quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Druques: novo disco e muita vontade de viver


 A banda Druques deu um tempo há cerca de três anos, mas o tempo parado não fez com que seus integrantes deixassem a música de lado. Formada por Zé Pi (guitarra, vocal e compositor), Marcos Leite (sintetizador, baixo e programações), Gui Calzavara (bateria e trumpete), Menotti Del Picchia (guitarra) e André Hime (sintetizador e programações), a banda está com disco novo na fábrica e com muita vontade de viver. Abaixo você confere o papo que levamos com Zé Pi, sobre os novos horizonte do grupo.

Canibal Vegetariano: Como a banda começou e quais as principais influências?
Zé Pi: Marcos, Gui e eu começamos a tocar juntos quando adolescentes e não paramos mais desde então. Os Druques surgiram entre 2004 e 2005 de maneira natural, pois já tocávamos juntos, depois com a entrada do Meno e do Hime tudo tomou mais forma e a banda ficou completa.
Sobre as influências, elas são infinitas. E isso está mais nítido nesse novo trabalho, pois não nos prendemos a nenhuma regra ou estética fechada, nenhum movimento, nosso interesse por música vai além de qualquer enquadramento que se tente fazer.

CV: Quando vocês montaram a banda, qual o motivo que levou vocês a fazer um rock mais com cara de "século 21"?
ZP: Eu sempre gostei de canções simples, ouvi muito rock quando criança, nomes como Little Richard's, Jerry Lee Lewis, Elvis Presley, Chuck Berry, eram habitues em minha vitrola e junto com isso toda música brasileira de Chico Buarque a Luiz Gonzaga. Na minha casa sempre teve muita música e o motivo que nos leva a fazer qualquer som é um só, "o desejo".

Vídeo com o novo single da banda: Traição


CV: Vocês lançaram dois clipes que foram executados na MTV, "Depois" e "Não Assim". Eles foram muito bem produzidos. Houve o retorno que vocês esperavam?
ZP: O retorno é a história e a história não se corrompe. Os dois clipes foram dirigidos por Marcelo Mesquita, grande cineasta e parceiro da banda.

CV: Além desses clipes, a banda lançou duas demos. Como foram o processo de gravação desses trabalhos?
 ZP: Não lançamos demos, lançamos o CD em 2006, pela RecoHead e o DVD single "Não Assim", em 2008, pela Phonobase. Em seguida a DeckDisk lançou em uma coletânea.

CV: Após esses lançamentos e os clipes, a banda deu a famosa "sumida". O que houve nesse período? Porque optaram por essa parada?
 ZP: Não optamos, seguimos o caminho que apareceu diante de nós,   ficamos três anos trabalhando com teatro e trilha sonora, além de tocar com outros projetos.

CV: E para este retorno, o que a Druques apresentará de novidade para seus fãs? Vocês imaginam a reação que eles podem ter?
ZP: O disco "Nuvem Negra", que está na fábrica nesse momento, tem 13 faixas e toda reação será e é bem vinda.

Um dos clipes mais famosos da banda: Depois


CV: Quais os planos para o futuro?
ZP: Viver.

CV: Vocês acreditam que a cena musical no interior mudou do tempo em que vocês pararam em comparação com o presente?
 ZP: Moramos em São Paulo mas já viajamos muito com outros projetos e eu pessoalmente sinto um público crescente, muito interessado em coisas novas e isso é o mais importante.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários finais. 
ZP: Valeu manos! Abraços. Zé Pi.






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