Fotos: Amanda Andrade
No sábado (4), durante a terceira edição da "Feira de Ideias, o Instituto
Entrando em Cena" entregou, mais uma vez, o "Prêmio Entrando em Cena no Mundo" aos projetos desenvolvidos por
jovens que participaram de oficinas de empreendedorismo sociocultural. Foram
sete projetos inscritos, seis apresentados ao público e três premiados, que
receberão ajuda financeira e técnica para sair do papel.
Durante quatro meses, esses jovens
participaram das oficinas do Entrando em
Cena no Mundo, projeto que tem como objetivo formar agentes multiplicadores
capazes de se tornarem protagonistas de ações culturais e/ou sociais
transformadoras. Para isso os participantes foram estimulados a identificar
seus potenciais através das próprias histórias de vida, identificar e avaliar
criticamente as insatisfações sociais e criar projetos capazes de promover
transformações nas comunidades em que vivem, além de serem instrumentalizados
para desenvolver e gerir tais projetos, buscando alternativas para uma vida
plena de cidadania cultural em uma sociedade democrática de fato.
A avaliação foi feita por uma
comissão julgadora convidada, formada por 21 pessoas, representantes das áreas
social, cultural, educacional, artes cênicas, artes plásticas, arte de rua,
literatura, produção cultural, comunicação, arte-educação, direito e meio
ambiente. O juri votou nos quesitos “redação dos projetos”, “potencial de
transformação”, “criatividade da iniciativa”, “capacidade de realização” e
“planejamento financeiro”. O público presente teve a oportunidade votar no quesito “apresentação”. No total foram 130
votos computados durante a Feira de Ideias.
Confira o resultado final da
terceira edição do Prêmio Entrando em
Cena no Mundo:
1º Lugar: "Memórias na Rede", de Nahida Almeida
Ghattas e Alberto Aleixo Maciel, propõe
a promover a interação entre dois grupos diferentes da sociedade, jovens de 12 a 18 anos e idosos moradores de
um asilo. O fruto desse encontro serão textos que serão publicados em um blog
na internet.
2º Lugar: "DiRaiZ Hip Hop", Elvis da Silva Fonseca
e Welton Aparecido Resende Souto, visa realizar oficinas
de rap e grafite para 30 adolescentes da escola estadual Marcos Guimarães, de
Bragança Paulista, utilizando o hip hop como ferramenta de inclusão
sociocultural e empoderamento do jovem.
3º Lugar: "Café no Bullyng", de Gabriel Henrique do
Nascimento, visa
discutir, em escolas de rede pública, por meio de intervenções de
conscientização, esquetes e debate com especialistas o que é de fato o bullying
e quais são suas consequências negativas para quem sofre com isso.
4º Lugar: "Projetando Passado, Revendo Futuro", de
César Augusto Ramalho de Souza, visa promover o incentivo ao
ensino superior através de uma feira, com objetivo de explanar sobre diversos
assuntos voltados ao tema e criar uma plataforma na internet onde as pessoas
possam encontrar informações sobre o assunto.
5º Lugar: "Se eu fosse você, seria você", de Ana
Carolina dos Santos Franco, visa proporcionar
às pessoas uma maneira de aceitar as diferenças, ajudando os dois lados do problema do
bullyng, quem sofre e quem pratica, por meio de vídeos gravados com vítimas.
6º Lugar: "Das Salas ao Palco", de Júlio César
Rocha Santos, tem o intuito de dar a oportunidade para jovens da
escolas de ensino médio de terem contato com as artes cênicas por meio de
oficinas e apresentações, contribuindo, assim, para a formação de público para
esse tipo de espetáculo.
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