A Leptospirose fez todo mundo agitar e por a cabeleira em ação. Fotos: Ivan Gomes |
Galero, três dias após curtirmos o encerramento do Raro Zine
Fest em 2016, voltamos para Bragança Paulista durante à noite de quinta-feira
(22), para acompanharmos o segundo e último dia do festival Cardápio
Underground, que nesta edição foi realizado no Pub. Devido a compromissos profissionais,
não conseguimos participar do primeiro dia, que foi muito especial, com toda
programação voltada às mulheres. No encerramento, quinta-feira, além de três
shows, assistimos o ótimo documentário “Time will burn”, sobre o rock
independente nos anos 90.
A noite foi típica de verão, muito quente! Chegamos em
Bragança e na entrada do Pub encontramos vários camaradas. Entre um papo e
outro, foi o tempo para o telão estar pronto para assistirmos o documentário
que retrata de maneira muito clara o que foram os anos 1990. Na sequência, o
artista plástico e músico, Matías Picon, com som experimental.
Deb and the Mentals. Paulistanos fizeram ótimo show |
Na sequência, Fernando Maranho subiu ao palco e mostrou seu
trabalho. Nós tivemos problemas com nosso equipamento e não conseguimos
registrar de maneira adequada a apresentação, mas a música é de ótima
qualidade. Durante o show, ele apresentou músicas de seu álbum “Hipercubo”,
entre o rock e uma sonoridade psicodélica. Foi uma apresentação sensacional!
Assim que o bragantino deixou o palco, os paulistanos da Deb
and the Mentals assumiram o controle da festa e fizeram muito bonito. Com seu
som garageiro, o quarteto não deixou a galera parada e fez todo mundo agitar. O
show foi cirúrgico, rápido e preciso. Rock puro, sem mistura nem gelo.
Fernando Maranho e banda apresentaram canções de seu mais recente trabalho, outro ótimo show da noite |
Com todos muito animados, papai Noel passou mais cedo por
Bragança e presenteou a todos com o ótimo show dos “donos da casa”,
Leptospirose. O power trio formado por Quique Brown (guitarra e vocal), Velhote
(baixo) e Serginho (bateria), não deixou pedra sobre pedra. Os caras deram
passada por toda carreira de mais de 15 anos e deixou todos ensandecidos, no
melhor sentido da palavra. Foi um ótimo show para encerrar 2016 e deixar-nos
com esperança de dias menos complicados.
Após mais uma apresentação avassaladora dos bragantinos, só
restou-nos dar aquela passada básica nas bancas de material independente, tomar
uma água, pois a madrugada estava quente e voltarmos para estrada, pois o
esqueleto em determinado horário pede arrego.