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Formada em 2011 em Paulínia, a banda Slag completa um ano de vida com o lançamento de seu primeiro CD. Para saber mais sobre esse sobre o registro dos caras, conversamos com o vocalista Buti que falou sobre o cenário local e o desenvolvimento de seu trabalho. Além de Buti, a Slag tem em sua formação os músicos Marco (guitarra), Pini (baixo/backing vocal) e Guilherme (bateria).
Canibal Vegetariano: O que levou vocês
a fazer um som mais agressivo? Quais são as influências da banda?
Buti: Além de sermos influenciados por bandas
antecessoras nessa mesma linha (às vezes nem tanto), o que nos levou a fazer
esse som é por ser algo satisfatório, verdadeiro e coerente com o que pensamos,
os conteúdos das letras... é uma forma sincera de expressar nosso
descontentamento com a ‘realidade’.
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CV: Onde vocês buscam
inspirações para os riffs e letras?
B: Em relação aos riffs, acho que a resposta
a pergunta anterior responde um pouco esta. Nossas letras são baseadas em nosso
cotidiano, nas relações humanas em geral, em algumas falhas sociais, etc. Mas
sem querer apontar quem é ou não, o que deve ou não ser feito, enfim, sem
colocar o dedinho na cara de ninguém pois, pode parecer clichê, mas é verdade:
‘sei que nada sei’.
CV: Como o público
recebe a banda por onde vocês passam? E o cd?
B: Não fizemos muitas apresentações ainda,
mas por onde passamos fomos bem recebidos pelo público, alguns mais empolgados,
outros só curiosos, mas todos nos recebem bem. Já o cd, apesar de
recém-lançado, tem rolado uma distribuição legal, mesmo sendo ‘abandonados’
pelo selo também recém-nascido, que se propôs a ajudar, hehe.
CV: Há bastante espaço
para o som da Slag em nossa região?
B: Existem alguns espaços, mas acreditamos
que deveria haver mais e com mais incentivos.
CV: Vocês são de
Paulínia, cidade conhecida como pólo petroquímico e cultural. Vocês pediram apoio ao poder público para lançar o cd?
B: Não, não pedimos apoio ao poder público,
pois há alguns anos tivemos experiências desagradáveis com as bandas em que
tocávamos, talvez por não sermos adaptáveis a realidade almejada pelo poder
público (corja engravatada) de nossa cidade.
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CV: Como vocês vêem as
bandas que buscam este tipo de ajuda? Vocês pretendem um dia buscar essa
parceria?
B: Acreditamos que o mais importante é fazer
algo, portanto, cada um busca sua melhor maneira de fazer contando ou não com o
apoio do poder público. Não pretendemos buscar essa parceria, mas também não
descartamos a idéia de algum dia acontecer.
CV: Quais os planos
para o futuro da Slag?
B: Haverá futuro? Hahaha. Não sabemos ao
certo ainda, não traçamos exatamente um plano, mas estamos trabalhando em mais
músicas e pretendemos claro, como qualquer outra banda, lançar mais discos,
participar dos eventos, coletâneas, entre outros projetos que surgem por aí.
CV: Deixo o espaço
para os comentários finais. Valeu pelo papo.
B: Valeu! Muito obrigado pelo espaço, foi um
prazer... e lembrem-se: se beber, não dirija e se for dirigir... não dirija,
beba! Um abraço.