, após ter dado vários frutos entre os anos 60 e 70.

Feito com irreverência e produto de jovens rebeldes que contribuíram para explosão mundial do rock’n’roll com guitarras distorcidas, nasceu assim cumbia psicodélica. Cinco décadas depois e a 3,5 mil quilômetros de Lima, em Assunção, no Paraguai, a febre da cumbia psicodélica está mais viva do que nunca.

Como naqueles anos no Peru, também no Paraguai oito jovens rebeldes que estavam envolvidos em diferentes cenas musicais como o punk, reggae, hardcore, tiveram seus caminhos cruzados pelo pós-punk e se uniram em nome da mesma paixão: “La Cumbia”, a trilha sonora que acompanha as vidas na América Latina.

Foi assim que nasceu o Chuli Sound. Com experimentações, aprendizados e com aproveitamento desse processo de aprendizado, o coração e a amizade não atrapalham a perfeição musical.
Cristalizando o longo desejo de tocar e criar inspirado por Enrique Delgado em Manzanita, nos sons da selva e chichera nostálgico mas também tendo elementos indígenas da vida diária e musicalidade paraguaia com um único objetivo: dançar  e dançar, curtir e fazer.

Em menos de um ano como banda ativa, Sonido Chuli lançou em dezembro 2017 seu primeiro EP, "Distincion Tropical" em vinil 7", maneira totalmente auto-gerido, sob seus discos rótulo mburukuja, tornando-se assim o primeiro vinil Cumbia do Paraguai no século XXI.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

O som que vem do caos!

As garotas capixabas fazem um tremendo som e estão prontas
para detonar seus ouvidos, no bom sentido. Fotos: Divulgação
Quando ouvi pela primeira o som desse power trio capixaba formado por três mulheres foi um choque! Não é todo dia, infelizmente, que você sente uma banda cheia de energia, raiva ou sei lá o que, que usa a música para por tudo isso para fora. Com pouco mais de um ano, a Whatever Happened to Baby Jane, formada por Lorena Bona (guitarra), Ignez Capovilla (baixo) e Vanessa Labuto (bateria) lançou no último dia 21 o primeiro EP digital com quatro sons. Para saber mais sobre esse som muito promissor, batemos um papo com o trio.

Segundo as garotas, as principais influências do trio são “a vida e os acontecimentos que nos cercam, além das bandas de rock, punk, pós punk, e outros tantos estilos musicais. Joy Division, Ostra Brains, Dominatrix, Mukeka de Rato, Dead Fish, Mercenárias, Nirvana, Sleater kinney, Bikini Kill, Le Tigre, assim como tantas musicas que conhecemos a cada dia, que compõem a nossa vida. Abaixo você acompanha a entrevista na íntegra.

Canibal Vegetariano: Como o nome Whatever Happened to Baby Jane foi escolhido para banda e como rolou o lance de vocês a criarem?
Whatever Happened to Baby Jane : O nome da banda é inspirado no filme de 1962 ‘What Ever Happened to Baby Jane?’ de Robert Aldrich, um thriller–horror que é marcado pela força de atuação de Bette Davis e Joan Crawford. O nome da banda difere do nome original do filme de ‘O que será que aconteceu a Baby Jane?’ um entendimento de passado, de ocorrido, e passa a ser ‘O que quer que tenha acontecido a Baby Jane’, trazendo Baby Jane pra uma nova atmosfera contemporânea, desterritorializada. Imagine uma criança extraviada para a América Latina, que cresce ao som de rock no Espírito Santo, Brasil. Esta é Whtbj.

CV: A banda tem pouco mais de um ano e lança seu EP “Inferno de Vida”. Falem sobre o processo de gravação, inspiração para músicas e letras.
Whtbj: Nós escolhemos quatro músicas do nosso repertório, investimos nas que estavam mais redondas e lançamos nesta sexta-feira, 21 de julho de 2017. Gravamos no estúdio Comanche, em Vila Velha, um estúdio que respeitou a sujeira do som, e deixou a gente bem a vontade. Percebemos como é diferente de tocar ao vivo, acho que gravar fez a gente se ouvir pela primeira vez! [risos]. E gostamos muito do resultado.

CV: Vocês têm letras em português e inglês. Isso é proposital, de olho em um mercado exterior, ou é mera coincidência e surge durante a composição?
Whtbj: Isso é proposital pois percebemos o quão somos bombardeados por essa cultura ocidental que nos molda desde que nos conhecemos por gente. Temos mais influências de bandas gringas do que latinas, por exemplo. Então acaba acontecendo naturalmente.

CV: Como vocês pretendem trabalhar a divulgação desse registro? No futuro poderemos ter a música de vocês no formato físico?
Whtbj: A princípio não pensamos no álbum prensado, pois o mercado de música hoje é voltado pra mp3 e mídias online. Queremos fazer clipes e gravar mais músicas antes de um álbum físico. Mas não é impossível que isso aconteça no próximo ano.

CV: Como está a agenda de shows e quem costuma assistir as apresentações da banda? Tem muito local para rolar um som com boa qualidade?
Whtbj: Estamos fechando um show pra agosto e vamos participar de um tributo ao Bulimia até o fim do ano.  Pretendemos continuar ensaiando, que é nosso ponto forte pra produzir novas músicas.

CV: Como é ter uma banda de rock quase no final da segunda década do século 21 e em um país que vive um momento complicado?
Whtbj: Acho que a gente ter se reunido é mais uma consequência desse momento polarizado e violento, de corte nas partes mais sensíveis da sociedade, como a cultura. Fazemos tudo de maneira independente, e temos conseguido continuar ensaiando. Nosso ponto de partida é o ensaio, pois é o momento de expressão, de fazer vazar tudo o que vivemos nesses momentos de barbárie coletiva. Não podemos deixar que isso fique na gente, transformar as experiências é fundamental.

CV: Recentemente vocês se apresentaram na Laja Festival com várias bandas de grande nome no underground. Como foi essa experiência? Participar de festivais é bom e é possível aprender algo com eles?
Whtbj: Sim, esses momentos de trocas são bem interessantes. Por a Laja ser uma produtora que tem bastante contato com o movimento Underground do país, o pessoal vem bastante animado e contagia! É inspirador ver o que as bandas do Brasil andam produzindo, trocar ideias, é um momento de troca de ânimos. Precisamos disso em toda parte, não só no cenário musical.

CV: Peço que cada integrante indique uma banda que esteja ouvindo no momento.
Vanessa – Ratos de Porão, Dominatrix, Bambix, Sonic Youth
Lorena – Anticorpos, Charlotte matou um cara, 7 Yearbitch, Babes in Toyland, Belgrado
Ignez – Mercenárias, Smiths, Warpaint

Agradeço pela entrevista e deixo espaço para considerações finais e merchan.
Whtbj: Instagram: https://www.instagram.com/whateverhappenedtobabyjane/

Impressões sobre o EP ‘Inferno de Vida’

Mais um lançamento Laja Records. Saiba como ouvir.
Como escrevemos na chamada da entrevista, o som do Whatever Happened to Baby Jane deixa qualquer um embasbacado quando o ouve pela primeira vez, afinal, é muita energia concentrada, em pouco mais de seis minutos de música, isso com a soma de tempo das quatro canções.

EP muito bem gravado, todos os instrumentos estão bem audíveis e como as garotas disseram, o técnico de som respeitou a “sujeira” que elas se propõem a fazer. Com letras em português e inglês, a banda está pronta para alçar voos maiores. Das quatro ótimas canções apresentadas, sempre temos aquela que ouvimos mais, então fica a dica para “Deixa ela em paz”.

Para curtir o som do power trio, acesse: https://lajarex.bandcamp.com/album/inferno-de-vida 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Lo-Fi está em turnê pelos Estados Unidos

A banda Lo-Fi de São José dos Campos-SP está pela segunda vez em tour pelos Estados Unidos, desta vez com shows pela costa leste da América. O grupo, que além de incessantemente tocar por todo Brasil, tem diversos lançamentos gravados e agora sai em divulgação dos últimos dois lançamentos, “Long Hair Cold Drink” e o irreverente e sujo “Love Songs Vol 1”.

Com sete anos de vida, a banda tem distribuição e lançamento de seus discos pela Laja Records, comandada por Fábio Mozine, que participa intensamente das atividades da banda. 

O objetivo máximo da banda é nunca parar de compor, gravar e lançar sua obra e deixa claro que estão abertos a convites de qualquer lugar do mundo para shows. Como diz Rogério, baixista. “A banda trabalha duro e incansavelmente, pois tocar é o objetivo principal de vida dos músicos da banda”, afirma.

domingo, 26 de julho de 2015

Coloque um pouco de Merda em sua vida!

Fotos: Canibal Vegetariano
O power trio insano capixaba, conhecido carinhosamente como Conjunto de Música Rock Merda, lançou recentemente mais um Split em vinil 7 polegadas, desta vez em parceria com os cariocas d’Os Estudantes.

O vinil tem três sons do Merda do lado vermelho e do lado amarelo da força o ouvinte terá cinco petardos do quarteto carioca. Cada banda gravou em um estúdio mas isto não interfere na qualidade das gravações. Bandas com muito de tempo de estrada e com vários discos lançados conhecem o caminho das pedras.

Sobre o Merda, o trio formado por Mozine (vocais e guitarra), Japa (vocais e baixo) e Alex (vocais e bateria), apresenta três “porradas” simples e direta. A faixa de abertura chama-se “A fonte da Coca-Cola”. Nesta letra os caras ironizam a própria banda por alguém aparecer na MTV com uma camiseta e dizem que devido a este fato são mainstream e por isso o uso da fonte.

A segunda faixa “Eu vou cagar em cima de você” tem vocais alternados entre Mozine e Japa e a “tiração” de sarro continua, como sempre ocorre nos sons do trio. A terceira e derradeira música que fecha o lado Merda do disco “Quem nunca?” é um relato de uma noite em que um sujeito sai sem rumo e deixa tudo rolar. O legal desta faixa é o vocal totalmente “rasgado” de Mozine onde o ouvinte para entender o que é cantado precisa ler a capa.

ESTUDANTES

O quarteto carioca, formado por Vitão (vocais), Diogo (bateria), Manfrini (guitarra) e Dony (baixo), gravou cinco faixas e todas no melhor estilo hardcore. Letras e músicas diretas com algumas críticas em meio a algumas letras que beiram ao absurdo. A faixa de abertura é a “Menino peixe I”, que tem refrãos “grudentos” como: “mas ele vai cair, um dia vai sumir”.

A segunda faixa é a continuação de “Menino peixe”, agora com sua segunda parte onde Vitão, vocalista, nos chama para “aplaudir e zombar” o “menino peixe”. E a pancadaria, no mais que bom sentido da palavra segue nas três faixas seguintes, como Luz, onde a banda fala sobre uma possível luz no fim do túnel, que para eles nada mais é do que um trem em direção contrária. O lado amarelo dos cariocas encerra-se com “Olhos azuis” e “Alívio da dor” duas ótimas faixas que também trazem conteúdo crítico, principalmente ao ser humano. 

Além das boas músicas, o que chama atenção neste lançamento das bandas são as capas que não existem. Uma é somente um pano com os nomes e a outra é o que conhecemos como encarte, onde estão as letras e ficha técnica. Mas como Merda e Os Estudantes são geniais, o que vale mesmo é a música, sempre de altíssima qualidade. Compre seu Split e ouça no volume máximo! Se o som estiver alto, é porque você está ficando velho. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Mozine fala sobre novo disco da Mukeka di Rato

Fotos: Canibal Vegetariano
Fábio Mozine, baixista da banda capixaba Mukeka di Rato e dono da querida Laja Records, atendeu pedido do fanzine/blog Canibal Vegetariano e respondeu algumas perguntas sobre o novo trabalho de sua banda, "Hitler's dog Stalin rats". Ao final do papo você pode conferir resenha do novo álbum do quarteto.

Canibal Vegetariano: Moz, nos explique como surgiu este tema para o novo álbum de vocês. Por que “Hitler’s dog Stalin rats”?
Fábio Mozine: Desde sempre, desde 1995, o crust foi um estilo muito presente na vida dos integrantes do Mukeka di Rato, tanto que o nome da gravadora é Laja, com trema, etc.  Sempre fizemos mais músicas nessa pegada em todos os nossos discos, mas sempre com as outras influências do Mukeka presentes, algumas mais distante como tipo “uns Nirvana”, que a gente escutava. Também escutava bandas como Operation Ivy, por isso tentava fazer uns skazinhos, etc. Quando decidimos fazer um disco focando mais no grind, no crust, eu andava lendo muito sobre segunda guerra mundial, tava cheio de livros, aí emprestei alguns para o Sandro (vocalista), incluindo um que faz um breve resumo da segunda guerra e um que fala especificamente sobre a polícia secreta de Hitler e também um sobre Stalin.  Depois daí apareceu a letra do Sandro, e atualmente, nessa guerrinha nojenta de classes que temos vivido em nosso país, acho que coube com uma luva.

CV: Das 8 faixas, a maioria é em inglês. Algum motivo especial?
FM: Nenhum motivo. Não queremos vender mais lá fora, inclusive penso que gravadoras lá de fora até preferem as bandas que cantam em português, não vamos fazer tour lá fora, porque não temos tempo nem tanta disposição... ou seja, foi apenas por vontade própria mesmo, para testar, tentar, ver como ia soar, etc. 

CV: Como rolou o processo de gravação desse disco? Em comparação com os outros ele é mais “rápido” e “pesado”.
FM: Esse lance do rápido e do pesado não foi definido no processo de gravaçãoo e sim no processo de criação e concepção do disco.  Na gravação apenas colocamos em prática nossa ideia, que foi extremamente bem captada e aceita pelos irmãos Fernando e Daniel Ganjaman.  Tivemos que abrir mão de alguns avanços tecnológicos, alguns conceitos de gravação, de timbragem, usamos alguns microfones que não são usados, tudo isso pra chegar exatamente aonde a gente queria, inclusive, utilizando som de linha numa guitarra, e por aí vai...

CV: A versão que fizeram para “Guerra desumana” do Ratos de Porão ficou muito boa. Como rolou essa escolha? E a participação de João Gordo em “Full metal jacket”?
FM: O Gordo está em constante contato conosco, mas principalmente comigo pelo fato de trabalharmos muito com o RDP (Ratos de Porão) e Laja.  Então o contato com ele para fazer a “Full metal jacket” foi bem fácil.  Em relação ao cover caiu como uma luva também. Haviam sete músicas e eu achava pouco, então buscamos um cover, sempre foi vontade gravar Ratos e essa música também seria usada para tributo ao RDP volume 2, então juntou tudo.

CV: Como está sendo o trabalho de divulgação? Haverá turnês deste novo trabalho? Viagens ao exterior?
FM: Não fazemos mais viagens ao exterior com o Mukeka di Rato, acho muito improvável que haja novamente uma tour do Mukeka fora do Brasil.  Também não fazemos mais tours no país, o que vai acontecer são shows nas capitais, principalmente aos sábados.  Já temos convite para tocar em praticamente todos os locais e em breve vamos começar a marcar as datas.


CV: Quais os próximos projetos da Mukeka di Rato?
FM: No meio desse ano vamos gravar um split 7” com a banda Tropiezo, de Porto Rico.  Esse 7”  será lançado apenas nos EUA (Estados Unidos), mas óbvio, vai ter cópias por aqui para distro.  Já temos também parte da concepção do nosso novo disco que vai se chamar “40 carnavais em uma noite” mas não tenho nem ideia do que pode sair daí, nem quando. Alguns amigos que acompanham a banda há muito tempo gostaram muito desse disco novo, afirmam ser o melhor, porém, alguns fãs do Mukeka não gostaram muito, ou não entenderam, ou não conhecem essas referências ou simplesmente não gostaram mesmo do “Hitlers”.  Bom, tenho medo do que essas pessoas vão achar do 40 carnavais...



Impressões sobre ‘Hitler’s dog Stálin rats’
Läjä Records

Um Mukeka di Rato mais rápido e agressivo, assim pode ser definido o novo disco do quarteto capixaba, denominado “Hitler’s dog Stalin Rats”. Ao todo são oito faixas em pouco mais de 14 minutos.
A faixa de abertura do disco que dá nome ao álbum é uma “porrada na orelha”, como diz Gastão Moreira, a música é uma das mais lindas já compostas pela banda. Peso, fúria e agressividade na medida certa que ao vivo deve fazer com que a galera abra enormes rodas de pogo.
E assim segue o álbum, com guitarras distorcidas e com uma “sujeira” que não é comum ouvir em gravações atuais. Os vocais de Sandro seguem a linha mais “porradaria brutal” e apresenta uma fúria jamais imaginada. As letras, a maioria está em inglês mas há músicas em português espanhol e italiano. Outros pontos positivos são a participação de João Gordo, vocalista do Ratos, na faixa “Full metal jacket” e a versão do Mukeka para “Guerra desunama”, do RDP.
Sobre a gravação e o trabalho no estúdio basta dizer que tudo está muito nítido e um instrumento não encobre o outro como pode ocorrer. Gravação de primeira qualidade. A arte da capa é algo obscuro e tem tudo a ver com a proposta musical apresentada pela banda. Se você ainda não tem esse disco, corra para loja mais próxima de sua casa ou faça o pedido direto com a Läjä Rekords pelo e-mail: lajarex@uol.com.br