quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Veranópolis Rock City

Prude Fabrício
A noite de 20 de dezembro marcou dois grandes momentos para Veranópolis/RS: o primeiro show da Bikini Hunters pós gravação de seu primeiro disco que será lançado em janeiro e a primeira passagem da Motor City Madness com seu punk’n’roll sujo e psicopata pela cidade.
Após vários anos de existência, a Bikini Hunters subiu ao palco da Jailhouse para mostrar os sons do seu primeiro, e ótimo, álbum e sua já conhecida competência ao vivo abrindo com Prazer e Mais Nada e Voando Alto. Na sequência um belo cover de Tush (ZZ Top) versão bublegum mongoloide seguida pela já clássica "Hey Ho Let’s
 Go"  dos Ramones.
Agora com o disco gravado, eles limaram quase todos os covers e se focaram mais nos sons próprios, adicionando um cover do Nirvana, pois é a principal influência do Leno (baixista).
Vale notar que essa formação (apenas o vocalista Pirocca está desde o início da banda) está cada vez mais coesa. Aproveitando a presença do batera original eles tocaram "Eu não quero mais estudar" e "Eu te odeio" que fazem parte de uma demo dos primórdios da banda e que hoje destoam totalmente do restante do repertório.
No geral o show foi excelente e com o decorrer das apresentações, com certeza o entrosamento aumentara e eles vão dar muito oque falar no próximo ano.

Divulgação
MOTOR

Uma breve pausa e sobe ao tradicional palco pela primeira vez a Motor City Madness. Com um disco muito bem comentado no underground nacional eles iniciaram o atropelamento com a grande "Ms Dynamite" seguida de "Broke Again" e para mim o melhor som deles na sequência "Rope A Dope". Aí foi jogo ganho e dai em diante a banda estava tocando com uma energia e empolgação que poucas vezes vi em uma banda e prontamente correspondida pelo público presente.
Com certeza eles saíram com uma grande impressão de Veranópolis. Quem conhecia  a banda ficou ainda mais fã, mas o maior mérito deles foi com quem não conhecia os conhecia, pois foi impossível ficar indiferente a tanta energia e presença de palco da banda.  O baterista Rodrigo Fernandes estava possuído pelo "Capiroto" e espancava sem dó o kit de bateria. Uma noite inesquecível e pode-se dizer que pode marcar uma retomada no público roqueiro da cidade que foi maioria na década de 90.

Por Prude Fabrício, correspondente em Veranópolis/RS

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