A banda Druques deu um tempo há
cerca de três anos, mas o tempo parado não fez com que seus integrantes
deixassem a música de lado. Formada por Zé Pi (guitarra, vocal e compositor),
Marcos Leite (sintetizador, baixo e programações), Gui Calzavara (bateria e
trumpete), Menotti Del Picchia (guitarra) e André Hime (sintetizador e
programações), a banda está com disco novo na fábrica e com muita vontade de
viver. Abaixo você confere o papo que levamos com Zé Pi, sobre os novos
horizonte do grupo.
Canibal Vegetariano: Como a banda começou e quais as principais
influências?
Zé Pi: Marcos, Gui e eu começamos a tocar juntos quando adolescentes e não
paramos mais desde então. Os Druques surgiram entre 2004 e 2005 de maneira
natural, pois já tocávamos juntos, depois com a entrada do Meno e do Hime tudo
tomou mais forma e a banda ficou completa.
Sobre as
influências, elas são infinitas. E isso está mais nítido nesse novo trabalho,
pois não nos prendemos a nenhuma regra ou estética fechada, nenhum movimento,
nosso interesse por música vai além de qualquer enquadramento que se tente
fazer.
CV: Quando vocês montaram a banda, qual o motivo que levou vocês a
fazer um rock mais com cara de "século 21"?
ZP: Eu sempre gostei de canções simples, ouvi muito rock quando criança,
nomes como Little Richard's, Jerry Lee Lewis, Elvis Presley, Chuck Berry, eram
habitues em minha vitrola e junto com isso toda música brasileira de Chico
Buarque a Luiz Gonzaga. Na minha casa sempre teve muita música e o motivo que
nos leva a fazer qualquer som é um só, "o desejo".
Vídeo com o novo single da banda: Traição
CV: Vocês lançaram dois clipes que foram executados na MTV,
"Depois" e "Não Assim". Eles foram muito bem produzidos.
Houve o retorno que vocês esperavam?
ZP: O retorno é a
história e a história não se corrompe. Os dois clipes foram dirigidos por
Marcelo Mesquita, grande cineasta e parceiro da banda.
CV: Além desses clipes, a banda lançou duas demos. Como foram o
processo de gravação desses trabalhos?
ZP: Não lançamos demos,
lançamos o CD em 2006, pela RecoHead e o DVD single "Não Assim", em
2008, pela Phonobase. Em seguida a DeckDisk lançou em uma coletânea.
CV: Após esses lançamentos e os clipes, a banda deu a famosa
"sumida". O que houve nesse período? Porque optaram por essa parada?
ZP: Não optamos,
seguimos o caminho que apareceu diante de nós,
ficamos três anos trabalhando com teatro e trilha sonora, além de tocar
com outros projetos.
CV: E para este retorno, o que a Druques apresentará de novidade para
seus fãs? Vocês imaginam a reação que eles podem ter?
ZP: O disco "Nuvem Negra", que está na fábrica nesse momento,
tem 13 faixas e toda reação será e é bem vinda.
Um dos clipes mais famosos da banda: Depois
CV: Quais os planos para o futuro?
ZP: Viver.
CV: Vocês acreditam que a cena musical no interior mudou do tempo em
que vocês pararam em comparação com o presente?
ZP: Moramos em São
Paulo mas já viajamos muito com outros projetos e eu pessoalmente sinto um
público crescente, muito interessado em coisas novas e isso é o mais importante.
CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários
finais.
ZP: Valeu manos! Abraços. Zé Pi.
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