Edson Spitaletti
A banda paulistana The Concept retoma as atividades após alguns anos de inativa e prepara vários lançamentos para os próximos meses, com novos álbuns, singles, entre outros projetos. Para conhecer esses paulistanos que estão a quase 20 anos na independência, você confere o bate papo que tivemos com o baixista Vagner Sousa. Boa leitura.
Canibal Vegetariano: Por favor, apresente os músicos e seus respectivos instrumentos.
Vagner Sousa: Rob Son (guitarras e vocais), Vagner Sousa (baixo), Augusto Vitorino (bateria), Henrique Almeida (guitarras e backing).
A banda paulistana The Concept retoma as atividades após alguns anos de inativa e prepara vários lançamentos para os próximos meses, com novos álbuns, singles, entre outros projetos. Para conhecer esses paulistanos que estão a quase 20 anos na independência, você confere o bate papo que tivemos com o baixista Vagner Sousa. Boa leitura.
Canibal Vegetariano: Por favor, apresente os músicos e seus respectivos instrumentos.
Vagner Sousa: Rob Son (guitarras e vocais), Vagner Sousa (baixo), Augusto Vitorino (bateria), Henrique Almeida (guitarras e backing).
CV: Quais as influências da banda e de cada músico?
VS: As influências são muitas, porém algumas habitam nosso sub-consciente tais como Beatles, Stones, Mc5, Velvet Underground, The Stooges, The Jesus and Mary Chain, Nirvana, Teenage Fanclub, Ride, My Bloody Valentine, entre outros. Acho que esta lista serve de influência para cada um de nós, mas também posso dizer que ouvimos muitas outras bandas e artistas...
CV: A The Concept volta depois de quase dez anos inativa. O que houve para vocês ficarem tanto tempo parados?
VS: Na verdade ficamos sem tocar juntos por 5 anos, nesse longo período cada um esteve envolvido em muitos projetos e outras bandas. Eu toquei no Supersad com o Henrique e montei o NoctVillains. O Bob montou algumas bandas e projetos, excursionou como músico convidado com várias bandas de reggae pela América do Sul, e o Augusto tocou no Fino Tino. Quero dizer que não ficamos parados. Já o Concept precisava desse afastamento. Nós somos muito amigos e às vezes isso pode explodir.
CV: De quem foi a ideia de reunir novamente a banda? Qual o principal motivo do retorno?
VS: A ideia surgiu entre conversas nas baladas entre eu e o Rob Son, ficamos uns três anos sem nos falar, uma fatalidade nos uniu e novamente o caminho para a volta estava aberto e iluminado.
CV: Qual a principal diferença que vocês notaram quando começaram com a banda, há quase 20 anos, e hoje?
TC: Cara são muitos anos de "mudanças" e poucas diferenças, continua a mesma coisa, a estrutura de bares e casas noturnas é fraca, os organizadores em uma grande parte só se preocupam com djs e seus pen drivers, os djs não tocam bandas brasileiras nas pistas ( Second Come, Pin Ups, Plazma, Brincando de Deus, Cigarrets, Pelvs entre muitas outras). Nos festivais de "médio" porte você tem que ser muito amigo dos organizadores, tem que dar muitos tapinhas na costas e ainda pagar todo o transporte até outros estados e por aí vai. Claro que tem promoters profissionais que realmente se preocupam com os shows, mas ainda é muito pouco. De bom mesmo temos a internet, a maior revolução musical depois das cordas. Você grava e mostra para quem quiser ouvir em qualquer parte do planeta, pena que tem muito lixo digital, lixo que não acaba mais.
CV: O público que acompanhava a banda no começo da carreira também está voltando a acompanhá-los, ou vocês têm novos admiradores?
VS: Em seis shows percebemos que a maioria são fãs das antigas, e está rolando de alguns fãs assistirem o show pela primeira vez, acredito que estamos conquistando novos admiradores.
CV: Além da The Concept, vocês têm outras bandas? Quais os estilos?
VS: Como disse, eu e o Rob Son junto com a minha namorada/esposa estamos produzindo o 1º álbum do NoctVillains, o Henrique toca no Elevadores e o Rob também esta gravando um disco, e acredito que o estilo estará sempre ligado ao The Concept e nossas influências.
CV: Vocês estão para lançar um CD este ano, como será o disco?
VS: Olha, os discos vão ficar para o segundo semestre, temos uma coletânea indo para prensagem, com tudo que gravamos de 2000 a 2005. E um álbum de inéditas sendo gravado para lançar ainda este ano.
CV: Vocês pretendem viajar para divulgar o novo álbum? Como será feito o trabalho de divulgação?
VS: Sim, queremos tocar em todas as cidades possíveis e divulgar os trabalhos com todos os recursos possíveis também.
CV: Além deste trabalho previsto, o que mais podemos aguardar?
VS: Um álbum de inéditas, alguns singles com vídeos, mais um álbum de inéditas para 2012, mais vídeos, um documentário, um pirata ao vivo de 2003 e um show só com músicas das bandas chamadas shoegazer.
CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para os comentários finais. Abraço a todos.
VS: Agradecemos a você e ao programa A Hora do Canibal por estar sempre tocando nossas músicas e agradecer também, a todos que acreditam na boa música.
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