domingo, 23 de novembro de 2014

A 'independência' da literatura

Arquivo Pessoal
Assim como as bandas de rock, os escritores também podem trilhar o caminho da independência e com ajuda de pessoas que "respiram" literatura e porquê não dizer toda a cultura pop. Geralmente os amantes da música trilham os caminhos dos livros, cinema e moda. Para saber mais sobre uma nova maneira de fazer e consumir cultura, conversamos com o jornalista Thiago Blumenthal, que junto com os amigos João Varella e Cecilia Arbolave, abriu a banca/editora Lote 42. Para saber mais sobre o trabalho do trio, confira entrevista abaixo:

Canibal Vegetariano: Como surgiu a ideia de criar a editora Lote 42? Qual o motivo deste nome?
Thiago Blumenthal: A Lote 42 surgiu a partir de conversas sobre mercado editorial, futuro dos livros e, de como poderíamos nos inserir aí com uma proposta nova, de maneira independente e enfrentando a lógica já um pouco paralisada [e anacrônica] da produção de livros no Brasil. O nome vem, em especial, da mística do número 42: é a grande resposta para todos os segredos do universo, de acordo com o Guia dos Mochileiros das Galáxias.

CV: Como vocês escolhem as pessoas que terão obras lançadas pela editora?
TB: Uma das principais bases de trabalho da Lote 42 é a de lançar obras que tenham bom diálogo com a internet, com artistas que já estão presentes na rede, cujas obras merecem o devido tratamento no livro impresso. Hoje em dia, com a autopublicação, blogs, sites, tumblrs e afins, o artista/autor já sabe se lançar sozinho na internet. Depois é com a gente.

CV: É possível afirmar que existe perfil de consumidor da editora?
TB: Na medida em que estamos ligados em tudo o que acontece na internet e em trabalhos de qualidade ali veiculados, este é um dos pontos que mais se destacam em termos de perfil. No entanto a Lote 42 também publica obras que não saíram da internet, mas que nasceram já como formato livro. Temos um trânsito de via de mão dupla, tentando buscar esse equilíbro entre o livro impresso e a realidade virtual.

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CV: Como vocês avaliam o atual momento da literatura nacional? Tanto qualidade de obras como o mercado.
TB: Em termos de qualidade, há, como para tudo, desníveis entre obras grandiosas e outras de menos qualidade. Quase tudo se publica hoje, por diversas razões, que se explicam tanto por queda de qualidade do público-leitor como por motivos de mercado. Em 2013 o Brasil teve um boom de publicações que atingiram reconhecimento internacional, graças a um bom incentivo; em 2014 isso caiu consideravelmente. Na literatura, e na publicação da mesma, é preciso lidar com essas montanhas-russas repentinas.

CV: Comente sobre a banca que abriram recentemente na área central da cidade de São Paulo.
TB: A banca Tatuí [rua Barão de Tatuí, 275] é uma iniciativa que se propõe a reunir publicações independentes que tem pouco espaço em livrarias tradicionais. Nos últimos, nas feiras de editoras independentes em diferentes cidades brasileiras [como a Feira Plana, Tijuana, Parada Gráfica e Pão de Forma] ficou evidente como existe uma produção enorme e muito rica de novos autores, artistas e editoras. Na Tatuí, esses trabalhos encontram um espaço permanente. E também é uma forma de facilitar o acesso do público para esse tipo de publicação.

Arquivo Pessoal

CV: Em recente matéria  publicada na Folha de São Paulo, vocês afirmaram que ofereceriam música ao vivo. Isso já rola? Como é feita a escolha dos artistas?
TB: A banca Tatuí ainda é um projeto recém-concebido. Estamos já abertos e funcionando mas todas esses “extras” virão gradualmente, muito em breve. Daremos sempre updates de como isso funcionará em nossas fanpages no Facebook: facebook.com/lote42 e facebook.com/bancatatui

CV: Vocês são conhecidos por promoções inusitadas que fazem. Quais os próximos passos que pretendem dar com a editora e também com a banca?
TB: Manter o nível das publicações com mais espaço para a veiculação dos mesmos, não só em ambientes tradicionais como os das grandes livrarias. Recentemente a Lote 42 encabeçou a Feira Miolo(s) na Biblioteca Mário de Andrade, no Centro [São Paulo]. Foi um sucesso, com um encontro com grandes editoras independentes de livros, zines e afins. Foi também um marco histórico pois pela primeira vez na história a biblioteca terá em seu acervo obras independentes para retiradas dos cidadãos paulistanos.

CV: Grato pela entrevista, deixo espaço para considerações finais. 
TB: Obrigado a vocês pelo espaço! Thiago Blumenthal, João Varella e Cecilia Arbolave

domingo, 16 de novembro de 2014

Promoção 'Natal de saco cheio II: a missão!'


O programa A HORA DO CANIBAL completou seis anos em novembro e durante as comemorações desta importante data e com a proximidade do Natal, quem ganha brindes são os ouvintes e também leitores do fanzine/blog Canibal Vegetariano.
Para participar de nossas promoções, os interessados devem enviar frases toscas para o e-mail: zinecanibal@hotmail.com. Também valem vídeos, fotos, montagens e o que o ouvinte/leitor considerar absurdo, pois os mais criativos e toscos serão os vencedores. A quantidade de e-mail é conforme a capacidade do candidato em produzir besteiras.
Ao enviar o e-mail, o interessado em ganhar os brindes deve escrever nome completo, endereço e o combo pelo qual quer concorrer. Caso algum vencedor não seja de Itatiba, receberá o prêmio no conforto de seu lar, com tudo pago. Serão 4 combos aos interessados. Os vencedores serão conhecidos no programa de 29 de dezembro. Até o início do programa, às 22h30, é permitido o envio de e-mail para participação.
Pedimos que deixem de lado ofensas. Outras duas promoções foram canceladas devido ao forte teor de ofensas contra a presidente e outros vencedores das eleições. Críticas são bem aceitas, ofensas não!

Combo 1: 1 CD da banda Meivorts (hardcore de Valinhos) e 1 CD da banda Luta Civil (punk rock de São Paulo), 1 CD da banda Perturba (punk rock de Várzea Paulista) e 1 DVD da banda Lomba Raivosa (hardcore do ABC Paulista), 1 CD da banda Dirijo (punk hardcore Campinas),1 CD da banda Bad Taste (hardcore Campinas) e 1 CD da banda Regredidos do Macaco (rock psicodélico, setentista de Várzea Paulista)











Combo 3: 2 CDs da banda Rosa de Saron (Horizonte Azul ao vivo - O agora e o eterno), 1 CD da banda Teatro Mágico (demo), 1 DVD Teatro Mágico (Segundo ato) e 1 DVD da banda Lomba Raivosa (hardcore do ABC Paulista).







Combo 4: 2 CDs da banda Rosa de Saron (Horizonte Azul ao vivo - O agora e o eterno), 3 CDs da banda Teatro Mágico (Demo, Sociedade do Espetáculo e Segundo ato) e 1 DVD da banda Lomba Raivosa (hardcore do ABC Paulista).

A acidez viajante dos Regredidos do Macaco

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A banda de Várzea Paulista Regredidos do Macaco faz uma mistura de rock brasileiro dos anos 70 com pitadas de psicodelia. E desta fusão, sai um som original que chama atenção nas quatro músicas que os caras lançaram recentemente em um EP. Para saber mais falamos com o quinteto. O papo você confere abaixo.

Canibal Vegetariano: Por que Regredidos do Macaco e quem são os integrantes?
Regredidos do Macaco: O porquê do nome Regredidos do Macaco é uma alusão aos seres humanos que acham que estão evoluindo enquanto na nossa visão eles estão apenas regredindo, por isso somos todos regredidos do macaco e não o contrário. E também porque sabemos que se um daqueles chimpanzés ou macacos pregos empunharem instrumentos musicais, com toda certeza sairá um som melhor do que o nosso. Atualmente somos em cinco integrantes, Bitchô no contra-baixo e béck, Çimido na guitarra, Sidão nos teclados e guitarra, Overlost nos vocais e nosso novo baterista Jamil Pocastrancas.

CV: Como, quando e onde a banda foi formada? Vocês já mudaram de formação alguma vez, por quê?
RM: A banda começou da ideia de dois birutas [Bitchô e Belote] no eucalipal da Promeca, um bairro daqui de Várzea Paulista, enquanto faziam uso da terapia intensiva de canabismo. Logo acharam o terceiro bêbado [Çimido] e mergulharam na Caverna do Bin com a mais linda das intenções, ser a pior banda do mundo, fato alcançado por um tempo até que o Sidão entrou na banda e começou a adestrar os outros três macacos ensinando eles a usarem com destreza seus instrumentos. Não podemos dizer que ele obteve sucesso nessa empreitada, mas melhorou um pouquinho. Quando a banda começou ao certo não lembramos, mas deve ter sido por volta de 2011.
Conforme o jogo vai seguindo sempre mudamos a formação de acordo com o ponto fraco dos nossos adversário, já usamos o 4-4-2, o 5-3-2, o 1-6-9 e até a fatídica 1-7-1. Mas o fato é que durante esse tempo já tivemos algumas mudanças drásticas, a primeira foi quando o Sidão saiu da banda, fazendo com que voltássemos a ser a pior banda do mundo novamente por um tempo. Depois trocamos de baterista, saiu o Belote e entrou o Léli para dar um gás na banda. Nesse meio tempo a saudade falou mais alto e o Sidão retornou para nossos braços, continuamos um bom tempo nessa formação até decidirmos que teríamos que ter um vocalista, pois o Çimido já não estava conseguindo dar conta do recado, foi então que entrou nosso grande amigo [que infelizmente faleceu no início desse ano!] Kunhaque, ele ficou menos de um mês na banda, porém nesse meio tempo fizemos uma mini-tour em São Tomé das Letras, em Minas Gerais. Logo no começo do ano o Overlost assumiu os vocais e agora, logo depois de finalizarmos nosso EP que foi gravado com essa formação, tivemos uma baixa com o Léli saindo e dando lugar ao nosso novo baterista Jamil Pocastrancas.



CV: Vocês lançaram recentemente um EP com quatro músicas. Como foi a produção deste disco?
RM: Estávamos empenhados em fazer a coisa no velho esquema 'faça você mesmo', mas percebemos que não éramos muito bons nesse negócio de gravar e tal, então fomos fazendo uma pré-produção entre a gente, a produção foi sendo produzida, ou seja, produzimos mesmo. Enquanto produzíamos, o Chapola apareceu por indicação dos caras do Perturba e rolou, pois fica fácil uma combinação dessas: Ótimo estúdio, ótimo produtor e tudo bem regado a gorós não podia dar errado. Há quem diga que gravamos todas as ideias e depois pagamos para uma banda profissional tocar de um jeito que os ruídos virassem música, mas isso é uma tremenda inverdade, visto que quase não tínhamos dinheiro nem para pagar o trampo do Chapola.

CV: Como vocês escolheram as músicas para serem registradas?
RM: Foi no jogo da garrafa.

CV: Com o lançamento deste EP, como está a agenda da banda?
RM: A agenda da banda está cheia de datas a serem preenchidas. A princípios temos um show marcado no dia 16 de novembro de 2014 no Aldeia em Jundiaí, esse show será o lançamento do nosso EP e o lançamento do CD do Perturba, além de ser também o lançamento oficial do nosso selo, o Barata Discos, que estamos fazendo em parceria com o Gustavo do Metalnopombal Produções Espetaculares e os caras do Perturba.
Portanto, para quem quiser animar desde velório até espantar almas penadas de casas mal assombradas, estamos aí, é só entrar em contato conosco pelos canais disponibilizados no fim da entrevista.


CV: Onde vocês tem se apresentado e como avaliam a cena independente nacional?
RM: O Bitchô completou 18 anos e se apresentou a junta militar, o Overlost bateu a nave e teve que se apresentar ao décimo DP, enquanto a gente espera no bar do outro lado da rua. A banda tem a fama (magia?) de fechar bares por aí, onde a gente se apresenta, fecha. Os únicos lugares que estão sobrevivendo a essa sina são os que a gente tem se apresentado mais frequentemente, ou seja, Taverna Snookerbar em Várzea Paulista e no Aldeia em Jundiaí. E temos nos apresentado onde falam que a gente vai tocar, um desses lugares foi no Tendal da Lapa, projeto bacana do Rodrigo Romani e foi onde conhecemos O Livro Ata, uma puta banda de psicodelia total. Para levar a gente para tocar temos uma regra, chamou nós vamos.
A cena independente nacional está nota 7.75, logo atrás da Estação Primeira de Mangueira que está com nota 9.5 no quesito organização. Está tendo oportunidade para todos, desde que a banda corra atrás e faça sua parte, não adianta falar que a cena está ruim se quando a banda do amiguinho toca você não dá as caras, daí quando sua banda estiver tocando não adianta reclamar que ninguém aparece nos teus shows. Temos que nos fortalecer, na nossa parte como banda fornecendo músicas de qualidade para o público e o público ajudando no que der, comparecendo a shows, comprando merchs, compartilhando e chamando os amigos para os eventos, é um trabalho de formiguinha, mas é assim que estamos ajudando a cena se manter viva.

CV: Quais os planos da Regredidos para o final deste ano e para o início de 2015?
RM: Fumar muito, foder muito, beber muita 'vódega' barata, fazer um som de qualidade, divulgar nosso EP, encontrar o tesouro escondido do Pirata Barba Negra, conseguir mais de 5 fãs e já dissemos fumar? Estamos planejando fazer um intercâmbio com bandas de fora para podermos organizar algumas mini-turnês por aí novamente, provavelmente terá mais uma passando por São Tomé das Letras na virada do ano. Com o miojo de cogumelos, lógico.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para considerações finais.
Pocastrancas: Um beijo pro meu Pai, pra minha Mãe e um especialmente pra você.
Sidão: Considero vocês pacas!
Overlost: Valeu macaquito!
Çimido: Valeu por ter aberto seu espaço para nós e sempre que quiser estaremos por aí enchendo seus sacos!
Bitchô: Um salve para Deus por ter feito a erva!

sábado, 8 de novembro de 2014

O ‘Príncipe da Maçonaria’ será encenado no teatro Ralino Zambotto

Depois do sucesso da peça “A Noiva do Defunto”, o grupo de teatro Mensageiros da Arte criou nova história com o título “O Príncipe da Maçonaria” e apresentará aos itatibenses neste fim de semana, sábado (8) e domingo (9), no teatro Ralino Zambotto. “Esta é nossa segunda montagem de circo teatro, desta vez com o título ‘O Príncipe da Maçonaria’. Nossa peça anterior fez muito sucesso em Itatiba com mais de oito sessões lotadas”, disse Ciça Cyrino, diretora da peça.
Ela também falou sobre o título e o tempo de ensaio para a apresentação. “O nome é de tradição circense, já vinha do circo. Quanto ao tempo, nos preparamos desde janeiro. E logo após a estreia em Itatiba, queremos nos apresentar pela região e Bragança deve rolar em dezembro e outras datas devem ser agendadas para 2015”, declarou.
Ciça falou ainda sobre a expectativa para estreia. “Estamos ansiosos e esperamos que o trabalho agrade o público. Mas esta é uma comédia bem diferente da primeira. A expectativa é boa e acredito que vamos estrear com casa cheia no sábado. Penso que precisamos divulgar mais esse tipo de arte também”, afirmou.
A primeira peça do grupo foi “A Noiva do Defunto”. Assim como na montagem anterior, esta nova peça também terá participação de músicos no palco. “Teremos músicos ao vivo com participação do sanfoneiro Adolf e do João La Fúria que faz sua estreia, com seu violão, no teatro”, declarou.
A peça será encenada no teatro Ralino Zambotto. Os ingressos custam R$ 20, sendo R$ 10 para crianças até 12 anos, estudante com carteirinha e idoso. Eles podem ser adquiridos na escola Instituto Cultural IberoAmericano. Mais informações pelos telefones: 4534-2518 ou 98964-3792.

Serviço
“O Príncipe da Maçonaria”
Apresentação: hoje e amanhã, às 20h
Local: teatro Ralino Zambotto
Direção: Ciça Cyrino
Assistente de direação: Rogério Lopes Rodrigues
Produção: Ciça e Rogério
Preço: R$ 20; R$10 crianças de 12 anos, meia estudante com carteirinha e idosos também
Ponto de Venda: Instituto Cultural Iberoamericano; rua Benjamin Constant, 974 – Centro


domingo, 2 de novembro de 2014

Mao retorna ao punk rock com nova banda

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Dois anos após o “racha” da banda Garotos Podres, Mao, vocalista e compositor das principais letras, retorna ao punk rock com novo projeto “O Satânico dr. Mao e os Espiões Secretos”. Em entrevista ao zine/blog Canibal Vegetariano, o eterno “garota podre” falou sobre a separação da banda e do novo projeto que tem disco no mercado.
Para Mao, o novo projeto é decorrente da separação de sua antiga banda. “Houve o racha em 2012 mas não lançávamos nada desde 2003. Nosso último registro havia sido o Garotozil de Podrezepam. Isso demonstrava que as coisas não iam bem com a banda. Houve o lançamento de um Split com Albert Fish, mas sem nada inédito”, comentou Mao.
Sobre a separação, Mao não entrou em detalhes mas disse que ainda rola alguns processos na Justiça. “Houve ameaça e ao invés de seguir com o nome antigo, preferi entrar com pedido de registro, sou o fundador da banda. Mas para evitar mais problemas criei o dr. Mao como se fosse um projeto paralelo enquanto o processo referente ao Garotos está na Justiça”, destacou o vocalista. “Por enquanto seguiremos com este nome mas poderemos voltar a usar o anterior”.

SOM



Em relação ao novo projeto, Mao afirma que ele é praticamente a continuação dos Garotos Podres. “Faço o mesmo tipo de som com as mesmas temáticas nas letras. Nessa oportunidade não fizemos shows. Após início do projeto apenas ensaiamos as músicas novas. Com tudo bem ensaiado, fomos para o estúdio e gravamos tudo com muita calma. Não podemos ter pressa, temos que fazer tudo passo a passo”, explicou.
O primeiro álbum da banda O Satânico dr. Mao foi lançado em 1º de outubro e de acordo com o vocalista, tem sido muito bem recebido pelo público. “Lançamos na data de comemoração da Revolução Chinesa. São dez músicas inéditas e um vídeo para computador. O vídeo teve repercussão muito bacana nas redes. Sobre o CD, acredito que ficou muito bom, tem tido muita procura e isso é animador, afinal, muitos jovens não sabem o que é comprar CD, eles nasceram com tudo para baixar e mesmo assim pedem o disco”, revelou Mao.

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Os shows da banda devem ocorrer somente em dezembro. “Devemos fazer os primeiros shows onde tocaremos todas as novas músicas e vamos misturar clássicos dos Garotos. Há um ano e meio o público vem sendo esclarecido sobre o que houve com a separação da banda e a maioria entendeu que somos a continuação enquanto escorraça o outro grupo que usa o nome antigo”, finalizou o vocalista.