quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Grande Ogro apenas no nome

Arquivo Pessoal
Banda paulistana formada há dois anos, faz som instrumental e esbanja qualidade musical no primeiro EP lançado recentemente. Para conhecer mais sobre esta banda, que promete no cenário independente, o Canibal Vegetariano falou com os caras sobre influências, espaço para música própria e outros assuntos.

Canibal Vegetariano: Por que O Grande Ogro?
O Grande Ogro: A referência vem de um disco "El gran orgro"(At the Drive-in), pois queremos fazer um som pesado e nome como a banda veio a calhar muito bem, traduzimos e deixamos em português.

CV: Como foi formada a banda e há quanto tempos estão juntos? Houve mudanças na formação?
GG: Com a saída de integrante de uma outra banda, mais necessidade que sempre tínhamos de tocar, tivemos uma outra formação inicial mas era só a ideia. Com a participação de Jackson, passamos a ser "O Grande Ogro". Temos dois anos de vida com a mesma formação.

CV: Quais são as principais influências da banda?
GG: Cada um tem suas banda preferidas ou gosta de uma e de outra banda, pode ser no rock ou não, definir isso é difícil, chegar e falar que temos uma principal influência é como limitar o pensamento, é como se limitar para criação e para vida, mas no geral em um senso comum.

CV: Por que optaram pelo som instrumental?
GG: Podemos explorar mais musicalmente sem nos preocuparmos em seguir um vocal um frontmam. Ter essa ruptura do normal, algo que sempre os seres mais comuns esperam, fazer a música se tornar mais abstrata, pesada, suja, subversiva, minimalista, com contra tempo.

CV: O som de vocês tem ‘peso’. Quais são os espaços nos quais se apresentam?
GG: Sim, sempre pensamos no peso, deixar denso, como dito na outra pergunta acima, minimalista, etc. Tocamos na rua e em uma calçada, em estação de trem, fornecido pelo estado, o espaço, casa de show ou não, praças públicas, na garagem do Jackson, etc. Onde chamarem, tocamos, desde que todos da banda concordem.
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CV: Como é o trabalho de composição?
GG: Conversas, ideias, tudo que venha a mente e possa ser traduzido em sonoridade, a junção de pensamento, ideias são expostas e trabalhadas em conjunto, nos reunimos em ensaios com a banda completa e algumas vezes fazemos só as cordas, para ter algo mais concreto na hora de ir para o estúdio ensaiar,uma base é colocada e daí vão surgindo as ideias, é isso. Ou chega com uma ideia ou frase, no caso das cordas a gente quebra e muda tudo, ou não, pode ser uma ideia única e muito boa que só acrescentamos algumas coisas, mas é bem demorado em muitas das vezes...

CV: Qual o melhor momento da banda até o momento e o pior?
GG: Melhor momento sempre depois que um show é bom.

CV: Qual show marcou a banda?
GG: Que tocamos na calçada no extremo leste de São Paulo, fizemos com uma banda amiga o Discrepante, toda banda devia adotar isso.

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CV: Discos, vocês já lançaram quantos? Quais os planos para o futuro?
GG: Disco nenhum, temos um EP só que é em CD que estamos fazendo a distribuição dele da nossa forma e com as nossas condições, pois não temos patrocinadores e nem gravadora, fazemos por nós mesmos. O futuro é estar na mesma pegada de ensaios e por em práticas as ideias, fazer nosso trabalho e deixar o som, tocar em mais lugares, comer solto…

CV: Deixo espaço para considerações finais, abraço!
GG: Vá aos nossos shows, conheçam O Grande Ogro, escutem mais músicas feitas por bandas nacionais. Saia do mundo virtual e conheça o real! E leia muito, isso vai te ajudar bastante.

http://ograndeogro.wix.com/ograndeogro
http://www.facebook.com/pages/O-Grande-Ogro/238454302886593?ref=ts&fref=ts

Um comentário:

Monstro do Lago ness disse...

Só no nome?
Acho que não reparou direito na fisionomia dos garotos.

hehehehe