terça-feira, 7 de outubro de 2014

6 anos de muito rock e informação

Canibal Vegetariano
Foi em um dia de outubro de 2008, não lembramos exatamente qual, apenas que foi próximo ao quinto dia útil, que lançamos a primeira edição impressa do Fanzine Canibal Vegetariano. No primeiro número trouxemos entrevistas com Kid Vinil e com a banda Ecos Falsos, além de cobertura de shows, dicas de CDs e textos sobre a cena independente.
O dia que foi lançado era o que menos importava, o que realmente nos deixava felizes àquele momento era a possibilidade de vê-lo impresso e muitas pessoas que solicitavam recebê-lo. Rapidamente foi-se os exemplares e em seguida Vinicius França, camarada de muita labuta neste período, criou o blog.

Canibal Vegetariano
Ainda não tínhamos Facebook ou Twitter, somente o MSN e Orkut. Mas a informação pegou e o zine viajou para todo país e também alguns países. Em plena era da informação digital ainda tínhamos material impresso que cruzava fronteiras e oceanos. E desde então, entre crises econômicas, de criatividade, das dificuldades para cobrir a cena que rola, pois é preciso “cair” na estrada, o zine não deixou de circular e o blog sempre foi atualizado.
Em mais de meia década entrevistamos bandas, músicos em carreira solo, escritores, artistas plásticos entre outros profissionais que militam na independência, pessoas que fazem da arte, se não o meio de vida, a sua maneira de viver. Há seis anos o zine e o blog são ferramentas de divulgação para artistas que se propõem ao “faça você mesmo”, pois esperar alguém ou algo para ser reconhecido é impossível.

Canibal Vegetariano

Neste tempo que acompanhamos as bandas, vimos muitas aparecerem e muitas terminarem, vimos ótimas casas de shows e picos que não seriam imaginados, mas havia alguém com coragem suficiente para desbravar novo espaço para que o rock chegasse às pessoas. Nós cobrimos uma pequena parte, mas mostramos nossa maneira de fazer e apresentamos algumas bandas a nossos leitores. Tivemos momentos de muita alegria e também de muita tristeza, mas a vida é assim, cheia de seus altos e baixos. Mas o mais importante nessa história é que a música nunca parou e nem vai parar.  

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